sábado, 8 de novembro de 2008

Blairo admite que fica até 2010.



Resultado das eleições e retomada de programas de governo em MT devem fazer gestor estadual em continuar até final do mandato

Governador MT diz garante que vai honrar todos os compromissos feitos na campanha em 2006
Marcos Lemos Da Redação
Resultados das eleições deste ano podem levar o governador Blairo Maggi (PR) a permanecer até o último dia de seu mandato. Mas esse não é o único motivo, a crise econômica mundial e a necessidade de resgatar compromissos assumidos nas eleições de 2002 e 2006 também estão entre as prioridade do chefe do Executivo e do seu partido o PR que poderá ser beneficiado com a decisão juntamente com os partidos coligados. É o próprio governador que faz essa avaliação.
Hoje existe a consciência de todos, segundo Blairo, que os resultados eleitorais não prestigiaram a nenhuma sigla, por mais que alguns declarem ter sido vitoriosos e serem favoritos a sucessão em 2010. O PSDB e PMDB seriam os que mais desejam. Só que eles e os demais sabem que sem um consistente e amplo arco de alianças dificilmente conseguem conquistar o cargo mais cobiçado em nível de Estado.
Blairo tem repetidamente dado sinais claros que não tem uma decisão tomada quanto ao seu futuro, apesar de ter admitido a possibilidade de deixar o mandato um ano antes de sua conclusão, isto antes dos resultados das eleições. "É uma coisa que ainda terei que analisar", explica o governador.
Nesse mesmo ritmo, os presidentes do Partido da República, Moisés Sachetti e do Democratas, Oscar Ribeiro reconhecem que o momento não é propicio para se abrir discussões sob futuro eleitoral, ainda mais após os resultados dos pleitos, mas negam de que exista um "racha" ou a iminência de ambos os partidos caminharem em separado. "Cada um está lambendo suas feridas e em alguns dói mais que nos outros", acrescenta Sachetti aproveitando a carona de Oscar Ribeiro, que disse "não haver outro rumo para os dois partidos". Ele justifica as críticas do senador Jaime Campos (DEM) como pontuais e Moisés Sachetti como reflexo das eleições, mas não retirando o mérito e a importância delas.
Do outro lado da disputa está o PSDB na confortável posição de ter não apenas um, mas dois favoritos candidatos à presidência da República o que ajuda e muito na definição de uma candidatura própria que repousaria no nome do prefeito reeleito por Cuiabá Wilson Santos (PSDB), ou mesmo num eventual aliado, também o senador Jaime Campos já que a preferência nacional do PSDB é pela coligação com o DEM e até mesmo com o PMDB
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