domingo, 31 de maio de 2009

Blairo Maggi convoca população e políticos para mesma sintonia pela Copa


JONAS DA SILVA
Redação/Secom-MT



Guilherme Filho/Secom-MT

Na Praça 8 de Abril, mato-grossenses comemoram a inclusão da capital, nas sub-sedes da Copa 2014
Ao fazer discurso oficial após o anúncio de Cuiabá como cidade sede da Copa de 2014, o governador Blairo Maggi, disse há pouco, na praça 8 de Abril que além da organização e determinação do governo, vai contar muito o abraçar o evento que cada cidadão de Cuiabá e de Mato Grosso fizerem nos próximos cinco anos.

Ele voltou a pedir a união dos políticos em prol do evento que deve trazer muitos investimentos para Cuiabá
"Não adianta o governo só querer. O que vai determinar é a organização que tivermos e o dever de cada um que está aqui, de cada cidadão de Cuiabá e de Mato Grosso", falou a todos emocionado.

Maggi disse que amanhã (1º.06), vai realizar "uma reunião com toda a classe política" para poder saber como os políticos "vão passar os próximos cinco anos". Ele reforçou pedido de unidade a todos os políticos. "Não vamos deixar que três eleições (2010, 2012, 2014) contamine este momento histórico de Mato Grosso".

O governador se dirigiu ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva, e afirmou que amanhã mesmo o Poder Legislativo "começa a aprovar leis específicas para a Copa".

O presidente da Assembleia mencionou que "o esforço do governo é uma vitória não só de Cuiabá, mas de todo o Mato Grosso".

Cerca de 6 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, estão no Choppão, na praça 8 de Abril.

(Colaborou Rádio Secom-MT/Cristina Azevedo)

quinta-feira, 28 de maio de 2009

DENGUE HEMORRÁGICA


DENGUE HEMORRÁGICA
Cuiabá registra 13ª morte

Marina Assunção, 60, é a segunda vítima da doença da mesma família e morreu na tarde de ontem na UTI


Família acusa PS de negligência e reclama do atendimento prestado desde que mulher chegou


Raquel Ferreira
Da Redação

Cuiabá registra mais uma morte suspeita de dengue hemorrágica. Marina Ferreira de Assunção, 60, é a 13º vítima da doença em Capital. Boletim da Secretaria de Estado de Saúde (SES) aponta que no Estado já são 30 mortos. A família de Marina acusa o Pronto-Socorro Municipal de negligência e reclama do atendimento dispensado à mulher, que chegou na unidade de saúde no dia 20 de maio e teve o quadro agravado a cada dia, sem um diagnóstico preciso dos médicos. A mulher é a 2º vítima da mesma família. Há 29 dias, o pai de Elizabeth de Moura Barbalho, nora de Marina, também morreu de dengue no PS.

O filho de Marina, Kleber Júnior Assunção Leite, conta que passou por uma maratona para conseguir atendimento para a mãe. O primeiro diagnóstico de Marina apontava princípio de pneumonia. Na tarde do dia 20, o resultado de um hemograma apontou que as plaquetas estavam baixas e ela ficou internada para hidratação. "Outro médico viu o exame e descartou pneumonia".

Elizabeth relata que Marina passou a noite sentada em um banco no laboratório do PS. "Ela tinha 60 anos. Somente no dia seguinte arrumaram uma cadeira".

O estado de saúde da idosa, segundo a família, foi agravando a cada dia e nenhuma providência era tomada. No sábado (23), Marina teve crise de falta de ar e ao chegar no hospital, a família foi informada que ela tinha edema pulmonar. A vítima foi cadastrada na Central de Regulação do Sistema Único de Saúde (SUS) para conseguir uma vaga na UTI, mas não havia disponibilidade.

Elizabeth conta que foi até o Ministério Público do Estado (MPE) pedir ajuda e a promotoria pediu que o PS apresentasse um laudo da paciente informando a gravidade do estado de saúde e a disponibilidade de leitos na UTI. Eles conseguiram uma liminar para internação e o oficial chegou ao PS às 4h de domingo, mas a gerente administrativa, identificada como Neuza, se recusava a receber o documento, que foi assinado às 6h. Marina foi levada à UTI na tarde do domingo. "Minha mãe ficou 24h sofrendo. Cada médico passava um diagnóstico diferente".

Outro lado - A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) irá se pronunciar hoje sobre o caso.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Paternidade, DNA e responsabilidade




Sylvia Maria Mendonça do Amaral


Nas ações de investigação de paternidade não é raro haver a recusa do suposto pai em realizar o exame de DNA. Tal forma de agir é extremamente prejudicial à criança já que a falta de registro do pai na certidão de nascimento traz grandes prejuízos, como o direito ao recebimento de pensão alimentícia, o direito de ser herdeiro de seu pai deixando de participar da divisão de seus bens, dentre outros.

A mãe, assim, fica à mercê da vontade do suposto pai muitas vezes durante anos.

Para evitar tal forma de conduta daqueles contra os quais foi proposta a ação de investigação, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) vem decidindo que no caso de recusa, o homem indicado como pai está admitindo, mesmo que de forma não expressa, a paternidade. Tais decisões vêm sendo proferidas dessa forma desde 1998, o que fez com que, em 2004, o STJ tenha redigido Súmula (condensação de várias decisões no mesmo sentido) com esse posicionamento. De acordo com a Súmula, o suposto pai que se nega a fazer o exame assume a paternidade.

Certo é que a mãe deve, quando propuser a ação, fornecer ao juiz indícios de que o homem apontado por ela como pai, poderia efetivamente sê-lo. Isso para que se evite ações de investigação de paternidade sem critérios, indicando a mãe como suposto pai aquele que mais lhe convém.

As provas são difíceis de se obter, já que haver ou não relacionamento sexual entre duas pessoas é fato que raramente terceiros têm conhecimento. De qualquer forma, caberia a mãe, inicialmente, apresentar ao juiz indícios de provas que poderiam ser, exemplificando, testemunhas que sabiam que entre o casal houve um relacionamento, mesmo que fugaz, fotografias, bilhetes, ou qualquer outra que tenha minimamente condições de fazer com que o juiz julgue necessário e cabível o exame de DNA.

O exame é a forma científica mais eficaz, atualmente, de se provar a alegada paternidade já que sua margem de acerto é de 99,99%.

Nossas leis determinam que as crianças têm que ser necessariamente protegidas, dando-lhes prioridade na promoção de seu bem estar e interesses. Dessa forma, é fundamental que se propicie a elas todos os meios necessários para que conheçam seus pais, um direito que lhes assiste, mesmo que não os conheçam fisicamente. Em sendo possível, deve-se facilitar-lhes ter em seus registros de nascimento o nome do pai, que deve assumir, juntamente com a mãe, todos os deveres, e também os direitos em relação a elas.

O amparo às crianças é de tal forma imprescindível que deverá tornar-se lei a admissão de paternidade por parte do suposto pai que não se submete ao exame de DNA. Há projeto de lei tramitando no Senado, de autoria da deputada Iara Bernardi, exatamente nesse sentido, para que se torne lei o que já vem sendo decidido em nossos Tribunais.

Garantem-se, assim, os direitos essenciais das crianças em relação àqueles que não as assumem, impedindo-as de exercer seus direitos. Talvez essa seja a forma ideal de fazer com que os pais assumam suas responsabilidades perante aquelas que geraram seu filho e perante os frutos de uma relação, mesmo que única.

Sylvia Maria Mendonça do Amaral é advogada especialista em Direito de Família e Sucessões do escritório Mendonça do Amaral Advocacia. E-mail: sylvia@smma.adv.br

Hábitos para mudar


Agazeta.
Novamente governos municipais e estadual de Mato Grosso vão despender recursos para, literalmente, apagar o fogo no quintal alheio. A lição ainda não aprendida começa por Cuiabá, onde o índice de queimadas urbanas sufoca principalmente crianças e idosos, que por falta de defesa imunológica são atingidos por doenças das vias respiratórias. O Pronto-Socorro fica lotado de pessoas em busca de atendimento eficaz para amenizar problemas de saúde.

Previsões do Sipam, que é o órgão responsável por monitorar clima, apontam para um período de 2 meses com intensa seca para o nosso Estado, além de outros que compõem a Amazônia Legal. Por vários anos, estudiosos do clima em Mato Grosso já previam tais mudanças climáticas. A cada ano há aumento, imperceptível em primeiro momento, da temperatura no Estado. Mas, com o decorrer dos anos, essa somatória é sentida pela população.

Recursos que são encaminhados para tratamento de saúde dos que adoecem com a seca, que é agravada com o consumo forçado de fumaça e fuligem, poderiam suprir Estado e municípios de mais qualidade de vida. Verbas também são gastas com logística e suprimento de pessoas que são destacadas para combater o índice de queimadas.

Em Cuiabá, o clima seco tende a aumentar por causa da formação geológica da cidade. Aliada com a ausência de consciência ambiental de parte da população, a estiagem propicia notícias que não trazem bem-estar a todos. O município limita-se a deslocar voluntários para apagar o fogo nos quintais. Julho, agosto e setembro são os meses mais críticos na cidade. Não se ouvem comentários de que nos demais dias do ano existam quaisquer atividades, campanhas educativas ou até mesmo ostensivas para evitar esses problemas, que tanto afligem a população mais carente. Também não se tem notícia que alguém foi punido. Aliás, houve punição, sim, mas de um fiscal ambiental que cumpria o dever de chamar atenção de um morador que provocava queimada na rua.

Evoca-se a Capital de Mato Grosso porque aqui, com a depressão geográfica, há mais intensidade e facilitação às queimadas. Mas o alerta é estendido para as demais cidades mato-grossenses.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Comunitários debatem segurança com PM, na Ucamb






Bases populares têm contribuído para redução da criminalidade






O movimento comunitário da Grande Cuiabá se reúne nesta segunda-feira, a partir das 17h30, na Casa do Comunitário (Avenida XV de Novembro), com o Comando Geral da Polícia Militar de Mato Grosso, para discutir alternativas no combate à criminalidade e, conseqüentemente, para a redução da violência na Capital e em Várzea Grande.

Existe o consenso na cúpula da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) de que somente a participação das bases populares e organizações sociais tendem a reduzir a violência, na Grande Cuiabá.

Representantes das comunidades, como presidentes e vice-presidentes de Associação de Moradores, Conselhos Comunitários de Segurança Pública (Conseg´s). A cerimônia de posse será às 19h, no auditório da Secretária de Infra Estrutura (Sinfra).

O presidente da Ucamb, Édio Martins de Souza, observa que, historicamente, o movimento comunitário funciona como um facilitador entre as polícias na resolução dos problemas relativos à segurança pública, nos bairros. Eles levantam problemas e até apresentam soluções para a segurança.

"O trabalho fica muito mais ágil, quando a comunidade passa a atuar de forma organizada com a polícia do seu bairro. Os resultados são extremamente positivos", assinala Édio Margins, com larga experiência no movimento comunitário.

O gerente executivo da Coordenadoria de Polícia Comunitária da Sejusp, Moacy Alves Carvalho, o 'Jotinha', que é, também, vice-presidente da Ucamb, observa que, junto com as Associações de Moradores e Clubes de Mães, há ainda o Conselho Comunitário de Segurança (Conseg). "Temos resultados muito bons as comunidades interessadas em saber mais sobre o trabalho do Conseg podem entrar em contado com a Coordenadoria de Polícia Comunitária da Sejusp, pelo telefone 613-5554", explica Moacy Carvalho. (Colaborou JULIENE LEITE)

EPIDEMIA DE DENGUE Cuiabá registra 12ª morte




Menina de 7 anos morreu após ficar internada 6 dias no Pronto-Socorro; Em Mato Grosso já são 28 mortes


Não há previsão para fim da doença e na última semana foram 152 novos casos


Raquel Ferreira
Da Redação

Mais uma morte provocada por dengue hemorrágica foi registrada em Cuiabá. A vítima é uma menina de 7 anos, internada no Pronto-Socorro Municipal desde o dia 18. Ela foi a óbito na noite de domingo (24). A criança era moradora do bairro Nova Esperança, região do Coxipó, e deu entrada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) no dia 19. Com mais este caso, sobe para 28 o número de mortes notificadas por suspeita da doença em Mato Grosso. Já são 12 casos de morte na Capital.

O Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da Capital, divulgado ontem, aponta que entre os dias 17 e 23 de maio foram registrados 152 novos casos suspeitos da doença, sendo 136 de pessoas que moram em Cuiabá. Até o momento, foram notificados 7.330 casos, sendo que 398 foram descartados e 5.278 confirmados, sendo 56 com complicação, 79 de dengue hemorrágica e 1 síndrome do cheque da dengue.

A gerente de Vigilância a Doenças e Agravos Transmissíveis, Flávia Guimarães Duarte, destaca que mais um caso de morte por suspeita de dengue foi confirmado subindo para 6 óbitos, outros 6 casos são investigados e 4 foram descartados.

Ela explica que não tem como prever quando diminuirá o número de pessoas com a doença. A estimativa é referente as chuvas na cidade. Flávia explica que, normalmente, a expectativa é, em média, 20 dias após o encerramento das chuvas.

Mato Grosso - O último boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SMS), no dia 20, aponta que Mato Grosso apresentou um acréscimo de 43% de notificações de dengue. No ano de 2008, de janeiro a 20 de maio, os registros foram de 9.569 casos. Já no mesmo período de 2009, foram 16.827 casos de dengue. Este é o ano com maior número de casos da história do Estado.

Os municípios que tiveram notificação de casos graves da dengue foram: Cuiabá, Várzea Grande, Nova Olímpia, Nova Mutum, Poconé, Canarana, Nobres, Tangará da Serra, Nobres, Rosário Oeste, Cáceres, Rondonópolis, Arenápolis, Nortelândia, Lucas do Rio Verde, Nobres, Juara, Diamantino, Barra do Bugres, Paranatinga, Santo Antônio do Leverger, Nossa Senhora do Livramento, Juína, Marcelândia, Curvelândia, Campo Verde, São José do Xingu e Juína.

sábado, 23 de maio de 2009

Polícia Fazendária ocupa a Câmara em busca de documentos contra Lutero



Redação 24HorasNews


A Polícia Fazendária ocupou nesta sexta-feira as dependências da Câmara Municipal de Cuiabá, em busca de documentos que possam subsidiar as investigações contra o vereador Lutero Ponce de Arruda (PMDB), acusado de desviar mais de R$ 3 milhões. Dezenas de caixas foram recolhidas. O presidente da Câmara Municipal, Deucimar Silva (PP), disse que foi pego de surpresa com a chegada dos policiais, que levavam um pedido para entrega de todos os documentos envolvendo a gestão de Lutero. O pedido de investigação contra Lutero foi feito pelo Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral (MCCE).

Na quinta-feira, o conjunto da Câmara decidiu arquivar o pedido de criação de Comissão Processante para apurar os desvios na gestão de Lutero e, ao mesmo tempo, indicar sua cassação por falta de decoro. Auditoria contratada pela própria Câmara indicou que R$ 3.029.158,51 teriam sido “sangrados” dos cofres do Legislativo. A auditoria detectou esquema envolvendo inclusive empresas de fachada e notas fiscais frias.

Votaram contra a investigação os vereadores Lueci Ramos (PSDB), Antônio Fernandes (PSDB), Paulo Borges (PSDB), Chico 2000 (PR), Francisco Vuolo (PR), Professor Néviton Fagundes (PRTB), Ralf Leite (PRTB) e o próprio Lutero Ponce (PMDB).

A auditoria observou a desvinculação de recursos orçamentários à meta de conquista de resultados, associado à total falta de controle e transparência na utilização dos recursos públicos, favoreceram a má utilização desse montante. Lutero Ponce já vinha sendo acusado de desviar dinheiro por meio de empresas fantasmas e ainda de ter uma dívida de R$ 4 milhões com Imposto de Renda, conforme apontam relatórios do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

O trâmite envolvendo as supostas mazelas da administração de Lutero Ponce seguem os mesmos passos da que segue o caso envolvendo a ex-vereadora Chica Nunes (PSDB), atual deputada estadual, que administrou o poder entre 2005 e 2006. Concluído, o inquérito será encaminhado ao Tribunal de Justiça, que abrirá vistas para a Procuradoria Geral de Justiça para transformação em denuncia-crime.

Atualizada às 10h47

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Audiência discute diminuição do lixo




Raquel Ferreira
Da Redação Agazeta

A primeira reunião do Fórum Municipal sobre lixo e cidadania foi realizada ontem no Ministério Público do Estado (MPE) para ouvir a opinião da sociedade civil sobre as medidas a serem adotadas para diminuir a quantidade de lixo produzido em Cuiabá. A Audiência Pública é resultado de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) elaborado pelo MPE e assinado pela Prefeitura em fevereiro.

O documento prevê diversas medidas e estipula prazos para resolver problemas relacionados ao lixo produzido e armazenado na Capital. O promotor de Justiça que atua na Defesa do Meio Ambiente, Gérson Barbosa, destaca que o TAC tem como objetivo a adequação da conduta da gestão municipal que deve desenvolver uma política ambiental de responsabilidade, baseada no desenvolvimento sustentável.

O promotor destaca que o lixo é também responsabilidade da população, que é a produtora de resíduos. "Ao município cabe a gestão, mas a sociedade é quem produz esse lixo", argumentou Barbosa, defendendo que todos devem ter compromisso com a diminuição da produção do lixo.

As 33 cláusulas do TAC contempla, entre outras medidas, ações como a criação e operacionalização de uma política pública de coleta seletiva dos resíduos sólidos urbanos; desenvolvimento de um programa social voltado à cooperativa de triagem e reciclagem de lixo; sensibilização da população quanto ao valor econômico, social e ambiental dos resíduos sólidos gerados e a necessidade de sua correta destinação.

Participaram da audiência representantes das secretarias de Meio Ambiente e Infraestrutura de Cuiabá, do Fórum de Lixo e Cidadania e da sociedade civil organizada.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Comunitários exigem respeito de Luiz Soares


CREUZA MARIA, Presidente Paraiso II
Para reduzir drama da saúde, comunitários exigem respeito de Luiz Soares
Considerado um dos principais gargalos da administração de Cuiabá, a Secretaria Municipal de Saúde agravou definitivamente o modelo de interlocução com as bases populares por causa da truculência do titular, ex-deputado Luiz Soares, no tratamento com líderes comunitários e de organizações sociais. Até mesmo as promessas do prefeito Wilson Santos (PSDB) são tratadas com desdém por Soares. Ele chega ao cúmulo de responder aos comunitários que procuram orientação em sua pasta com um sarcástico, via assessoria: ?eu não prometi nada?...! ?Infelizmente, hoje, a nossa saúde está doente e o secretário trata como propriedade particular. Ele não ouve ninguém e nem se presta a saber quais os problemas das comunidades nessa área?, protesta a presidente da Associação dos Moradores do Novo Paraíso II, Cleuza Márcia Oliveira. Ela ?peregrina? há dois meses pelos corredores da Fundação de Saúde de Cuiabá (Fusc), sede da Secretaria, em busca de uma audiência com o secretário. Sem êxito.O caso do Novo Paraíso II é mais grave porque a própria Secretaria Municipal de Saúde pediu à Associação de Moradores que convocasse uma reunião com a comunidade para discutir a construção da sede do Programa Saúde da Família (PSF), que, atualmente, funciona de forma precária em prédio alugado.Mais de 150 famílias compareceram à reunião. Porém, Luiz Soares não compareceu nem mesmo sua suposta representante, Virgilina Goudinho, diretora de Atenção Básica da Secretaria de Saúde de Cuiabá. O abacaxi ficou para a assessora Selma, da Secretaria Municipal de Saúde, mas o diálogo não avançou. ?O secretário fez a comunidade de ?brinquedo dele?, sem a menor consideração?, reclama Creuza Márcia.A presidente da Associação do Novo Paraíso II está revoltada com o ?jogo de empurra? na Secretaria Municipal de Saúde e, também, com a ?barreira? montada, no prédio da Fusc, para impedir que fale líderes comunitários e pessoas comuns tenham acesso a Luiz Soares. ?Ali, ninguém fala com ele?, resume Cruza Márcia.?Nós somos passados de uma assessora para outra, até a secretária do secretário e, depois, ?devolvidos? para a assessoria, no térreo. Uma vergonha?, critica a líder comunitária. ?E o prefeito Para o primeiro secretário da União Cuiabana de Associações de Moradores de Bairros (Ucamb), Jonail da Costa Silva, o que falta é respeito, mesmo, às comunidades. ?Não é apenas o líder comunitário que tem seus direitos violados por causa da omissão na Secretaria Municipal de Saúde, mas, sim, a população como um todo?, observa ele, ao lembrar que, diariamente, recebe diversas reclamações da Secretaria de Saúde, principalmente da arrogância do secretário.Jonail da Costa lamenta que Luiz Soares tenha deixado de lado seu historio democrático, inclusive como relator da Assembléia Constituinte de Mato Grosso (1988-89), por causa do cargo que ocupa, hoje.


RONALDO PACHECO

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Centro Estadual de Cidadania


A inauguração do Centro Estadual de Cidadania, em Rondonópolis, contou a participação da comunidade, que compareceu ao evento, nesta segunda-feira (11.05), e lotou o pátio do prédio, localizado no centro da cidade. Agora a população do município conta com uma série de serviços reunidos em um único espaço, facilitando o acesso e ampliando o atendimento público.
Diversas autoridades participaram do evento: representando o governador Blairo Maggi, o chefe de gabinete, José Márcio Guedes, o secretário de Estado de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social, em substituição legal à secretária Terezinha Maggi, José Rodrigues Rocha Júnior, os secretários-adjuntos da Setecs Vanessa Rosin (Cidadania), César Vidotto (Trabalho e Emprego) e Benjamin Franklin Lira (Assuntos Comunitários), o deputado federal Welington Fagundes, os deputados estaduais Hermínio J. Barreto e Sebastião Rezende, os vereadores do município, Olímpio Alves, Mohamed Zaher, Ananias Filho, e o ex-prefeito da cidade, Adilton Sachetti.
Foram mais de quatro meses de reforma para que o local pudesse abrigar, com conforto e comodidade, a população que procurar os serviços do Centro Estadual de Cidadania. No local será possível ter acesso aos serviços do Sine, Microcrédito, da inclusão digital, qualificação profissional. Além disso, será possível realizar inscrição para cursos de qualificação profissional, para as casas do programa Meu Lar e do programa federal Minha Casa, Minha Vida, e ter acesso às campanhas desenvolvidas pela Setecs, como a de distribuição de filtros, de cobertores, de cestas básicas.
A unidade de inclusão digital é dotada de computadores com acesso gratuito à internet, tem atendimento direcionado aos trabalhadores que procuram uma oportunidade no mercado de trabalho. O espaço oferta ainda cursos de informática básica, além de dispor de ferramentas para elaboração de currículos, tudo de forma gratuita. Outro projeto que também será ofertado no Centro de Cidadania é o Casamento Comunitário. Os casais que desejarem participar do maior casamento coletivo de Mato Grosso poderão se inscrever, de forma gratuita, no local. O Centro de Cidadania atende na Rua João Pessoa, 173, bairro Centro, das 7h às 17h.
De acordo com o chefe de gabinete do governador Blairo Maggi, José Márcio Guedes, o objetivo do Governo ao implantar o Centro de Cidadania foi o de agregar todos os serviços e ações que são desenvolvidos pelo Estado em um único espaço. “Todas essas ações já eram realizadas na cidade, o Centro veio para facilitar o acesso da população aos benefícios ofertados pelo Governo. Isso demonstra a preocupação do governador Blairo Maggi com as pessoas de Rondonópolis, que agora contam com um local confortável, climatizado e com pessoas treinadas para atender bem. Esse é o social do governador e da secretária Terezinha Maggi, que sempre colocam o povo acima de questões partidárias”, disse Guedes.
O secretário em exercício da Setecs, José Rodrigues Rocha Júnior, ressaltou que a inauguração do Centro de Cidadania não retira da Prefeitura as obrigações e deveres com as ações sociais. “As ações que estamos agrupando aqui são ações que antes eram desenvolvidas em parceria com a Secretaria Municipal de Ação Social de Rondonópolis. Como não temos mais a parceria com a Prefeitura e para que o povo da cidade não ficasse prejudicado, o Estado reformou o prédio, aumentou o número de funcionários e reuniu todos os serviços sociais em um único local, dando mais comodidade e praticidade à população de Rondonópolis. A Prefeitura não deve parar o atendimento ao povo, tem que continuar fazendo a sua parte, porque o Estado está fazendo a dele, trazendo investimentos e obras como esta”, destacou Rocha Júnior.
Em todos os discursos foi enaltecida a iniciativa do Governo do Estado em beneficiar a população de Rondonópolis com um espaço público repleto de serviços e ações sociais. “Isso deixa claro que esse Governo não é um Governo de retaliações. Os investimentos não pararam em Rondonópolis porque o governador Blairo Maggi e a dona Terezinha trabalham para o povo dessa cidade”, destacou o vereador Olímpio Alves.

regularização fundiária




Raquel Ferreira Da Redação
Moradores do Parque Geórgia se reuniram ontem com o promotor da Vara de Meio Ambiente, Gerson Barbosa, para discutir a regularização fundiária do bairro, que existe há mais de 20 anos e abriga cerca de 500 famílias. O Ministério Público do Estado (MPE) marcou novo encontro para o dia 16 de junho e deve convocar o responsável pelo loteamento.
Mostrar ao promotor a situação e interesses das famílias eram os principais interesses dos moradores, conforme explica o presidente de bairro do Parque Geórgia, Dioclécio Dutra Ferreira. Ele afirma que as famílias sentem-se desprotegidas por não terem a documentação que comprove a titularidade dos imóveis. "Nós queremos uma segurança para provarmos o que é nosso, porque é constante as ameaças que recebemos de pessoas que se julgam donas dos terrenos".
A presidente do Clube de Mães do Parque Geórgia, Fátima Ferreira de Almeida, destaca que uma moradora chegou a registrar Boletim de Ocorrência após ter a casa invadida por uma pessoa que se dizia policial e afirmava ser dono da residência.
A primeira decisão do Ministério Público será a convocação do responsável pelo loteamento. O promotor entende que a responsabilidade em fornecer os documentos é de competência da imobiliária. O loteador deveria ainda ter oferecido infraestrutura aos compradores do imóvel, o que não ocorreu. No local não há asfalto, posto de saúde ou colégio.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Faltou tempo para analisar, diz Ucamb





Da Redação AGAZETA
A falta de documentos para análise sobre o aumento da tarifa do transporte coletivo de Cuiabá e a convocação de "última hora" para a reunião realizada na manhã de ontem com intuito de definir o valor máximo do reajuste foram alguns motivos para que a União Cuiabana de Associação de Moradores de Bairros (Ucamb) e Câmara Municipal se posicionassem contra o reajuste.
O presidente da Ucamb, Édio Martins, destaca que foi avisado sobre a reunião para análise e aprovação da planilha técnica no final da tarde de quinta-feira (30). "Era véspera de feriado e não havia tempo hábil para reunir os associados para discutir o assunto. Sem contar que a planilha foi entregue minutos antes da reunião. O documento tem cerca de 300 páginas. Como conseguiria analisar tudo em pouco mais de uma hora e meia, que foi o tempo de duração da reunião?".
Martins aponta ainda que considera o aumento abusivo e desnecessário em tempos de crise e desemprego. Ele entende que o valor de R$ 2,05, atualmente cobrado pelo transporte, já é bastante "pesado" para o trabalhador. "Se for para R$ 2,42, haverá um aumento ainda maior de pessoas excluídas do transporte".
O vereador Francisco Vuolo, que representou a Câmara Municipal na reunião, aponta as mesmas questões que Martins para ter votado contra o reajuste. Vuolo destaca ainda a questão orçamentária. Ele afirma que o valor previsto pela prefeitura para repassar às empresas sobre o passe-livre não são suficientes, de acordo com o que foi apresentado pela planilha técnica. E garante que a preocupação da Câmara é que a população não pague mais do que deveria pelo passe-livre. Sem saber que a liminar proposta pelo Ministério Público contra a prefeitura havia sido revogada, Vuolo comentou ainda que não entendeu o porquê da reunião para definir valores, se a prefeitura estava impedida de aumentar a tarifa.
A liminar que proibia a prefeitura de reajustar a tarifa foi derrubada no dia 28 de abril. O promotor de Cidadania e Defesa do Consumidor, Alexandre Guedes, destaca que vai recorrer da decisão. Na ação anterior, o promotor aponta falhas e irregularidades no estudo. (RF)

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Só Ucamb, Câmara e Amde votam contra reajuste da tarifa em Cuiabá.





Surpresa ficou por conta do voto 'sim', da Ucam, em favor do aumento
A partir do próximo domingo, a tarifa de ônibus de Cuiabá deve custar R$ 2,4388. O reajuste foi autorizado na manhã desta segunda-feira (04/05/09), pelo Conselho Municipal de Transportes, com aprovação, por maioria de votos. Apenas a União Cuiabana de Associações de Moradores de Bairros (Ucamb), Câmara de Cuiabá e Associação Mato-Grossense dos Deficientes (Amde) votaram contra o aumento da tarifa, sendo nove votos a favor, duas ausências e três abstenções.Entre as abstenções, a que causou maior estranheza foi a da União Coxipoense de Associações de Moradores (Ucam), outra representante do movimento comunitário da Capital, no Conselho. Surpreendendo à maioria dos conselheiros, o presidente da Ucam, Valmir Cardoso, votou sim ? a favor do reajuste da tarifa. Contudo, o representante legal da Ucam, no Conselho Municipal de Transporte, é o secretário geral da entidade, Paulo Sardinha, que votou não ? contrário ao aumento.Como não é permitido haver dois votos da mesma entidade, o presidente do Conselho, secretário Edivá Pereira Alves, da SMTU, definiu como ?abstenção? para a Ucam. Causou estranheza, também, a Associação dos Usuários do Transporte Coletivo (Assut) se abster. A entidade defende tarifa de R$ 1,00 em Cuiabá e Das abstenções, foram o Sindicato do Transporte Alternativo (SETA), a Associação dos Usuários do Transporte Coletivo (Assut) e Ucam. As ausências, na reunião, foram dos representantes da Secretaria Municipal de Obras e da Federação do Comércio de Mato Grosso (Fecomércio). Votaram ?sim? para o aumento da passagem: Secretarias municipais de Meio Ambiente, Trânsito e Transporte, Bem Estar Social, Sindicato das Empresas do Transporte Coletivo, Associação Mato-grossense dos Estudantes (AME), Sindicato dos Condutores Autônomos de Veículos Rodoviários (Sintac), Sindicato dos Taxistas (Sintax), Associação Mato-Grossense dos Trabalhadores Urbanos (MTU) e Polícia Militar. Embora o Conselho Municipal de Transporte já tenha aprovado, o aumento na passagem de ônibus ainda não pode ser decretado, por conta de uma liminar concedida pelo Poder Judiciário à Promotoria de Defesa da Cidadania, provocada por representação da Associação dos Usuários do Transporte Coletivo (Assut). Ao proibir o aumento, o Judiciário entendeu que bastaria levar em conta o irreparável dano que causaria aos usuários do transporte coletivo de Cuiabá.A MTU já teria sido orientada pelo município a manter o valor da tarifa em R$ 2,05 até que haja uma decisão judicial.

RONALDO PACHECO

domingo, 3 de maio de 2009

PSIUUU! SILÊNCIO!







EU NÃO QUIS ABRIR TÓPICO NO DIA DO TRABALHADOR. COMEMORAR O QUE? O DESEMPREGO?
A MAIOR PARTE DA POPULAÇÃO QUE FORAM AS FESTAS DO DIA DO TRABALHO, PATROCINADOS PELOS GOVERNOS (MUNICIPAIS, ESTADUAIS E FEDERAL) E PELAS CENTRAIS SINDICAIS COM O DINHEIRO DOS TRABALHADORES, ESTAVAM DESEMPREGADOS (SEM EMPREGOS) MUITOS PROCURANDO TRABALHO, MESMO INFORMAL OU COM CONTRATOS PROVISÓRIOS COMO É, HOJE, A MAIORIA DOS EMPREGOS OFERECIDOS.De impostos sindicais é tirado dos trabalhadores mais de R$ 1,5 bilhão por ano, do qual 10% desse valor (R$ 150 milhões) vão para as Centrais Sindicais.São pelo menos seis grandes Centrais Sindicais que 'armaram' leis para continuarem a mamar no bolso do trabalhador.VAMOS FAZER SILÊNCIO EM RESPEITO AO FALECIMENTO DO EMPREGO E DO TRABALHO, JÁ QUE NÃO PODEMOS PROTESTAR COMO EM TODO O MUNDO POR CAUSA DO PELEGUISMO DESSA 'ESQUERDA' BANDIDA, INFILTRADA NOS SINDICATOS FINGINDO-SE TRABALHADORES, QUE AGORA MAMA NA TÊTA DA NAÇÃO, SEGURANDO OS PROTESTOS DE FORMA COVARDE PARA 'BLINDAR' O LULLA MULLA E A VANDA, ESTELA, TEREZA OU DILMA ROUSSEFF, CANDIDATA À SUCESSÃO NO GOVERNO PELEGO.BOM DIA!Comé? Cacette!!
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CASAMENTOCasamento Comunitário já tem 1.900 inscrições


NA foto NOEL BATISTA, presidente do bairro Altos da Chapada Cuiaba.



PAMELA MURAMATSU Assessoria/Setecs-MT
Marcos Negrini/Setecs-MT

Olga Volbot e Noel Batista da Silveira, irão se casar no "Casamento Comunitário", realizado pelo Governo do Estado.
Maio é tradicionalmente o mês das noivas. Para aquelas pessoas que sonham em oficializar a união ou até mesmo se casar pela primeira vez, o Governo do Estado continua com as inscrições abertas para o Casamento Comunitário. Desde o dia 03 de março, 1.905 pessoas já se inscreveram para o maior casamento coletivo de Mato Grosso e do Brasil. A data prevista para realização da cerimônia é 06 de junho, no Ginásio Aecim Tocantins, com uma grande festa para os noivos, incluindo decoração especial, marcha nupcial, tapete vermelho e registro fotográfico. A expectativa da Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social (Setecs), responsável pela realização do evento, é ultrapassar a marca de 3 mil uniões e repetir, pelo segundo ano consecutivo, o registro no RankBrasil, o livro dos recordes brasileiros. O principal objetivo da ação é regularizar a situação de pessoas que já vivem juntas há algum tempo e sonham em se casar. Todo o processo é gratuito, desde a inscrição até a cerimônia. Segundo dados do Cartório do Terceiro Ofício, um casamento em comunhão parcial de bens custa R$ 212, em comunhão universal e em separação total, custam igualmente R$ 320. O QUE FAZER - Os interessados devem possuir renda entre um ou dois salários mínimos. É necessário apresentar a Certidão de Nascimento original, RG, CPF e um comprovante de endereço. O casal que for menor de idade deve ir acompanhado dos pais ou responsáveis para autorizar a união. As inscrições são realizadas na sede da antiga Prosol, localizada na Rua Baltazar Navarros, esquina com a Rua General Valle, 567, bairro Bandeirantes, Cuiabá, de segunda a sábado, das 8h ás 18h. Os telefones de contato são (65) 3624-4644 e 3624-0848.