segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

O PAC está comprometido


Eder de Moraes Dias


É isso mesmo, o PAC - Programa de Aceleração do Crescimento está
comprometido e necessariamente passará por uma reavaliação no modelo de sua estruturação. Com previsão de investimentos da ordem de R$503,9 bilhões, distribuídos em R$170,8 bilhões na área social e urbana, R$58,3 bilhões em logística de transportes e R$274,8 bilhões na área de energia, desdobrando-se os recursos para rodovias, ferrovias, hidrovias, ligações
intermodais, saneamento e aeroportos no período de 2007 a 2010.

O grande problema reside no fato de o PAC ter sido lançado num período pré-eleitoral nos municípios brasileiros e, pelo que posso observar, esse relevante fato levou a União a abusar da parceria com os entes municipais, exigindo contrapartida para investimentos de 20%. Dessa forma, nenhum prefeito em sã consciência se colocaria contra o PAC, afinal, foi a plataforma de campanha de muitos deles, se não de todos, e não ficaria bem
negar uma contrapartida, muito embora absolutamente fora da realidade dos municípios brasileiros.

Agora, pós eleições, 'o bicho começa a pegar' e podem estar certos que em breve virá o 'levante', haja vista que as finanças públicas não suportam um desembolso dessa magnitude, o que inviabilizará a gestão desses prefeitos. O pior é que o Governo Federal, obviamente, sabia disso, afinal a Secretaria
do Tesouro Nacional (STN) monitora rubrica por rubrica dos balanços municipais. Parece até 'jogo combinado' para mais empoçamento de recursos nos cofres federais e de quebra jogar a culpa nos pobres dos prefeitos brasileiros.

Por essas incongruências é que temos alertado a sociedade brasileira para junto com seus representantes exigirmos do Governo Federal uma rediscussão nacional sobre os endividamentos dos Estados e Municípios brasileiros.
Chegou a hora de lutarmos pela injeção de recursos na economia real e não ficarmos direcionando recursos para cobertura de erros de estratégias de conglomerados financeiros, executivos mal preparados e capital especulativo.

A saída para o Brasil está na circulação de riquezas internas, gerando emprego, renda e perenidade das nossas empresas. Para tanto, defendo que a União dê liquidez aos Estados e Municípios brasileiros, suspendendo pagamento dos juros e trocando o indexador da dívida de IGP-DI para IPCA. A diferença deverá ser obrigatoriamente aplicada em investimentos, mantendo nossa economia aquecida e o retorno, na forma de impostos, sendo
retroalimentada na cadeia do desenvolvimento sustentado e continuado.

Começamos a mobilizar o Brasil e você é muito importante nesse contexto. Esta semana levaremos nossa proposta a empresários nacionais como Paulo Skaf e Jorge Gerdau, e diversas Federações e Confederações, entre elas FIERJ, FIESP, CNI e CNA. Vamos colher mais de 1 milhão de assinaturas em prol dessa luta pelo desenvolvimento do Brasil. Venha conosco!
O PAC está comprometido
Eder de Moraes Dias


É isso mesmo, o PAC - Programa de Aceleração do Crescimento está
comprometido e necessariamente passará por uma reavaliação no modelo de sua estruturação. Com previsão de investimentos da ordem de R$503,9 bilhões, distribuídos em R$170,8 bilhões na área social e urbana, R$58,3 bilhões em logística de transportes e R$274,8 bilhões na área de energia, desdobrando-se os recursos para rodovias, ferrovias, hidrovias, ligações
intermodais, saneamento e aeroportos no período de 2007 a 2010.

O grande problema reside no fato de o PAC ter sido lançado num período pré-eleitoral nos municípios brasileiros e, pelo que posso observar, esse relevante fato levou a União a abusar da parceria com os entes municipais, exigindo contrapartida para investimentos de 20%. Dessa forma, nenhum prefeito em sã consciência se colocaria contra o PAC, afinal, foi a plataforma de campanha de muitos deles, se não de todos, e não ficaria bem
negar uma contrapartida, muito embora absolutamente fora da realidade dos municípios brasileiros.

Agora, pós eleições, 'o bicho começa a pegar' e podem estar certos que em breve virá o 'levante', haja vista que as finanças públicas não suportam um desembolso dessa magnitude, o que inviabilizará a gestão desses prefeitos. O pior é que o Governo Federal, obviamente, sabia disso, afinal a Secretaria
do Tesouro Nacional (STN) monitora rubrica por rubrica dos balanços municipais. Parece até 'jogo combinado' para mais empoçamento de recursos nos cofres federais e de quebra jogar a culpa nos pobres dos prefeitos brasileiros.

Por essas incongruências é que temos alertado a sociedade brasileira para junto com seus representantes exigirmos do Governo Federal uma rediscussão nacional sobre os endividamentos dos Estados e Municípios brasileiros.
Chegou a hora de lutarmos pela injeção de recursos na economia real e não ficarmos direcionando recursos para cobertura de erros de estratégias de conglomerados financeiros, executivos mal preparados e capital especulativo.

A saída para o Brasil está na circulação de riquezas internas, gerando emprego, renda e perenidade das nossas empresas. Para tanto, defendo que a União dê liquidez aos Estados e Municípios brasileiros, suspendendo pagamento dos juros e trocando o indexador da dívida de IGP-DI para IPCA. A diferença deverá ser obrigatoriamente aplicada em investimentos, mantendo nossa economia aquecida e o retorno, na forma de impostos, sendo
retroalimentada na cadeia do desenvolvimento sustentado e continuado.

Começamos a mobilizar o Brasil e você é muito importante nesse contexto. Esta semana levaremos nossa proposta a empresários nacionais como Paulo Skaf e Jorge Gerdau, e diversas Federações e Confederações, entre elas FIERJ, FIESP, CNI e CNA. Vamos colher mais de 1 milhão de assinaturas em prol dessa luta pelo desenvolvimento do Brasil. Venha conosco!
O PAC está comprometido
Eder de Moraes Dias


É isso mesmo, o PAC - Programa de Aceleração do Crescimento está
comprometido e necessariamente passará por uma reavaliação no modelo de sua estruturação. Com previsão de investimentos da ordem de R$503,9 bilhões, distribuídos em R$170,8 bilhões na área social e urbana, R$58,3 bilhões em logística de transportes e R$274,8 bilhões na área de energia, desdobrando-se os recursos para rodovias, ferrovias, hidrovias, ligações
intermodais, saneamento e aeroportos no período de 2007 a 2010.

O grande problema reside no fato de o PAC ter sido lançado num período pré-eleitoral nos municípios brasileiros e, pelo que posso observar, esse relevante fato levou a União a abusar da parceria com os entes municipais, exigindo contrapartida para investimentos de 20%. Dessa forma, nenhum prefeito em sã consciência se colocaria contra o PAC, afinal, foi a plataforma de campanha de muitos deles, se não de todos, e não ficaria bem
negar uma contrapartida, muito embora absolutamente fora da realidade dos municípios brasileiros.

Agora, pós eleições, 'o bicho começa a pegar' e podem estar certos que em breve virá o 'levante', haja vista que as finanças públicas não suportam um desembolso dessa magnitude, o que inviabilizará a gestão desses prefeitos. O pior é que o Governo Federal, obviamente, sabia disso, afinal a Secretaria
do Tesouro Nacional (STN) monitora rubrica por rubrica dos balanços municipais. Parece até 'jogo combinado' para mais empoçamento de recursos nos cofres federais e de quebra jogar a culpa nos pobres dos prefeitos brasileiros.

Por essas incongruências é que temos alertado a sociedade brasileira para junto com seus representantes exigirmos do Governo Federal uma rediscussão nacional sobre os endividamentos dos Estados e Municípios brasileiros.
Chegou a hora de lutarmos pela injeção de recursos na economia real e não ficarmos direcionando recursos para cobertura de erros de estratégias de conglomerados financeiros, executivos mal preparados e capital especulativo.

A saída para o Brasil está na circulação de riquezas internas, gerando emprego, renda e perenidade das nossas empresas. Para tanto, defendo que a União dê liquidez aos Estados e Municípios brasileiros, suspendendo pagamento dos juros e trocando o indexador da dívida de IGP-DI para IPCA. A diferença deverá ser obrigatoriamente aplicada em investimentos, mantendo nossa economia aquecida e o retorno, na forma de impostos, sendo
retroalimentada na cadeia do desenvolvimento sustentado e continuado.

Começamos a mobilizar o Brasil e você é muito importante nesse contexto. Esta semana levaremos nossa proposta a empresários nacionais como Paulo Skaf e Jorge Gerdau, e diversas Federações e Confederações, entre elas FIERJ, FIESP, CNI e CNA. Vamos colher mais de 1 milhão de assinaturas em prol dessa luta pelo desenvolvimento do Brasil. Venha conosco!