domingo, 30 de novembro de 2008

Primeira-dama e secretária de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social fala sobre política e preocupação com destino de jovens carentes





Conhecida por seu estilo de falar sem rodeios, Terezinha Maggi mostra-se centra em relação ao marido Blairo e aborda sucessão de governo
Téo Meneses
Da Redação

Terezinha afirma que, mesmo defendendo que o governador conclua o mandato e não se afaste antes do fim do ano de 2010, não pode exigir de Blairo que ele deixe de atender às expectativas do povo. A decisão, segundo ela, cabe ao PR e seu grupo político. O mesmo ela diz sobre o diretor-geral do Dnit, Luiz Antônio Pagot, em relação a disputa pelo governo do Estado e uma nova candidatura do empresário Mauro Mendes, derrotado no segundo turno da eleição em Cuiabá.

Em entrevista concedida em seu gabinete ao Jornal A Gazeta, Terezinha ainda comenta os principais trabalhos da Secretaria e a campanha Natal das Crianças. Sobre a polêmica relação com o município de Cuiabá, alega que o Estado apenas cumpre o seu papel de fiscalizador ao apontar falhas na prestação de contas da Prefeitura para liberação do dinheiro do Bolsa Família. Também não descarta uma intervenção do governo na Capital para que as famílias que correm risco de perder o benefício não sejam mais contempladas.

Terezinha - Quando me pronunciei sobre isso, me foi questionado apenas se eu achava que o Blairo deveria concluir o mandato. Disse que sim. Como você está me perguntando agora se ele deve ser candidato ao Senado, digo que apóio a decisão que ele tomar. Se ele quiser ir, tem que ir. Se ele tiver outro candidato do PR, no entanto, eu apóio também. Temos que ver o momento e combinar com o povo. Não podemos decidir apenas entre poucas pessoas. As pesquisas também têm quer ser avaliadas.

A Gazeta - E a possibilidade dele ser candidato a vice na chapa da presidenciável Dilma Roussef, atual ministra-chefe da Casa Civil?

Terezinha - Tudo é louvável e eu concordo se for para o bem do Brasil. Eu sou companheira.

A Gazeta - Qual a sua avaliação sobre o anúncio do diretor-geral do Dnit, Luiz Antônio Pagot, que já diz estar em pré-campanha?

Terezinha - Ele é o meu candidato.

A Gazeta - O fato dele não ser muito conhecido por uma parcela da população não pode prejudicar?

Terezinha - Não concordo com essa avaliação. Ele tocou um dos maiores projetos de infra-estrutura da nossa história. Acho que ele é, sim, muito conhecido. Mato Grosso também pode lhe conhecer ainda mais, portanto, acho que isso não vai ser problema. O Mauro Mendes também iniciou a campanha com menos de 1% nas pesquisas em Cuiabá. Temos que ter uma comunicação que até o leigo possa ver, talvez através de figuras e uma linguagem bem popular.

A Gazeta - O Mauro Mendes deve continuar na vida pública?

Terezinha - Acredito que sim. Ele não pode se recusar a atender uma expectativa da população.

A Gazeta - Qual a sua avaliação sobre esses anos no comando da Setecs?

Terezinha - É lógico que sempre queremos fazer mais, mas os resultados que tivemos são muito importantes. Não consigo ver nos últimos anos os avanços que obtivemos com início, meio e fim e sendo mantidos ao longo de seis anos. Temos microcrédito a juro zero. Isso nunca ocorreu em nível estadual ou nacional. As vidas das pessoas, até aquelas que estão com nome sujo, podem mudar. Então, acredito que o trabalho é inédito e vai ficar para a história.

A Gazeta - Qual o resultado para Mato Grosso do Congresso Mundial sobre combate à exploração sexual infanto-juvenil?

Terezinha Maggi - Foi uma discussão muito importante. Não se restringiu aos estados brasileiros. Para Mato Grosso, foi importante porque, segundo a Unicef, nós temos 30 municípios com esse problema afetando muitas pessoas. Dentre essas cidades, Cuiabá é a maior. Além do mais, é fundamental esse tipo de discussão porque esse é um problema que só tem solução a partir do amparo junto à família. Temos que ter um resgate forte do seio familiar. A partir do momento em que os pais que expulsaram das casas seus filhos por causa de problema como a prostituição, nós dizemos a eles que temos que acolher de volta. É só acolhendo essas pessoas que poderemos trabalhar a capacitação delas para o mercado de trabalho e uma vida melhor.

A Gazeta - E quando a família não aceita?

Terezinha - É difícil preparar a pessoa para vida e o mercado de trabalho, até porque a prostituição, muitas vezes, rende mais dinheiro que ser uma doméstica, por exemplo. Isso a gente já encarou em projetos de capacitação. Portanto, se não houver um trabalho forte com a família para resgatar a sua criança e seu adolescente não poderemos falar em dar condições para que as pessoas tenham dignidade.

A Gazeta - Essa é uma nova perspectiva do trabalho social, ou seja, trabalhar com a família e não apenas com a pessoa que saiu de casa para se prostituir?

Terezinha - Sim. A primeira coisa que temos que fazer é chamar a família e mostrá-la o quanto é importante amar os seus filhos. Se a família percebe o problema e sabe da sua importância no resgate desses jovens, fica mais fácil oferecer o acesso das pessoas aos diversos programas que os governos federal e estadual mantêm. Com isso, poderemos capacitar a família e esses jovens e oferecer condições de acesso ao mercado de trabalho. É isso que vai dar dignidade ao ser humano. Temos hoje, por exemplo, o Projovem (que é um programa iniciado pelo governo federal para resgate de jovens que vivem em situação de vulnerabilidade social). Esse programa oportuniza às pessoas receberem bolsa de R$ 100 por um período de 18 meses. A partir dos 18 anos, depois que ele já for capacitado, ele dá espaço a outra pessoa que também precisa passar pelo mesmo processo como ele. Hoje, portanto, existem vários caminhos para se salvar essas crianças. O problema é que, se a família não quiser, o poder público não pode fazer nada.

A Gazeta - De 2003, primeiro ano do governo Blairo Maggi, houve até o presente momento a mudança nessa relação com as famílias?

Terezinha - Já trabalhamos com as famílias do Lar da Criança, onde temos resultados positivos e oferecemos condições para que as pessoas possam gerar renda a partir de artesanato e coisas que elas mesmo desenvolvem. Temos pessoas que não têm condições inicialmente nem de comprar material para fazer os chinelinhos que elas vendem agora. Então, nós damos um kit para elas darem o ponta pé e depois caminharem sozinhas. É aquela história: nós não vamos dar o peixe, mas sim ensinar a pescar. E isso a gente vem fazendo há seis anos.

A Gazeta - E como está a campanha "Natal das Crianças"?

Terezinha - Está bem. Infelizmente, hoje temos mais pessoas querendo entrar num novo cadastro e não poderemos contemplá-las. Só poderemos atender quem está no cadastramento mantido há cinco anos e que são atendidas através de parcerias com instituições que fazem o bem sem olhar a quem, como o Rotary Clube, Maçonaria, igrejas, entre outras 300 entidades.

A Gazeta - Quantas famílias solicitaram inclusão no cadastro e não poderão ser beneficiadas pelo Natal da Criança?

Terezinha - Vamos atender com cesta básica mais de 100 mil famílias. Aquelas que vieram agora e não poderão receber são 40 mil famílias, além daquelas 5 mil que deixaram de receber o Bolsa Família em Cuiabá e as pessoas que não forem atendidas nesse ano pelo Peti (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil).

A Gazeta - Por falar em Bolsa Família, Cuiabá questiona os dados do Estado sobre o número de famílias que deixaram de ser beneficiadas. O que ocorreu na verdade: as famílias aumentaram a renda per capita ou foram prejudicadas por negligência da Prefeitura?

Terezinha - O problema é que o município tem que atender a uma série de exigências, comunicar endereços dessas pessoas beneficiadas e outras coisas. Se eles dizem que informaram os endereços dessas pessoas, eu quero saber para ir lá e ver pessoalmente. Não sou eu apenas, é o governo federal que quer saber quem são essas pessoas para saber se as pessoas melhoraram de vida realmente ou não foram informadas. Que bom seria se eles tivessem melhorado de vida. Hoje, por exemplo, temos nos ministérios relação de 1,7 mil famílias que, através do cruzamento do Rais (Relação Anual de Informações Social), mostraram que eles estão empregados. O município tem até 31 de dezembro para encaminhar esses dados ao governo e dizer se elas precisam ou não continuar sendo contempladas com o Bolsa Família.

A Gazeta - Mas para receber não depende apenas de estar empregado e sim a renda familiar ser insuficiente.

Terezinha - Isso mesmo. Independente do número de pessoas na família, a renda per capita não pode ser superior a R$ 120. Se for R$ 121, está fora. É por isso que esperamos as informações. O governo federal e o Estado esperam isso para saber os motivos pelos quais essas pessoas estariam recebendo acima do mínimo exigido. Ou as pessoas melhoraram de vida ou faltou informação e as pessoas foram prejudicadas. Em dezembro de 2005, eram 19.374 famílias beneficiadas. Em 2006, o ano iniciou com uma queda de 67 famílias. Isso foi se mantendo até junho. Em agosto, aumentou um pouco para 21.307, mas depois foi caindo. No fim daquele ano, caiu o total para 20.923. No fim do ano passado, ou seja, 2007, reduziu ainda mais para 18.654. No último mês de agosto, já eram 14.912. Essa redução se deve ao fato de que faltou informação se as pessoas beneficiadas atendem às exigências, se estão recebendo atendimento na saúde, frequentando escola, tomando vacina, entre outros. O Lula não quer criança analfabeta e sem saúde. Ele quer ajudar o país a ter um futuro melhor.

A Gazeta - Essa divergência de informação prejudica a relação de Cuiabá e o governo do Estado?

Terezinha - Não, pois estamos apenas cumprindo o nosso papel de orientador, fiscalizador e monitorador. Orientada a Prefeitura já foi. Monitorada também. Agora, nos cabe fiscalizar. Esse é o nosso papel institucional e obrigação legal. Se não fizéssemos isso, estaríamos prevaricando. Não podemos deixar uma irregularidade ou um prejuízo ao povo continuar ocorrendo. Esses números sobre a redução de famílias beneficias não fui eu que inventei. Foi o governo federal que encaminhou. Se a família tem seis membros: pai, mãe e quatro filhos. Divide-se o valor total da renda pelo número de pessoas. Se eles recebessem R$ 600 no total. Teríamos, nesse caso, uma renda de R$ 100 per capita. Eles teriam direito ao Bolsa Família. Se passasse de R$ 121, estariam todos fora. Se o jovem tem 16 para 17 anos, ele fica fora do cálculo. A família ganha pelos três filhos e exclui um. O jovem ganha mais R$ 30. Com isso, fica recebendo R$ 90. No Projovem, se ele tem de 16 a 29 anos ele pode ganhar R$ 100 no projeto. Pode ainda ganhar pelo Peti, portanto, são vários programas que estão aí para as pessoas serem contempladas. Mas o poder público tem que fazer o dever de casa. Eu não deveria ficar cobrando isso.

A Gazeta - Mas essa troca de críticas está superada?

Terezinha - Não são críticas. Todos os municípios do Estado têm que fazer o dever de casa. Recebemos uma premiação por termos feito intervenção em vários municípios mato-grossense com vulnerabilidade social. Será que precisa isso fazer aqui em Cuiabá? Será que precisamos fazer esse tipo de intervenção aqui na Capital também? Se o município não prestar contas de tudo o necessário e essas pessoas baterem na porta do governo do Estado, vamos ter que fazer isso. Esse dinheiro já é das pessoas. A Prefeitura só tem que recadastrar.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

A CRISE E O MOVIMENTO COMUNITÁRIO



A atual crise do sistema capitalista é com certeza a maior de toda a história, ela se apresentou devastadora, responsável por derrubar as bolsas mundo afora, quebrou e fundiu bancos, empresas faliram, milhões de dólares dos governos foram utilizados para ajudar o sistema financeiro, ela é responsável pelo fechamento de milhares de postos de trabalho e ter colocado 100 milhões de pessoas na pobreza este ano no mundo, e a previsão que mais 20 milhões de pessoas perderão seus empregos em 2009, ela anuncia que o mundo viverá tempos de recessão, tempos de dificuldade para os povos, essa crise é o reflexo da angustia no leito de morte do sistema capitalista em decomposição.

Cabe aos trabalhadores (as) e os movimentos sociais organizados pressionarem os governantes do mundo, que a saída da crise seja pelo campo democrático popular, saída de sentido progressista, garantindo os direitos dos trabalhadores (as), investimentos estruturantes em políticas públicas, com a desoneração na produção como forma de garantir empregos. Essa é uma forma de não permitir que os trabalhadores (as) paguem à conta da crise, que deve ser paga pelos ricos e especuladores. Precisamos fazer da luta social, um elemento de mobilização popular, preparar o país diante da recessão que se aproxima.

È importante o movimento comunitário somar esforços no sentido de dar respostas a atual crise econômica, dialogando e mobilizando com sua base social, fortalecendo e politizando-a, somando com outras entidades dos movimentos sociais. Na formação de um amplo movimento político em defesa da democracia , dos trabalhadores (as), das políticas sociais de caráter estrutural, defender os recursos do PAC, da Saúde e da Educação. O grande desafio do movimento comunitário na atualidade é enfrentar a crise e não deixar interromper o processo de desenvolvimento econômico em curso no País. Assegurando assim o futuro para as próximas gerações.

Por tanto é necessário a CONAM mobilizar e participar da Jornada de Luta pela a Reforma Urbana, via suas Federações e Associações de Moradores nos próximos dias 25 e 26 de novembro, da Campanha Nacional pela Moradia Digna, da Jornada de Lutas das Centrais em dezembro próximo, também fortalecer as articulações internacionais que estão sendo construídas como forma de enfrentar o neoliberalismo e reforçar a solidariedade entre os povos, nesse sentido a CONAM jogará um grande papel contribuindo com o debate na cúpula dos povos a ser realizada em Salvador entre os dias 13 a 15 de dezembro e no Fórum Social Mundial em Janeiro de 2009.

Viva a luta dos povos!
Viva o movimento comunitário!
Viva a CONAM!

Bartíria Lima da Costa
Presidenta
Wilson Valério da Rosa Lopes
Vice-Presidente
Wanderley Gomes da Silva
Diretor de Comunicação

SC vive onda de saques e brigas




Ondas de saques, briga por comida e roupas e pouca água potável. Este é o cenário enfrentado por moradores das cidades mais atingidas pelas enchentes em Santa Catarina, principalmente Itajaí e Navegantes, onde as águas encobrem bairros inteiros e moradores ilhados tentam defender seus bens.

A Defesa Civil apontava 97 óbitos até as 23 horas de ontem no Estado. Ao menos 19 pessoas estão desaparecidas e 78.656 desabrigados.

Há dois dias, a família de Alcendino Pereira, de 84 anos, dorme preocupada com o medo de saques em Itajaí. À meia-noite, homens de barco começaram a rondar a sua casa, ainda com quase um metro debaixo d’água. Os saqueadores estão aproveitando as casas vazias para furtar o que podem. “Eles começavam a falar qualquer coisa para ver se têm gente na casa”, lembra Ricardo Arno Bitencourt, de 57 anos, genro de Pereira. Para o andar de cima da casa foram levados televisores, geladeiras, fogões e computadores.

Para chegar às casas ainda submersas, é preciso ir de barco. Há propriedades aparentemente vazias, mas ao menor sinal de aproximação aparece alguém. João Adelino da Silva, de 34 anos, foi ontem conferir se o maquinário que possui continua lá e se será possível recuperá-lo. Com a Mecânica União, sua e de outros três sócios, ainda debaixo d’água, viu que os aparelhos de solda, de pintura e compressores continuam submersos. Seu medo, contudo, é quanto aos saques na região. Funcionários da empresa revezam-se na vigilância. “Prefiro a enchente do que bandido. Vamos lutar pelo que é nosso”, afirma.

Em Itajaí, filas quilométricas se formaram ontem com a divulgação, precipitada por uma emissora de TV, da distribuição de cestas básicas. A PM e o Exército foram chamados. “A realidade é que não está chegando comida para todos”, afirmou o major Edson Biluk. Até na distribuição de roupas houve confusão. 'A multidão está saindo do controle', disse Viviane Alves, de 26 anos, voluntária da Cruz Vermelha

Em Itajaí, comida e água, escassas, têm sido distribuídas até por barco. Com os saques, bombeiros têm feito rondas nas ruas alagadas.

Boatos espalhados pela internet afirmavam que Itajaí deveria ser esvaziada ainda ontem, sob risco de nova inundação. A prefeitura teve de avisar as rádios para divulgar que a notícia era infundada. Mas ela já dá medida do ânimo exaltado na região. Também em Itajaí, um colégio foi saqueado ontem de manhã. Foram levados computadores, impressoras e televisão.

Ontem, moradores de bairros distantes foram até um supermercado após ouvir boatos de que estabelecimento estaria distribuindo alimentos. No local, a multidão se deparava com um lixão aquático. Poucos mantimentos boiavam. Muitos moradores mergulhavam para pegar os produtos submersos.

Em Navegantes, a prioridade é controlar o caos, sobretudo na distribuição de alimentos, e evitar saques. A maior parte do comércio está fechada. Os produtos disponíveis são vendidos com ágio. O galão de água mineral, de 20 litros, saltou de R$ 5 para R$ 20.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Sindicato dos Feirantes prepara perfil e luta por direitos da categoria


Pela primeira vez na história, os trabalhadores das feiras de Mato Grosso terão uma radiografia completa sobre as condições de trabalho, perfil sócio-econômico, fundiário e escolar, entre outros itens. O trabalho começa a ser executado pelo recém-criado Sindicato dos Feirantes e Similares de Mato Grosso para assegurar que a categoria seja contemplada com políticas públicas em diversas áreas, com ênfase para o social e a economia.

A entidade foi criada com apoio da Secretaria Adjunta para Assuntos Comunitários da Secretaria de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social (Setecs).

O presidente do SindFeiras, Pedro Albuquerque, o 'Pedrinho da Feirantes', explica que a idéia é melhorar melhorar as condições de trabalho dos feirantes de Mato Grosso. Ele espera que a classe tenha condições de se organizar melhor e conseguir melhores preços na compra de suas mercadorias, podendo alargar a margem de lucro atual, além acesso à casa própria, faculdade para os filhos e financiamento em bancos público e privados.

O trabalho de Pedrinho dos Feirantes é estender para os demais municípios algumas das conquistas já alcançadas pela categoria em Cuiabá, como a parceria com o Banco do Brasil, em projetos de micro-crédito e linhas específicas de financiamento.

"Temos buscado parcerias com instituições do governo de Mato Grosso, como a MT Fomento e a Setecs, que possibilitem organizar e qualificar os feirantes. Pela importância econômica e social das feiras, temos certeza que a constituição de um sindicato é essencial para estruturar esses empreendedores, de forma que eles possam ser competitivos em meio à concorrência de supermercados e sacolões", argumenta Pedrinho da Feira. "Isso só depende do comprometimento e responsabilidade de cada um", emenda ele.

O presidente do Sindicato observa que muitos os feirantes "estão se sentindo perdidos" no mercado atual.

Na próxima segunda-feira, Pedro Albuquerque se reúne com representantes do governo do Estado para discutir a possível concessão de terreno para a construção de sede própria do Sindicato.

Atualmente, Mato Grosso conta com mais de 300 feiras livres, sendo quase 60 na Grande Cuiabá. Até o final da década de 90, eram cerca de 400 feiras em todo o Estado. Dezenas foram 'extintas'. São aproximadamente 5.000 feirantes que atuam de terça-feira a domingo, em mais de 100 municípios mato-grossenses.

Além de Cuiabá e Várzea Grande, representando o Sindicato, Pedrinho da Feira tem visitas agendadas a Rondonópolis, Cáceres, Tangará da Serra, Sinop, Campo Novo do Parecis, Juara, Primavera do Leste, Colíder, Alta Floresta, Barra do Garças, Sorriso, Rosário Oeste, Pontes e Lacerda, Lucas do Rio Verde, Juína e Jaciara, até o final do primeiro semestre de 2009.

MEIO AMBIENTE


Edeson Rodrigues/Secom-MT
Foram premiados os municípios de Alta Floresta, que obteve uma redução de 97% no número de focos de calor, e os municípios Santa Cruz do Xingu e Marcelandia, ambos com 94% de reduçãoCom a meta de reduzir em 30% o número de focos de calor e queimadas para o próximo ano, o Governo do Estado lançou nesta terça-feira (25.11) o Plano de Combate a Incêndios Florestais 2009. Durante a cerimônia, os três municípios que conseguiram a maior redução nas queimadas em 2008 foram premiados com o anúncio da construção de uma praça pública no valor de R$ 300 mil, totalmente financiada pelo Estado. A redução nas queimadas traz benefícios diretos para a população, explicou o secretário-chefe da Casa Civil, Eumar Novacki. Os casos de asma em relação a 2008 ficaram 40% menor, outros 29% a menos em pneumonia e bronquite, além de 47% de redução na incidência de insuficiência respiratória. “Estes são alguns dos efeitos práticos que estamos comemorando, Vamos continuar adequando o nosso Plano para torná-lo modelo nacional e internacional no combate ao fogo até 2011”. Em 2008, Mato Grosso registrou 40.457 focos de calor contra os 158.321 do ano anterior, uma redução de 74,45%. “Por mais que estejamos comemorando é importante lembrar que todo o foco de calor no período proibitivo ainda são irregulares. Não é o Estado que ateia fogo, mas as pessoas que vivem nele”, comentou o governador Blairo Maggi. Ele explicou que o decreto número 1.687, onde estabelece que os três municípios que mais conseguirem a redução nas queimadas serão premiados com obras públicas, é uma forma de incentivar um maior envolvimento da sociedade, já que as construções serão para toda a população. Foram premiados os municípios de Alta Floresta, que obteve uma redução de 97% no número de focos de calor, e os municípios Santa Cruz do Xingu e Marcelandia, ambos com 94% de redução. O gestor estadual creditou o sucesso de 2008 a esta participação popular, citando como exemplo os grupos de combate ao fogo formados, além do poder público, por grupos de agricultores, fazendeiros, e indígenas, que criaram suas brigadas próprias após qualificação oferecida pelo Corpo de Bombeiros. Comentando sua participação na Conferência de Governadores sobre Clima Global em Los Angeles na última semana, Maggi destacou a mensagem deixada pelo próximo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. "A sociedade não quer deixar de lado os confortos que possui, como viajar em aviões ou ir todos os dias ao trabalho de carro, o desafio é realizar estas atividades com novas tecnologias, e esta é a meta que ela começa a cobrar dos cientistas", citou. O governador ressaltou que Obama garantiu que irá assumir o papel de principal poluidor do mundo, mas que estará a frente para a obtenção de uma nova realidade, com novas fonte de energia e qualidade de vida que não agridam o Meio Ambiente. “É muito cômodo para as pessoas jogarem a culpa em quem mora na Amazônia Legal, mas o que cada um de nós está fazendo pelo meio ambiente?”, questionou o governador. “Somos o Estado que mais produz, responsável por boa parte da alimentação brasileira e do mundo”. Ele afirmou que é possível crescer e se desenvolver sem mais ataques a natureza, mas é preciso que mundo compreenda o que acontece no Estado, invista aqui em industrias de transformação, para que os produtos mato-grossenses possuam um valor agregado maior e gere renda suficiente para atender a sociedade que vive na Amazônia Legal. Representando a Assembléia Legislativa, o deputado Ademir Brunetto comentou sobre o processo de mudança que Alta Floresta passou nos últimos anos. “Tínhamos dificuldade de respirar, de enxergar a cidade”. Ele classificou o momento como uma nova realidade para o Estado, onde até momento só se punia quem estava errado, mas que agora se começa a premiar as cidades que desenvolvem ações que fazem bem ao meio ambiente.
Ano
Número de focos de calor
Porcentagem em relação à 2008
2003
84.609
52%
2004
265.400
84%
2005
170.531
76%
2006
95.113
57%
2007
158.321
74%
2008
40.457
-

BRASÍLIAMT é premiado por gestão inovadora do Bolsa Família





Terezinha Maggi recebe Prêmio Práticas Inovadoras na Gestão do Programa Bolsa FamíliaMato Grosso apresentou dois, dos 31 melhores projetos selecionados pelo Prêmio Práticas Inovadoras na Gestão do Programa Bolsa Família. Nesta terça-feira (25), a secretária de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social, Terezinha Maggi, esteve em Brasília para participar da solenidade de premiação.
A secretária afirma que está muito feliz com o resultado por ser a primeira vez que o estado concorre ao prêmio e tem dois projetos selecionados, dentre 692 inscritos. “Nós estamos promovendo o resgate social no estado”.
Os dois projetos atendem a 88 aldeias Xavante e 70 comunidades remanescentes de quilombos. Além da Secretaria de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social (Setecs) atuaram em conjunto representantes municipais e federais, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Conselho Estadual do Negro.
Durante a entrega do prêmio, o ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias, afirmou que atualmente mais de 11 milhões de famílias são atendidas pelo Bolsa Família, o que totaliza 45 milhões de pessoas. Ainda de acordo com o ministro, o programa conseguiu reduzir o índice de pobreza em 10 anos. “A redução do número de pessoas em situação de pobreza de 64,6 milhões para 50,6 milhões estava previsto para 2015, números que já conseguimos atingir”.
O presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que o Brasil é está preparado para enfrentar a crise porque conseguiu aliar o desenvolvimento econômico e social. Ainda de acordo com o presidente apesar do atual quadro econômico no cenário mundial “não haverá um centavo de corte nos programas sociais”.
Ainda segundo o presidente, apesar do programa atender a mais de 11 milhões de famílias, não consegue chegar às populações dos rincões mais longínquos, e citou como exemplo as poluções atendidas pelos projetos selecionados de Mato Grosso, populações indígenas e populações remanescentes de quilombolas. BRASÍLIAMT é premiado por gestão inovadora do Bolsa Família.
Terezinha Maggi recebe Prêmio Práticas Inovadoras na Gestão do Programa Bolsa FamíliaMato Grosso apresentou dois, dos 31 melhores projetos selecionados pelo Prêmio Práticas Inovadoras na Gestão do Programa Bolsa Família. Nesta terça-feira (25), a secretária de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social, Terezinha Maggi, esteve em Brasília para participar da solenidade de premiação.
O presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que o Brasil é está preparado para enfrentar a crise porque conseguiu aliar o desenvolvimento econômico e social. Ainda de acordo com o presidente apesar do atual quadro econômico no cenário mundial “não haverá um centavo de corte nos programas sociais”.
Ainda segundo o presidente, apesar do programa atender a mais de 11 milhões de famílias, não consegue chegar às populações dos rincões mais longínquos, e citou como exemplo as poluções atendidas pelos projetos selecionados de Mato Grosso, populações indígenas e populações remanescentes de quilombolas.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Lideranças comunitárias ajudam Governo no cadastramento de jovens e adultos para o programa LetrAção



Por Katiúscia Manteli/Tribuna da Cidade


O trabalho pela erradicação do analfabetismo em Mato Grosso tem envolvido toda a sociedade, que busca contribuir com as ações do Governo do Estado para oferecer melhor qualidade de vida aos jovens e adultos que não tiveram oportunidade de freqüentar as salas de aula quando criança. Nesta semana, foi a vez das lideranças comunitárias engajarem na luta.

Dezenas de presidentes de bairros e de clubes (mães, jovens, motos-taxista, entre outros) estiveram reunidos com representantes das secretarias de Estado de Educação (Seduc) e de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social (Setecs) para conhecer o programa “Brasil Alfabetizado”, do Governo Federal, desenvolvido em todo país através de parcerias com os governos estaduais e municipais. Em Mato Grosso, o programa foi denominado LetrAção.

Ao fim das discussões, as lideranças comunitárias aceitaram o desafio de contribuir para aumentar o número de pessoas inscritas no programa, em Cuiabá, se comprometendo em buscar jovens e adultos analfabetos nos seus bairros e comunidades. “Os líderes conhecem o perfil dos bairros e dos moradores. Sabem onde estão essas pessoas, conhecem a realidade e a necessidade das famílias”, destacou o secretário adjunto de Assuntos Comunitários da Setecs, Benjamin Franklin.

O presidente da União Cuiabana das Associações de Moradores de Bairros (Ucamb), Édio Martins, também ressaltou a confiança do Governo na categoria. “É mais uma oportunidade que o Governo nos dá de contribuirmos para o desenvolvimento social de Cuiabá. O governador Blairo Maggi tem sido aliado do movimento comunitário, e as lideranças têm retribuído o reconhecimento e a confiança depositados”.

A reunião foi conduzida pela professora e coordenadora do LetraAção no Estado, Ana Lúcia de Campos, que explicou como é feito o cadastramento dos alunos e dos professores alfabetizadores. “Infelizmente o número de analfabetos no Estado ainda é muito grande e precisamos da ajuda do movimento comunitário para alcançar essas pessoas”, disse a professora. “O empenho desses líderes vai ser fundamental para o sucesso do projeto”.

O senhor José Satiro, presidente da Associação dos Moradores do Cinturão Colina Verde, vê no programa a perspectiva de uma vida melhor para todos. “Muitos não estudaram por falta de oportunidade. Com o LetrAção não haverá mais essa desculpa, primeiro porque o projeto é gratuito e também porque em quase todos os casos vai atender nos bairros”. Ele lembrou ainda que o programa vai beneficiar principalmente os idosos, que por vergonha ou constrangimento não tem coragem mais ir pra escola, mesmo que tenha vontade de aprender.

Brasil Afabetizado - O Programa foi criado pelo Ministério da Educação (MEC), em 2003 para promover o acesso à educação como um direito de todos, em qualquer momento da vida. O Programa capacita alfabetizadores e alfabetiza cidadãos com 15 anos ou mais, que não tiveram oportunidade, ou foram excluídos da escola, antes de aprenderem a ler e a escrever.
O Programa é coordenado, fiscalizado e conduzido pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), e seus recursos são garantidos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), com transferência para estados, municípios, empresas, universidades, organizações não governamentais e instituições civis parceiras. Mais informações: http://portal.mec.gov.br/secad/
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quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Agora é lei, governador sanciona Pró-Pequi



Ubiratan Braga/Assessoria

Dada a alta eficiência e importância gastronômica, cultural e econômica, o governador Blairo Maggi (PR) sancionou o Pró-Pequi, um programa projetado pelo deputado José Riva (PP), que cria a política de incentivo ao cultivo, consumo, comercialização e transformação dos derivados do pequizeiro. A publicação consta no Diário Oficial, datada em 10 de novembro passado. A lei ganhou o número 9.011/2008.

“É uma forma viável de proporcionar melhores condições de vida ao trabalhador rural, pois a maioria vive da pequena propriedade, onde as atividades são restritas pela ausência de crédito, de assistência técnica e de incentivos para o incremento de novas tecnologias que fomentem a produção, a produtividade”, avalia Riva.

O Pequi, ingrediente tradicional da culinária do Centro-Oeste, tem propriedades que podem fazer dele muito mais que um simples tempero: pesquisa realizada pelo Laboratório de Genética do Instituto de Ciências Biológicas (IB) da Universidade de Brasília (UnB) concluiu que esse fruto típico do Cerrado pode ser indicado como eficiente redutor da ação dos chamados radicais livres e está qualificado como coadjuvante no tratamento do câncer.

“O pequi é capaz de proteger as células dos efeitos colaterais (moléculas que se formam no organismo humano e reagem de forma danosa às células sadias) das drogas usadas no tratamento de câncer, que costumam ser muito violentos”, afirma o professor Grisólia César Koppe, coordenador da pesquisa.

Conforme o projeto, o Pró-Pequi visa, entre outras composições, identificar e delimitar as áreas propícias e adequadas ao cultivo; desenvolvimento de pesquisas para a preservação das áreas plantadas e produção de mudas para novos plantios; identificação dentro do programa das áreas aptas ao turismo e incentivar sua prática; pesquisa sobre os aspectos culturais e folclóricos identificados com o pequi e divulgar seus eventos comemorativos e datas relevantes; divulgação dos componentes nutricionais e medicinais do pequi; divulgação e desenvolvimento de receitas do pequi e de outras frutas do cerrado.

De acordo com a proposta sancionada, a Fundação Universidade de Mato Grosso (Unemat) criará mecanismos que mantenha um banco de dados, promoção de ações que melhorem a qualidade dos produtos industrializados, pratique educação ambiental, produção da espécie, divulgação.
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sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Parceria Senai e Sesi qualifica gratuitamente moradores de Sinop




Serão produzidos brinquedos pedagógicos para serem entregues aos participantes do ‘SESI Jogos Regionais 2008’

Parcerias são consideradas importantes porque representam a soma de esforços para atingir determinado objetivo. Unidas, entidades ou pessoas obtém resultados muito maiores do que se atuassem individualmente. Para reforçar ainda mais esse conceito, duas instituições uniram-se para alcançar dois objetivos: qualificar gratuitamente a comunidade residente no município de Sinop ( 500 km de Cuiabá) e produzir brinquedos pedagógicos para serem entregues aos participantes do ‘SESI Jogos Regionais 2008’ , que será promovido no período de 20 a 23 de novembro.

A unidade de Sinop do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o Serviço Social da Indústria (Sesi) firmaram uma parceria para qualificar 60 pessoas, que serão responsáveis em confeccionar três modelos diferentes da ‘Torre de Hanói’ (um jogo do tipo quebra-cabeças) para serem entregues aos atletas dos jogos. De acordo com o gerente do Senai-Sinop, Rubens de Oliveira, a parceria surgiu em um treinamento interno das instituições. “Em uma conversa com o coordenador de Lazer do Sesi-MT, Sandro Abrão, descobrimos que poderia nascer uma grande parceria. Apresentamos alguns protótipos e demos início ao trabalho”, conta ele.

O curso de Confecção de Brinquedos Pedagógicos teve início em setembro e ocorrerá até o final deste mês. Para a fabricação dos brinquedos, são utilizados resíduos de madeira gerados pelas indústrias madeireiras de Sinop. “Além da capacitação e da distribuição dos brinquedos aos participantes dos Jogos do Sesi, também temos a preocupação com o meio ambiente. É uma forma de aproveitarmos os resíduos de madeira que são desprezados na região”, ressalta o gerente.

SESI Jogos Regionais - Terceira etapa da maior competição classista do Brasil, o ‘SESI Jogos Regionais 2008’ reunirá 750 participantes dos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e Tocantins. O evento, que será realizado em Cuiabá e Várzea Grande , terá o Sesipark como sede oficial. Para saber mais sobre o evento, visite site
http://www.sesimt.com.br/jogosregionais/. Outras informações sobre o projeto Confecção de Brinquedos Pedagógicos podem ser obtidas pelo telefone (66) 3531-2062 .

Parceria Senai e Sesi qualifica gratuitamente moradores de Sinop

Serão produzidos brinquedos pedagógicos para serem entregues aos participantes do ‘SESI Jogos Regionais 2008’

Parcerias são consideradas importantes porque representam a soma de esforços para atingir determinado objetivo. Unidas, entidades ou pessoas obtém resultados muito maiores do que se atuassem individualmente. Para reforçar ainda mais esse conceito, duas instituições uniram-se para alcançar dois objetivos: qualificar gratuitamente a comunidade residente no município de Sinop ( 500 km de Cuiabá) e produzir brinquedos pedagógicos para serem entregues aos participantes do ‘SESI Jogos Regionais 2008’ , que será promovido no período de 20 a 23 de novembro.

A unidade de Sinop do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o Serviço Social da Indústria (Sesi) firmaram uma parceria para qualificar 60 pessoas, que serão responsáveis em confeccionar três modelos diferentes da ‘Torre de Hanói’ (um jogo do tipo quebra-cabeças) para serem entregues aos atletas dos jogos. De acordo com o gerente do Senai-Sinop, Rubens de Oliveira, a parceria surgiu em um treinamento interno das instituições. “Em uma conversa com o coordenador de Lazer do Sesi-MT, Sandro Abrão, descobrimos que poderia nascer uma grande parceria. Apresentamos alguns protótipos e demos início ao trabalho”, conta ele.

O curso de Confecção de Brinquedos Pedagógicos teve início em setembro e ocorrerá até o final deste mês. Para a fabricação dos brinquedos, são utilizados resíduos de madeira gerados pelas indústrias madeireiras de Sinop. “Além da capacitação e da distribuição dos brinquedos aos participantes dos Jogos do Sesi, também temos a preocupação com o meio ambiente. É uma forma de aproveitarmos os resíduos de madeira que são desprezados na região”, ressalta o gerente.

SESI Jogos Regionais - Terceira etapa da maior competição classista do Brasil, o ‘SESI Jogos Regionais 2008’ reunirá 750 participantes dos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e Tocantins. O evento, que será realizado em Cuiabá e Várzea Grande , terá o Sesipark como sede oficial. Para saber mais sobre o evento, visite site http://www.sesimt.com.br/jogosregionais/. Outras informações sobre o projeto Confecção de Brinquedos Pedagógicos podem ser obtidas pelo telefone (66) 3531-2062 .

Sesi e Federação de Atletismo selecionam corredores para representar MT na Corrida de São Silvestre

As inscrições já estão abertas para a seletiva, que ocorrerá no dia 30 de novembro, em Cuiabá

Considerada uma das atividades físicas mais antigas da humanidade, sem contra-indicação e acessível a pessoas de qualquer faixa etária, a corrida possui inúmeros benefícios que melhoram a saúde e qualidade de vida de seus praticantes. Para incentivar o esporte entre trabalhadores da indústria e comunidade, o Serviço Social da Indústria (Sesi-MT) e a Federação de Atletismo de Mato Grosso promovem o ‘Sesi Corrida de Rua’ e a ‘Seletiva Estadual de Corrida de Rua’, no dia 30 de novembro, a partir das 8h, em Cuiabá.

Além de reunir os melhores corredores do Estado, a iniciativa definirá os representantes de Mato Grosso na 84ª Corrida Internacional de São Silvestre, no dia 31 de dezembro deste ano. No total, serão classificados seis corredores, sendo quatro da indústria e dois da comunidade, masculino e feminino. Todas as despesas com passagem aérea, hospedagem e alimentação dos trabalhadores da indústria selecionados para a São Silvestre serão custeadas pelo Sesi.

O percurso total da prova terá 15 km , com saída do Sesiclube Várzea Grande, no bairro Cristo Rei, e chegada no Sesipark, no bairro Morada do Ouro, em Cuiabá. A competição será dividida nas categorias Industriário e Comunidade, Masculino e Feminino (por faixa etária), Deficiente Físico, Deficiente Visual e Cadeirante.

Para o superintendente do Sesi-MT, Luiz Augusto Moreira da Silva, o ‘Sesi Corrida de Rua’ irá fomentar a prática do esporte em Mato Grosso. “Esta é a oportunidade para que os trabalhadores da indústria e a comunidade comecem a ter uma vida mais ativa e tenham a chance de representar o Estado na maior corrida de rua do país, com todas as despesas pagas”, avalia.

PREMIAÇÃO – Os cinco primeiros colocados na classificação geral masculino e feminino serão premiados com troféu, medalha e uma quantia em dinheiro. A classificação por categoria (Industriário e Comunidade) masculino e feminino em sua respectiva faixa etária, (Deficiente Físico, Deficiente Visual e Cadeirante), premiará os dois primeiros colocados com medalha e dinheiro. Segundo a organização do evento, são esperadas cerca de 300 pessoas.

Podem participar da corrida pessoas acima de 18 anos. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 28 de novembro, nas unidades de lazer do Sesi em Cuiabá, Várzea Grande , Rondonópolis, Cáceres e Sinop, e na sede da Federação de Atletismo de Mato Grosso. O evento conta com o apoio da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer, Secretaria Municipal de Esporte e Cidadania e Universidade Federal de Mato Grosso. Mais informações pelos telefones (65) 3685-2077 e (65) 3615-8840 ou pelos sites www.sesimt.com.br e www.famt.com.br.

Cuiabá, 14 de novembro de 2008.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Governador Blairo Maggi emitiu alerta aos prefeitos do interior do Estado

Secom/MT
Diante do cenário mundial da crise econômica e já prevendo reflexos negativos para Mato Grosso, o governador Blairo Maggi emitiu alerta aos prefeitos do interior do Estado sobre as novas regras que passarão a vigorar no mercado e o impacto econômico que poderá afetar a administração pública como também a agricultura Mesmo sem prever estimativas de valores, o governador afirmou hoje pela manhã, durante o Encontro de Gestores Municipais, no Centro de Eventos do Pantanal, que o momento é de cautela, principalmente porque o Estado poderá ser afetado em 2010, caso os mercados persistam na ausência de crédito, o que poderia impedir o dinheiro de chegar “para irrigar” não somente o setor da agricultura como o da pecuária. “Não sabemos ainda por quanto tempo ela [crise] persistir e quanto tempo vai demorar para ser restabelecida. E se a economia do próximo ano não voltar à normalidade, a de 2010 estará completamente comprometida e não teremos recursos para produtores, com certeza”, avaliou Maggi.
O bom uso do dinheiro público foi à tônica do discurso de Blairo Maggi que já determinou o enxugamento urgente dos gastos públicos em pelo menos 20%, além de manter o contingenciamento nas despesas. ConvêniosNa ocasião, o governador Blairo Maggi, o superintendente regional da Caixa Econômica Federal (CEF), Ivo Zecchin, e prefeitos de 32 cidades assinaram o convênio que prevê o investimento de mais de 22 milhões para a construção de 2.372 casas no interior.res, com certeza”, avaliou Maggi.

Governador Blairo Maggi dribla especulações e admite disputar vaga ao Senado em 2010


Após diversas especulações sobre o destino do governador Blairo Maggi, se daria ou não continuidade a sua trajetória política ou se voltaria para a iniciativa privada, ele bate o martelo e avisa que deixa o cargo em abril de 2010 para disputar uma das duas vagas ao Senado Federal. A confirmação, que já há algum tempo o 'Tribuna da Cidade' vem noticiando, foi dada pelo próprio governador durante assinatura de convênio para a construção de casas populares em várias cidades de Mato Grosso, na manhã desta sexta-feira no Centro de Eventos do Pantanal. “Sou candidato sim ao Senado. O PR já está se articulando no sentido de montar uma chapa forte para o pleito de 2010. Queremos fazer o novo governador e junto com um arco de aliança forte fazermos a maioria da Câmara Federal e na Assembléia Legislativa”, justificou o governador, que com está decisão mostra que não pretende deixar a vida pública para retornar ao comando total de suas empresas. “Ainda tenho muito a servir ao meu Estado”, sinaliza. O governador Blairo Maggi explicou que o PR está mobilizado e preparando um amplo projeto para a eleição de 2010. Ele entende que houve erros e falhas de condução nas eleições municipais e que, diante disso, é preciso trabalhar com mais ênfase e determinação que estes erros não voltem a acontecer. O próprio presidente do partido, Moisés Sachetti, vem admitindo que as lideranças estão se mobilizando e discutindo uma chapa para 2010. Na entrevista Sachetti admitiu que pode sair candidato a deputado federal, mas foi claro ao ressaltar que o mais importante agora é pregar a união do partido e não aceitar mais “desejos pessoais” de alguns candidatos. “Falhamos na eleição municipal por uma falta de união. Isso não vai acontecer mais”, disse o dirigente partidário na reportagem. Se lançando candidato ao Senado Federal, Maggi disse que o momento é de trabalhar muito pelo Estado, superar a crise financeira mundial. Ele aproveitou para dar um alerta a todos os postulantes da cargos eletivos dentro do PR. “Quem quer ser candidato tem de trabalhar de dentro para fora como vem fazendo os candidatos ao governo do Estado Luiz Antônio Pagot e o deputado estadual Sergio Ricardo, presidente da Assembléia Legislativa”.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Governo anuncia investimento de R$ 7,9 milhões nas reservas ambientais da Amazônia


Sabrina CraideDa Agência BrasilEm Brasília (DF)
O ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) vai abrir concorrência para a contratação de planos de manejo para 49 unidades de conservação do país até o fim do ano. Para isso, o instituto terá disponíveis R$ 7,9 milhões, que virão do Arpa (Programa Áreas Protegidas da Amazônia), do Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) e do Orçamento da União.

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, diz que o objetivo é fazer mais de 100 planos nos próximos três anos
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Liberação do Fundo Amazônia será condicionada à redução do desmatamento, diz MincO ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, diz que o objetivo é fazer mais de 100 planos nos próximos três anos. "Isso é mais do que já foi feito desde a década de 70", disse. Segundo ele, a elaboração dos planos de manejo poderá contribuir para diminuir o desmatamento nas unidades de conservação ambiental."Se 20% do desmatamento acontecia em unidades de conservação e reservas indígenas, com plano de manejo, gestor e fiscal, esse desmatamento tem que cair próximo de zero. Isso é inadmissível", afirma. Segundo ele, a região Amazônica é a que tem o maior déficit de planos de manejo, porque é onde estão as unidades de conservação mais recentes.O plano de manejo é um documento técnico que estabelece o zoneamento, as normas de uso da área e a utilização dos recursos naturais. Ele também faz um levantamento da fauna e da flora existentes no local, diz quais áreas precisam ser conservadas e quais podem ter trabalhos de extrativismo ou ecoturismo.Dos 49 planos previstos para este ano, sete serão feitos diretamente pelo ICMBio e os demais serão licitados por meio de editais e posteriormente geridos por universidades e fundações cadastradas, que farão o manejo das unidades com base em instruções técnicas. Minc garante que tanto a elaboração quanto a implementação dos planos serão acompanhadas de perto pelo ministério.Minc explicou que a agilização da elaboração dos planos é uma resposta à situação apontada por ele há quatro meses, que mostrou que, das 299 unidades de conservação do país, 82 não tinham gestores responsáveis, 173 não contavam com fiscais e 53 não seguiam os planos de manejo. Segundo ele, o problema dos gestores já foi resolvido, 50 fiscais já estão atuando e outros 180 estão finalizando cursos de treinamento.

Acusado de matar freira tenta negociar área de crime



O lote 55, segundo o coordenador do Incra na região, Ulaí Batista Nogueira, pertence à União
Carlos Mendes - de O Estado de S.Paulo
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BELÉM - O fazendeiro Regivaldo Galvão, o Taradão, acusado de ser o mandante do assassinato da missionária Dorothy Stang, em fevereiro de 2005, em Anapu, no sudoeste do Pará, formalizou ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) uma proposta de troca de uma área de 2,5 mil hectares floresta, que ele diz ser de sua propriedade, por 500 hectares de pasto de parte do lote 55 da Gleba Bacajá, onde a freira foi morta.

O lote 55, segundo o coordenador do Incra na região, Ulaí Batista Nogueira, pertence à União e não pode ser negociado porque está sob litígio judicial. O procurador da República, Felício Pontes Júnior, anunciou que pedirá à Polícia Federal a abertura de inquérito para apurar o caso, afirmando ser ilegal a negociação de terra pública. "Quem faz isso tem que ir para a cadeia", ataca o procurador.

A proposta de Galvão, feita no dia 28 de outubro passado, durante reunião na sede do Incra de Altamira e cuja cópia da ata foi obtida pelo Estado, poderá provocar uma reviravolta no crime, porque o fazendeiro, único dos cinco acusados que até agora não foi julgado, sempre alegou não ter motivo para mandar matar Dorothy em razão de não ter qualquer interesse pela área que agora pretende negociar. Chegou a declarar que uma parte desse lote havia vendido para Vitalmiro de Bastos Moura, condenado na primeira vez, mas absolvido no segundo julgamento como acusado do crime.

As freiras Rebeca Spires e Julia Depweg, que durante trinta anos trabalharam com Dorothy na Amazônia, dizem não ter dúvida de que o comportamento agora revelado pelo fazendeiro demonstra que ele sempre manteve o controle do lote, tendo, portanto, "motivos para encomendar o assassinato da missionária". Para ambas, Dorothy "incomodava muito" os fazendeiros da região por vir constantemente denunciando a devastação de terras públicas, grilagem de terra e extração ilegal de madeira.

Galvão rebate que a terra seja pública ou que a tenha grilado. "Fiz benfeitorias nessa área e tenho como provar", diz o fazendeiro, informando alimentar uma "idéia antiga" de construir escolas e posto médico no local em benefício da comunidade. Hoje, na Gleba Bacajá, está sendo implantado, três anos depois de sua morte, o projeto de desenvolvimento sustentável (PDS) defendido por Dorothy Stang como modelo ideal de reforma agrária na Amazônia.

Acusado de matar freira tenta negociar área de crime
O lote 55, segundo o coordenador do Incra na região, Ulaí Batista Nogueira, pertence à União
Carlos Mendes - de O Estado de S.Paulo
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BELÉM - O fazendeiro Regivaldo Galvão, o Taradão, acusado de ser o mandante do assassinato da missionária Dorothy Stang, em fevereiro de 2005, em Anapu, no sudoeste do Pará, formalizou ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) uma proposta de troca de uma área de 2,5 mil hectares floresta, que ele diz ser de sua propriedade, por 500 hectares de pasto de parte do lote 55 da Gleba Bacajá, onde a freira foi morta.

O lote 55, segundo o coordenador do Incra na região, Ulaí Batista Nogueira, pertence à União e não pode ser negociado porque está sob litígio judicial. O procurador da República, Felício Pontes Júnior, anunciou que pedirá à Polícia Federal a abertura de inquérito para apurar o caso, afirmando ser ilegal a negociação de terra pública. "Quem faz isso tem que ir para a cadeia", ataca o procurador.

A proposta de Galvão, feita no dia 28 de outubro passado, durante reunião na sede do Incra de Altamira e cuja cópia da ata foi obtida pelo Estado, poderá provocar uma reviravolta no crime, porque o fazendeiro, único dos cinco acusados que até agora não foi julgado, sempre alegou não ter motivo para mandar matar Dorothy em razão de não ter qualquer interesse pela área que agora pretende negociar. Chegou a declarar que uma parte desse lote havia vendido para Vitalmiro de Bastos Moura, condenado na primeira vez, mas absolvido no segundo julgamento como acusado do crime.

As freiras Rebeca Spires e Julia Depweg, que durante trinta anos trabalharam com Dorothy na Amazônia, dizem não ter dúvida de que o comportamento agora revelado pelo fazendeiro demonstra que ele sempre manteve o controle do lote, tendo, portanto, "motivos para encomendar o assassinato da missionária". Para ambas, Dorothy "incomodava muito" os fazendeiros da região por vir constantemente denunciando a devastação de terras públicas, grilagem de terra e extração ilegal de madeira.

Galvão rebate que a terra seja pública ou que a tenha grilado. "Fiz benfeitorias nessa área e tenho como provar", diz o fazendeiro, informando alimentar uma "idéia antiga" de construir escolas e posto médico no local em benefício da comunidade. Hoje, na Gleba Bacajá, está sendo implantado, três anos depois de sua morte, o projeto de desenvolvimento sustentável (PDS) defendido por Dorothy Stang como modelo ideal de reforma agrária na Amazônia.

STF confirma perda de mandato por infidelidade partidária



Apenas dois ministros do Supremo foram contra a resolução baixada pelo TSE em março do ano passado
MARIANGELA GALLUCCI - Agencia Estado
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Dida Sampaio/AE
Ministros durante o julgamento no STFBRASÍLIA - Nove ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram que é válida a resolução do Tribunal Superior Eleitoral que determina a perda de mandato por infidelidade partidária.

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Sessões polêmicas que passaram pelo STF

Apenas dois ministros foram contrários à resolução. O ministro Marco Aurélio Mello deu voto contrário, argumentando que, ao baixar a resolução, o TSE assumiu um papel que seria do Supremo Tribunal Federal, que é baixar ato quando há omissão legislativa. Também foi voto contrário o ministro Eros Grau .

Votaram a favor da resolução os ministros Joaquim Barbosa (relator das ações), Carlos Alberto Meneses Direito, Carmen Lucia, Ricardo Lewandowski, Ellen Gracie e Carlos Ayres Brito, Cesar Peluso, Celso de Mello e Gilmar Mendes.

"Fica declara a constitucionalidade plena da resolução do TSE por 9 votos a 2" proclamou Gilmar Mendes, encerrando o julgamento.

Polícia faz operação no Complexo Pavão-Pavãozinho-Cantagalo


RIO - Quatro traficantes morreram e quatro foram presos (três deles feridos), durante operação da Polícia Civil no Morro Pavão/Pavãozinho, na manhã desta quarta-feira, em Copacabana. Três policiais também saíram feridos por estilhaços de granada. O auge do confronto aconteceu por volta de meio-dia e meia no escritório da empreiteira que realiza as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que fica no terreno de uma igreja Ortodoxa, na Ladeira Saint Roman. Dois helicópteros Águia da Polícia Civil sobrevoaram o morro. Houve pânico e os tiros foram ouvidos nas proximidades do Hospital de Ipanema, na Rua Antônio Parreiras, em Ipanema, e em Copacabana. Essa é a quinta vez que obras do PAC no Pavão/Pavãozinho são paralisadas devido à troca de tiros entre traficantes e policiais.
Por volta de meio-dia, quando o delegado titular da Delegacia Especial de Apoio ao Turista (Deat), Fernando Veloso, já dava como praticamente encerrada a operação, policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), que também auxiliaram na operação, receberam informações de que traficantes se esconderam no escritório do PAC. O escritório foi cercado e o tiroteio durou mais de 20 minutos. O objetivo da operação era cumprir mandados de prisão contra traficantes e contra um funcionário das obras da PAC que estaria desviando material de construção para erguer casas de traficantes

Bispos católicos advertem Obama sobre "lei maligna" do aborto



da France Presse, em Washington
Bispos católicos americanos advertiram nesta quarta-feira o presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, contra a promulgação de uma "lei maligna" para legalizar a "indústria do aborto".
A lei sobre a liberdade de escolha (conhecida como Foca, em inglês), se for aprovada como está apresentada no Congresso, "privaria o povo dos 50 Estados americanos da liberdade de aprovar restrições ou regras para limitar a indústria do aborto", afirmaram os bispos durante sua reunião anual em Baltimore (Maryland).
Condenando o aborto como "um procedimento médico que mata", os bispos advertiram que se a Foca for aprovada, "a unidade desejada pelo presidente eleito (Obama) e por todos os americanos neste momento de crise será impossível".
Em 22 de janeiro de 1973, no processo "Roe contra Wade", a Justiça determinou que o direito à vida privada permite interromper uma gravidez até um determinado período de gestação.
De acordo com pesquisa realizada em maio passado pelo instituto Gallup, 50% dos americanos são a favor da livre escolha sobre o abordo, contra 40% que rejeitam a prática.
Durante sua campanha, Obama defendeu a "importância do direito da mulher de decidir" sobre o aborto ou não.

Governo, Caixa e Prefeituras assinam convênio para construção de casas em 32 municípios

12/11/2008 às 20:31Atualizada em 20/05/2006 às 20:51-->
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Infra-estrutura, nesta quinta-feira (13), às 10 horas, no Auditório das Borboletas do Centro de Eventos do Pantanal, assina junto à Caixa Econômica Federal (CEF) e mais 32 municípios, o repasse de R$ 22.020.966,53 milhões destinados pela União à Mato Grosso, para a construção de 2.372 mil unidades habitacionais. Ao todo serão investidos R$ 24.392.966,53 na construção dessas casas. O Governo do Estado subsidiará o montante de R$ 2.372.000,00. As moradias populares fazem parte estadual de habitação ‘Meu Lar’, e serão construídas na modalidade “Tô Feliz” (sancionada pela resolução 518 do Governo Federal). A verba para a construção das casas foi requerida pelo secretário de Infra-estrutura, Vilceu Marcheti, durante recente visita a Mato Grosso, do vice-presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Carlos Borges. O encontro rendeu frutos até mesmo antes do esperado para o Estado, já que a liberação ocorreu menos de um mês após a vinda do vice-presidente. Além dos prefeitos, cujas cidades serão beneficiadas pelas moradias, estará presente no ato de assinatura o Governador Blairo Maggi, o secretário de Estado de Infra-estrutura, Vilceu Marcheti, e o superintendente da CEF em Mato Grosso, Ivo Carlos. Saiba como funciona o “Tô Feliz” Cada unidade habitacional construída pelo projeto “Tô Feliz” é financiada pelo Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e pelo Governo do Estado. As casas construídas na modalidade possuem 24 metros quadrados e acabamento mínimo. A edificação é dividida em quarto, copa, cozinha e banheiro. Essas residências serão doadas às famílias que possuem renda inferior a dois salários mínimos e a seleção dos futuros moradores é responsabilidade da Secretaria de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social (Setecs), que une esforços com as Prefeituras e sociedades civis organizadas para realizar a escolha. O recurso estadual tem origem no Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab), que destina até 30% de sua arrecadação para construção de casas populares e 70% para a melhoria da malha viária estadual. O imposto é cobrado sobre a venda de óleo diesel e transporte de produtos agropecuários como a soja, algodão, madeira e gado em pé. Os Municípios beneficiados serão: Apiacás 50 casas Araputanga 50 casas Aripuanã 99 casas Brasnorte 50 casas Campo Novo do Parecis 43 casas Canarana 98 casas Claudia 50 casas Colíder 50 casas Itanhangá 99 casas Juína 100 casas Nortelândia 64 casas Nova mutum 100 casas Nova santa helena 50 casas Nova Ubiratã 107 casas Novo são Joaquim 70 casas Paranaíta 99 casas Paranatinga 50 casas Planalto da Serra 99 casas Pontal do Araguaia 40 casas Nova Marilandia 80 casas Alta Floresta 60 casas Rondonópolis 105 casas Santa Carmem 50 casas Santa Terezinha 30 casas Santa Terezinha 24 casas Tabaporã 83 casas Torixoréu 99 casas Vale de São Domingos 50 casas Vila Bela da Santíssima Trindade 95 casas Vila Rica 200 casas Carlinda 60 casas Curvelnadia 50 casas Várzea Grande18 casas

TRE mantém decisão que multou prefeito de Cuiabá por propaganda extemporânea


11/11/2008 às 21:45Atualizada em 20/05/2006 às 20:51-->
Por maioria, de quatro votos a dois, o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso manteve, em sessão plenária desta terça-feira (11), a pena de multa no valor mínimo de R$ 21.282 mil aplicada ao prefeito reeleito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), por propaganda eleitoral extemporânea. Acompanhando o voto da juíza relatora, Adverci Rates Mendes de Abreu, o Pleno manteve a decisão da juíza da 1ª Zona Eleitoral da capital, Maria Aparecida Ribeiro, que julgou procedente a representação aviada pelo Ministério Público Eleitoral e que resultou em multa para o prefeito. De acordo com a ação ministerial o Wilson Santos realizou propaganda eleitoral antecipada por meio de publicações de matérias em página de internet, no endereço eletrônico, www.wilsonsantos.com.br. DEFERIDOS – Ainda em sessão, o Tribunal deferiu por unanimidade de voto o pedido de horário gratuito no rádio e na televisão, para inserções partidárias a serem veiculadas em 2009, requeridos pelo PSDB e PPS. A decisão acompanhou o voto do juiz relator Alexandre Elias Filho e parecer ministerial pelo deferimento do pedido.

Bancada define priorizar manutenção

Auro Ida Da Redação
A bancada federal de Mato Grosso definiu ontem como prioridade a manutenção de R$ 270 milhões no Orçamento da União de 2009 para o Estado, mesmo valor dos últimos três anos. Os parlamentares mato-grossenses têm direito a 18 emendas coletivas, sendo 15 de metas e três de remanejamento.
As principais metas - prioridades e valores estabelecidos pela bancada - serão nas áreas de Infra-Estrutura, Saúde, Turismo e Integração Regional, mas sem beneficiar apenas os maiores municípios como aconteceu em 2008. "A nossa intenção é transformar as emendas em estadual para beneficiar o maior número possível de municípios", informou o coordenador da bancada, deputado federal Carlos Abicalil.
A proposta, porém, só será executada se houver mudança na orientação da Comissão Mista do Orçamento. "Os coordenadores das bancadas estaduais são a favor da alteração" disse. Dessa forma, as emendas deixarão de ser destinadas a único município como aconteceu este ano.
O deputado federal Homero Pereira (PR) disse que as necessidades são grandes em Mato Grosso, especialmente em municípios menores. Disse ainda que a definição acontece até amanhã, quando serão encerrados os prazos para a apresentação de emendas, inclusive as individuais dos parlamentares. Ele revelou que os valores das emendas coletivas serão maior do que o objetivo estabelecido, porque já estará previsto os cortes que deverão ser realizados. "Estamos fazendo um pedido maior para conseguirmos R$ 270 milhões".

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Pagot anuncia construção de 5 mil quilômetros de rodovias em Mato Grosso


08/11/2008 às 09:54Atualizada em 20/05/2006 às 20:51-->
O diretor geral do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (DNIT), Luiz Antonio Pagot, prevê a construção de 5 mil quilômetros de rodovias federais em Mato Grosso para o próximo biênio. O anúncio foi feito há pouco, durante visita na tradicional Casa Pereira, local onde reúnem-se figuras ilustres e diversas autoridades, em Várzea Grande. O prefeito Murilo Domingos (PR) e o secretariado acompanham a visita de Pagot na Cidade Industrial. Com discurso de candidato, Luiz Antônio Pagot afirma que “essa é uma oportunidade ímpar para que Mato Grosso amplie a malha viária com recursos federais”. Para que isso ocorra, o diretor do Dnit avalia que será necessário o investimento estimado no valor de R$ 2 bilhões.

Cuiabá está virtualmente falida e não tem como pagar suas dívidas.

Jonas JozinoRedação 24 Horas News
Um levantamento realizado pelo Centro de Estudos e Pesquisas de Administração Municipal (Cepam), da Fundação Prefeito Faria Lima, com base de informações colhidas junto à Secretaria do Tesouro Nacional, mostra que Cuiabá é uma das cinco capitais brasileiras que está virtualmente falida e não tem como saldar suas dividas como manda a legislação, entre elas a Lei de Responsabilidade Fiscal. Segundo um levantamento feito pela Cepam, na Secretaria do Tesouro Nacional sobre a situação de 26 prefeituras das capitais brasileiras, mostra que Cuiabá não tem recursos para saldar todas as suas dívidas com vencimentos no período de 12 meses posteriores as informações prestadas ao Tesouro. Os dados foram levantados com base na situação financeira em dezembro de 2007. Além de Cuiabá estão em situação falimentar Belo Horizonte, Florianópolis, Maceió e Salvador. Curiosamente, apenas Belo Horizonte não reelegeu o prefeito. Em janeiro toma posse Márcio Lacerda, do PSB, que tem o apoio do atual prefeito o petista Fernando Pimentel. Em Cuiabá, Wilson Santos do PSDB, conseguiu a sua reeleição. "A situação pode ter melhorado este ano, mas os prefeitos eleitos só vão descobrir isso quando tomarem posse", avalia o técnico em finanças públicas do Cepam, Marcos José de Castro. O estudo do Cepam levou em consideração apenas os dados que indicam a situação financeira do município. "Desde o advento da Lei de Responsabilidade Fiscal um dos principais cuidados que os municípios vêm tomando está relacionado ao equilíbrio financeiro, em especial o de curto prazo, representado de um lado pelas disponibilidades (dinheiro em caixa, depósitos bancários e aplicações financeiras) e do outro lado o passivo financeiro, grupo das obrigações financeiras que engloba as chamadas dívidas flutuantes que normalmente representam as dívidas de curto prazo (restos a pagar, retenções previdenciárias a recolher, consignações em folhas de pagamento e cauções em dinheiro)", explica o técnico do Cepam. Além da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), também a Lei Eleitoral impõe limites específicos de gastos, com especial atenção ao "restos a pagar", à despesa com pessoal e também à publicidade institucional em último ano de mandato. "É importante preservar o equilíbrio, mas o prefeito precisa estabelecer suas prioridades no final do mandato para não prejudicar as ações e a continuidade dos serviços prestados pelo município", acrescenta Marcos Castro. Parte das regras que limitam e ordenam a chamada transição de contas em último mandato está no artigo 42 da LRF que trata exclusivamente dos restos apagar. "É vedado ao titular de poder ou ao órgão nos dois últimos quadrimestres do seu mandato contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito", diz o artigo. "Entre os pontos que devem ser revistos na LRF está exatamente este artigo que, na prática, provoca o efeito contrário ao que pretendia a lei", critica o consultor em finanças públicas e ex-secretário de Finanças de São Paulo, Amir Khair. Os gestores e prefeitos, para obedecerem à limitação imposta pelo artigo da LRF, concentram até abril ações que comprometerão recursos no futuro. Com informações do JB Online

domingo, 9 de novembro de 2008

Lula defenderá etanol brasileiro na Itália, apesar de resistência européia


Luciana Lima, enviada Especial
Roma - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva continuará defendendo o etanol brasileiro na Itália, a exemplo do que vem fazendo em outras viagens internacionais, apesar da resistência de toda a Europa ao plantio da cana-de-açúcar em larga escala para produção de combustível, em substituição a áreas de plantio de alimentos.O presidente visita o país até a próxima quinta-feira (13) e, enquanto estiver em Roma, sua comitiva circulará em quatro automóveis da marca Fiat, modelo Linea, com motor flex, que funciona com os dois tipos de combustível, álcool e gasolina.Os veículos foram cedidos para a visita pelo presidente da Fiat no Brasil e na América Latina, Cledorvino Belini e têm na traseira a inscrição em inglês Ethanol Powered, que quer dizer movido a etanol, acompanhada da bandeira brasileira. O Linea é um carro do segmento sedã , lançado em setembro no Brasil.O presidente também pretendia usar o carro na visita que faz à Itália, mas as autoridades italianas não o autorizaram porque a blindagem do Linea usado pela comitiva brasileira não segue as normas italianas. Por isso, Lula trafega por Roma num Maserati.De acordo com fontes do governo brasileiro, Lula vai apresentar o carro de sua comitiva a empresários da indústria italiana, em encontro que terá na quarta-feira (12). A intenção do presidente é mostrá-lo como um exemplo concreto de boa utilização do etanol.

Asfalto, só no papelMoradores de pelo menos 2 ruas da Capital vivem a ilusão de que vias são pavimentadas, convivendo com a poeira


Rua Manoel Nunes, no Porto, consta como asfaltada para o município. Secretário diz que trecho será pavimentadoALEXANDRE APRÁEspecial para o DiárioMorar em rua sem asfalto já é um problema ‘comum’ para muitos habitantes de Cuiabá, principalmente nos bairros mais periféricos da cidade. Mas, para outros moradores que moram em bairros antigos e centralizados, o dilema histórico é ainda maior: não ter asfalto em suas ruas e saber que na prefeitura de Cuiabá a via consta como asfaltada. Esse é o caso dos moradores dos últimos 100 metros da rua Manoel Nunes, que também é conhecida como travessa do Limoeiro, no bairro Porto. O último trecho da rua, que fica entre as vias Mário Correa e Feliciano Galdino, não tem asfalto. Dona Adil Mesquita, que mora na rua desde 1974, depois da enchente que alagou o bairro Grande Terceiro, aguarda ansiosamente a chegada do pavimento. “Nós estamos aguardando. O pessoal da prefeitura disse que está previsto o asfalto pra cá”, comenta, otimista. Outro morador disse que funcionários da prefeitura já estiveram na rua para coletar amostras do solo, mas não deram prazo para o início da pavimentação. “Primeiro, falaram que iam colocar paralelepípedos, depois, disseram que ia ser asfalto mesmo”, explicou. A mesma situação é vivida pelos moradores da rua 16 do Jardim Petrópolis. Todas as vias do bairro estão pavimentadas, exceto um pequeno trecho de 200 metros que termina na avenida Carmindo de Campos. “Nós fomos lá na prefeitura e eles disseram que aqui já constava como asfaltado. Tentamos explicar que é só uma parte, mas não tivemos muito sucesso”, informou a moradora Clotildes Pereira, que mora um pouco mais acima do trecho que não recebeu o asfalto. Segundo o secretário-adjunto da Secretaria Municipal de Infra-Estrutura, Quidauguro Fonseca, que é funcionário de carreira e trabalha há 33 anos na pasta, os únicos bairros que tiveram todas as ruas asfaltados foram aqueles beneficiados pelo Projeto Cura, realizado entre os anos de 1975 a 1979, como Lixeira, Araés, Quilombo, Dom Aquino e Poção. Os outros, segundo Quidauguro, foram realizados pelas gestões municipais aleatoriamente. “Não havia planejamento de pavimentação. A maioria delas foi feita aleatoriamente”, explicou, afirmando que a prefeitura trabalha para cobrir essas deficiências. Sobre as ruas 16, do Jardim Petrópolis, e a Manoel Nunes, no Porto, o secretário-adjunto informou que a pavimentação desses dois trechos está prevista para o início do próximo ano. Ela será feita por meio de uma parceria entre o município e o governo federal, através de uma emenda parlamentar da deputada federal Thelma de Oliveira. Um levantamento feito no início de 2006 pela Secretaria Municipal de Infra-Estrutura mostra que de todas as ruas existentes oficialmente na Capital, mais de 8 milhões de metros quadrados tinham asfalto, o equivalente a 61,5% das vias. Na outra ponta, pouco mais de 5 milhões de metros quadrados ainda não haviam recebido pavimentação. Outro levantamento já está sendo feito pela Seminfe para somar o asfalto já inaugurado nos últimos dois anos.

Eder Moraes diz que Wilson Santos é " mal agradecido"

Rubens de SouzaDa Redação
“Não vamos aceitar prefeitos mal agradecidos. Que recebem verbas estaduais para obras importantes em seus municípios e depois saem reclamando que o governo não ajuda”. A frase, dirigida diretamente ao prefeito de Cuiabá Wilson Santos (PMDB) foi feita na noite deste domingo pelo secretário estadual de Fazenda, Eder Moraes, ao participar do Programa Ponto de Vista, do jornalista Onofre Júnior na TV Rondon. Pertencente ao primeiro grupo da tropa de choque do governador Blairo Maggi, Eder Moraes disse que a partir de agora o governo estadual não ficará passivo às criticas “vans” de prefeitos ou de quem quer que seja quanto a administração estadual. O secretário disse que foi o primeiro a cobrar do governador respostas duras às criticas que são consideradas injustas. “Não podemos aceitar críticas vans, de aproveitadores. As críticas pontuais, construtivas como as feitas pelo senador Jaime Campos (DEM) com relação a segurança pública do estado são bem vindas”, emendou o secretário. Eder Moraes foi duro em suas críticas ao prefeito Wilson Santos e lembrou que Cuiabá recebeu de 2002 a 2008 mais de R$ 300 milhões em recursos para obras. “Liberamos quatro vezes mais recursos do que a prefeitura de Cuiabá e vem este prefeito dizer, em horário eleitoral, que não ajudamos a Capital. Não vamos mais aceitar este tipo de coisa. A partir de agora vamos exigir que todos os recursos liberados para obras na cidade tenham o nome do Governo do Estado. Vamos ficar fiscalizar tudo, inclusive a aplicação dos recursos”, observou. O secretário de fazenda disse que o governo respeita os resultados das urnas e que não vai deixar de liberar recursos nas cidades em que seus candidatos foram derrotados. “Respeitamos a legitimidade do eleitor e em nenhum momento pensamos em diminuir a liberação de recursos. Pelo contrário vamos continuar com a nossa política social. A única diferença é que a partir de agora vamos exigir mais respeito, lisura nas coisas e que seja mostrado o quanto o governo do Estado está liberando para as obras e o quanto as prefeituras liberam”, avisou. Eder Moraes falou também da relação entre o PR e os partidos coligados PMDB e DEM e foi claro ao afirmar que não existe crise entre os partidos e que todos vão caminhar juntos para a próxima eleição. “Quem em sã consciência é louco para ignorar a liderança de um Jaime Campos, de um Silval Barbosa, de um Sérgio Ricardo, de um Júlio Campos? Nós não ignoramos. E é por isso que vamos caminhar juntos, unidos pelo povo”, conclui.ressaltando que o senador Jaime Campos tem todo o direito de criticar, pois ao mesmo tempo que mostra erros procura ajudar. “O senador está brigando em Brasília para a liberação de R$ 300 milhões para a Segurança Pública. Este dinheiro será muito bem vindo”,diz. Com relação a derrota do PR em Rondonópolis, reduto político do governador Blairo Maggi, Eder Moraes disse que Adilton Sachetti foi um dos melhores prefeitos que aquela cidade já teve, mas pecou na falta de comunicação com o povo. Ressaltou ainda durante o programa a coragem e a determinação da primeira dama Terezinha Maggi de sair em defesa do governo de seu marido, criticando a oposição. “Terezinha é uma leoa, um trator que trabalha intensamente pelo setor social, pelos mais necessitados deste estado. Ela não é como alguns políticos que são vendedores de ilusão”.

Creche e biblioteca estão entre os planos

Apenas algumas reclamações foram feitas pelos moradores, uma delas é quanta a falta de uma creche. A esperança é que o orçamento participativo para o ano que vem se concretize, pois a construção da unidade está prevista.
Também é um anseio da comunidade a reativação de uma biblioteca. O prédio existe, mas falta a parceria com o poder público ao disponibilizar um funcionário para permanecer no espaço, organizar os exemplares e fazer o atendimento à população.
O presidente da Associação de Moradores, Juvenal Soares, diz que há uma vontade grande das pessoas colaborarem, com a doação de livros e até trabalho voluntário, mas sozinhos não há conhecimento técnico para manterem a biblioteca funcionando. Outro "sonho", como ele mesmo fala, é conseguir a reforma do centro comunitário, que ocupa um lugar privilegiado dentro do condomínio, só que não conta hoje com estrutura para abrigar a vinda de cursos e oficinas profissionalizantes.
O proprietário de uma mercearia, Celso Severino Almeida, 36, que há um ano é morador, explica que há uma preocupação com a limpeza do bairro. A má acomodação do lixo dá um aspecto não muito agradável às fachadas dos prédios e até do comércio. "Falta conscientização dos moradores em colaborar, acredito que a prefeitura possa fazer um trabalho aqui para amenizar o problema".
A situação realmente é grave. Pelas ruas, as sacolas ficam pelo chão, algumas rasgadas por catadores e animais. (RD)

DESCONTROLE


Briga termina em morte no Ciaps
Um adolescente com passagens pela polícia, encaminhado para tratamento pela justiça, matou um jovem que já iria retornar para casa

Local é alvo de críticas: cerca de 90% dos internos são encaminhados pela justiça; falta médico e ambulância 24hAndréia Fontes Editora de Geral
Uma agressão dentro do Centro Integrado de Atenção Psicossocial Adauto Botelho (Ciaps) Álcool e Droga, a Unidade 3, localizado atrás do Departamento Estadual de Trânsito, terminou em morte. A vítima é Magno Carmo dos Santos, 24, e o autor do crime Tales Pereira Barros, 18. Os dois estavam no local por determinação judicial. Magno porque era dependente químico e não conseguia vaga e a família recorreu à justiça. Tales porque era usuário e estava detido e foi encaminhado.
No dia 31 de outubro, Magno foi agredido a pedradas por Tales, durante o jantar. Ele foi socorrido e encaminhado para o Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá. Teve atendimento de um neurologista e fez os exames. Foi constatado traumatismo craniano.
Segundo informações, após 2 dias ele foi liberado e retornou para o Ciaps. No local não há médico 24h, inclusive esta é uma das várias críticas feitas ao local. Sem suporte clínico adequado, Magno começou a passar mal na tarde de quinta-feira (6). Ele foi transferido para o Pronto-Atendimento do Adauto Botelho, no Coxipó, onde há médico em tempo integral.
Na sexta-feira (14) pela manhã, o quadro de saúde dele piorou. Magno perdeu rapidamente a consciência e teve uma parada cardiorespiratória. Ainda no PA começaram os procedimentos para tentar reanimá-lo. Ele foi levado para o pronto-socorro, onde morreu.
De acordo com denúncia feita ao jornal A Gazeta, ele foi vítima de "assassinato". A fonte afirma que Magno "não fazia mal para ninguém", ao contrário do agressor, que já teria várias passagens.
A denúncia aponta que o alto número de internações por determinação judicial é um dos graves problemas do local. Com 40 vagas, cerca de 80% a 90% dos pacientes foram encaminhados pela justiça. Mesmo se a equipe médica do local analisar que não é caso para internação, precisa cumprir a determinação, ou corre o risco de ser presa. "Estamos reféns da justiça", afirma a fonte.
Com isso, muitos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) que procuram o local para tratamento, acabam voltando para casa por falta de vagas. "Estamos ferindo os princípios do SUS. No momento que só damos vazão para decisões judiciais e temos que recusar os pacientes que nos procuram".
A morte de Magno foi registrada no Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do bairro Verdão. Trata-se de um caso de lesão corporal seguida de morte.
A família - A mãe de Magno, Maria do Socorro, estava inconformada com a morte do filho caçula. Moradora de Guarantã do Norte (715 km ao norte de Cuiabá), ela veio durante a semana para ver o filho, logo que soube da agressão. A viagem foi de carona. Na volta, os funcionários do Ciaps fizeram uma quota para ela pagar a passagem. "Eu não tinha R$ 126 para ir ver meu filho. Agora recebo ele no caixão e uma dívida de R$ 5 mil (caixão, velório e translado do corpo). É tudo o que restou do meu filho".
Maria afirma que achou o filho muito debilitado e que somente por isso não levou ele de volta para a casa. O corpo seria levado ontem para Guarantã.
A assistente social do Ciaps, Unidade 3, Soraia Miter Simon, confirma a história. Ela destaca que a discussão entre a vítima e o agressor foi "inconsequente, sem sentido e por motivo banal". Ela também confirma que o número de pessoas encaminhadas pela justiça subiu muito este ano e chega a 90% e destaca que nem sempre a internação é o melhor procedimento. Aponta que quando a pessoa é obrigada a se submeter ao tratamento, geralmente tem comportamento mais agressivo e arredio. "A gente tem que ter habilidade, porque geralmente a pessoa chega revoltada".
Simon enfatiza que a internação é para casos mais graves, quando há risco de vida e que o desejo da pessoa em se tratar é fundamental. A assistente acrescenta ainda que já foram feitos vários pedidos para o local, desde a disponibilização de médico e ambulância 24h até mudança do local, que é muito afastado.
E por último enfatiza, que antes da justiça a família pode procurar a Ouvidoria da Saúde. Ela informou que Magno já estava de alta, mas como foi encaminhado pela justiça precisava de uma autorização para deixar o local.

sábado, 8 de novembro de 2008

Blairo admite que fica até 2010.



Resultado das eleições e retomada de programas de governo em MT devem fazer gestor estadual em continuar até final do mandato

Governador MT diz garante que vai honrar todos os compromissos feitos na campanha em 2006
Marcos Lemos Da Redação
Resultados das eleições deste ano podem levar o governador Blairo Maggi (PR) a permanecer até o último dia de seu mandato. Mas esse não é o único motivo, a crise econômica mundial e a necessidade de resgatar compromissos assumidos nas eleições de 2002 e 2006 também estão entre as prioridade do chefe do Executivo e do seu partido o PR que poderá ser beneficiado com a decisão juntamente com os partidos coligados. É o próprio governador que faz essa avaliação.
Hoje existe a consciência de todos, segundo Blairo, que os resultados eleitorais não prestigiaram a nenhuma sigla, por mais que alguns declarem ter sido vitoriosos e serem favoritos a sucessão em 2010. O PSDB e PMDB seriam os que mais desejam. Só que eles e os demais sabem que sem um consistente e amplo arco de alianças dificilmente conseguem conquistar o cargo mais cobiçado em nível de Estado.
Blairo tem repetidamente dado sinais claros que não tem uma decisão tomada quanto ao seu futuro, apesar de ter admitido a possibilidade de deixar o mandato um ano antes de sua conclusão, isto antes dos resultados das eleições. "É uma coisa que ainda terei que analisar", explica o governador.
Nesse mesmo ritmo, os presidentes do Partido da República, Moisés Sachetti e do Democratas, Oscar Ribeiro reconhecem que o momento não é propicio para se abrir discussões sob futuro eleitoral, ainda mais após os resultados dos pleitos, mas negam de que exista um "racha" ou a iminência de ambos os partidos caminharem em separado. "Cada um está lambendo suas feridas e em alguns dói mais que nos outros", acrescenta Sachetti aproveitando a carona de Oscar Ribeiro, que disse "não haver outro rumo para os dois partidos". Ele justifica as críticas do senador Jaime Campos (DEM) como pontuais e Moisés Sachetti como reflexo das eleições, mas não retirando o mérito e a importância delas.
Do outro lado da disputa está o PSDB na confortável posição de ter não apenas um, mas dois favoritos candidatos à presidência da República o que ajuda e muito na definição de uma candidatura própria que repousaria no nome do prefeito reeleito por Cuiabá Wilson Santos (PSDB), ou mesmo num eventual aliado, também o senador Jaime Campos já que a preferência nacional do PSDB é pela coligação com o DEM e até mesmo com o PMDB
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