segunda-feira, 4 de maio de 2009

Só Ucamb, Câmara e Amde votam contra reajuste da tarifa em Cuiabá.





Surpresa ficou por conta do voto 'sim', da Ucam, em favor do aumento
A partir do próximo domingo, a tarifa de ônibus de Cuiabá deve custar R$ 2,4388. O reajuste foi autorizado na manhã desta segunda-feira (04/05/09), pelo Conselho Municipal de Transportes, com aprovação, por maioria de votos. Apenas a União Cuiabana de Associações de Moradores de Bairros (Ucamb), Câmara de Cuiabá e Associação Mato-Grossense dos Deficientes (Amde) votaram contra o aumento da tarifa, sendo nove votos a favor, duas ausências e três abstenções.Entre as abstenções, a que causou maior estranheza foi a da União Coxipoense de Associações de Moradores (Ucam), outra representante do movimento comunitário da Capital, no Conselho. Surpreendendo à maioria dos conselheiros, o presidente da Ucam, Valmir Cardoso, votou sim ? a favor do reajuste da tarifa. Contudo, o representante legal da Ucam, no Conselho Municipal de Transporte, é o secretário geral da entidade, Paulo Sardinha, que votou não ? contrário ao aumento.Como não é permitido haver dois votos da mesma entidade, o presidente do Conselho, secretário Edivá Pereira Alves, da SMTU, definiu como ?abstenção? para a Ucam. Causou estranheza, também, a Associação dos Usuários do Transporte Coletivo (Assut) se abster. A entidade defende tarifa de R$ 1,00 em Cuiabá e Das abstenções, foram o Sindicato do Transporte Alternativo (SETA), a Associação dos Usuários do Transporte Coletivo (Assut) e Ucam. As ausências, na reunião, foram dos representantes da Secretaria Municipal de Obras e da Federação do Comércio de Mato Grosso (Fecomércio). Votaram ?sim? para o aumento da passagem: Secretarias municipais de Meio Ambiente, Trânsito e Transporte, Bem Estar Social, Sindicato das Empresas do Transporte Coletivo, Associação Mato-grossense dos Estudantes (AME), Sindicato dos Condutores Autônomos de Veículos Rodoviários (Sintac), Sindicato dos Taxistas (Sintax), Associação Mato-Grossense dos Trabalhadores Urbanos (MTU) e Polícia Militar. Embora o Conselho Municipal de Transporte já tenha aprovado, o aumento na passagem de ônibus ainda não pode ser decretado, por conta de uma liminar concedida pelo Poder Judiciário à Promotoria de Defesa da Cidadania, provocada por representação da Associação dos Usuários do Transporte Coletivo (Assut). Ao proibir o aumento, o Judiciário entendeu que bastaria levar em conta o irreparável dano que causaria aos usuários do transporte coletivo de Cuiabá.A MTU já teria sido orientada pelo município a manter o valor da tarifa em R$ 2,05 até que haja uma decisão judicial.

RONALDO PACHECO