quinta-feira, 27 de novembro de 2008

A CRISE E O MOVIMENTO COMUNITÁRIO



A atual crise do sistema capitalista é com certeza a maior de toda a história, ela se apresentou devastadora, responsável por derrubar as bolsas mundo afora, quebrou e fundiu bancos, empresas faliram, milhões de dólares dos governos foram utilizados para ajudar o sistema financeiro, ela é responsável pelo fechamento de milhares de postos de trabalho e ter colocado 100 milhões de pessoas na pobreza este ano no mundo, e a previsão que mais 20 milhões de pessoas perderão seus empregos em 2009, ela anuncia que o mundo viverá tempos de recessão, tempos de dificuldade para os povos, essa crise é o reflexo da angustia no leito de morte do sistema capitalista em decomposição.

Cabe aos trabalhadores (as) e os movimentos sociais organizados pressionarem os governantes do mundo, que a saída da crise seja pelo campo democrático popular, saída de sentido progressista, garantindo os direitos dos trabalhadores (as), investimentos estruturantes em políticas públicas, com a desoneração na produção como forma de garantir empregos. Essa é uma forma de não permitir que os trabalhadores (as) paguem à conta da crise, que deve ser paga pelos ricos e especuladores. Precisamos fazer da luta social, um elemento de mobilização popular, preparar o país diante da recessão que se aproxima.

È importante o movimento comunitário somar esforços no sentido de dar respostas a atual crise econômica, dialogando e mobilizando com sua base social, fortalecendo e politizando-a, somando com outras entidades dos movimentos sociais. Na formação de um amplo movimento político em defesa da democracia , dos trabalhadores (as), das políticas sociais de caráter estrutural, defender os recursos do PAC, da Saúde e da Educação. O grande desafio do movimento comunitário na atualidade é enfrentar a crise e não deixar interromper o processo de desenvolvimento econômico em curso no País. Assegurando assim o futuro para as próximas gerações.

Por tanto é necessário a CONAM mobilizar e participar da Jornada de Luta pela a Reforma Urbana, via suas Federações e Associações de Moradores nos próximos dias 25 e 26 de novembro, da Campanha Nacional pela Moradia Digna, da Jornada de Lutas das Centrais em dezembro próximo, também fortalecer as articulações internacionais que estão sendo construídas como forma de enfrentar o neoliberalismo e reforçar a solidariedade entre os povos, nesse sentido a CONAM jogará um grande papel contribuindo com o debate na cúpula dos povos a ser realizada em Salvador entre os dias 13 a 15 de dezembro e no Fórum Social Mundial em Janeiro de 2009.

Viva a luta dos povos!
Viva o movimento comunitário!
Viva a CONAM!

Bartíria Lima da Costa
Presidenta
Wilson Valério da Rosa Lopes
Vice-Presidente
Wanderley Gomes da Silva
Diretor de Comunicação