domingo, 29 de junho de 2008

Moradores cobram rede de esgoto

O saneamento básico é a principal reivindicação dos moradores do bairro Jardim Vitória em Cuiabá. A área não possui sistema de esgoto e todas as 2,8 mil casas da comunidade utilizam fossas sépticas para fazer a captação. No período chuvoso os resíduos transbordam para as ruas, trazendo além do mau cheiro, doenças para os moradores.

O presidente do bairro, Nelson de Farias, diz que os médicos do Programa Saúde da Família (PSF) reclamam da situação. Eles alegam que o medicamento cura temporariamente as doenças, porque as pessoas continuam expostas ao esgoto. A não existência do sistema é um dos fatores que levaram o bairro a ter o maior número de casos de hanseníase na Capital. "Os médicos não fizeram nenhuma pesquisa científica, mas consideram a falta de uma rede de esgoto um dos fatores para o alto índice de contaminação", afirma Farias.

Quando há problemas nas fossas os proprietários das casas não conseguem contratar um caminhão limpa fossa porque custa cerca de R$ 70, o que resulta em esgoto a céu aberto por aproximadamente 6 meses a cada ano.

A comunidade tem 11,5 mil moradores e, conforme o presidente, 50% moram em casas alugadas e 70% dos economicamente ativos trabalham na construção civil ou em serviços domésticos. A renda máxima das famílias gira em torno de dois salários mínimos.

Outra reclamação é a falta de pavimentação das ruas. Apenas as avenidas B e José Torquato, usadas como linha do ônibus, são asfaltadas, nas demais terra, buracos e esgoto a céu aberto.

Programação - Hoje os moradores recebem o Projeto Viva Seu Bairro, promovido pelo Grupo Gazeta de Comunicação. O evento será realizado próximo a base da Polícia Comunitária do bairro. Nesta edição a população poderá contar com o "Mutirão da Cidadania", onde as pessoas poderão buscar informações sobre o acesso aos programas sociais e a emissão de documentos como a carteira de identidade e Cadastro de Pessoa Física (CPF). Também está incluso na ação, atendimento médico, orientações de saúde, bem como corte de cabelo e aferição de pressão arterial. O mutirão será no escola Dejani Ribeiro de Campos, na avenida José Torquato. Os serviços começam às 8h e terminam às 16h. Todo o atendimento é gratuito.

Logo após terá início as atrações no palco do Viva Seu Bairro com o Quadro Caça Talentos e as apresentações musicais do grupo Fascinação, da dupla Flávio Henrique e Fernando e o Grupo Kekebra.

PERIGO E DESCASO NO CENTRO DE CUIABÁ


Praça Maria Taquara é ponto de tráfico de drogas e prostituição
No local meninas vendem o corpo em troca de dois papelotes de cocaína, que é consumida ali mesmo; a viatura da Polícia Militar, do outro lado da rua, não intimida os frequentadores
Carinhos "libidinosos" são trocados sem o menor constrangimento por jovens entre 14 e 22 anos
Caroline Rodrigues
Da Redação
Tráfico e consumo de drogas, prostituição de adultos, crianças e adolescentes, brigas e atuação de gigolôs estão na rotina noturna da Praça Maria Taquara, localizada em uma das áreas mais "nervosas" do Centro de Cuiabá, no cruzamento das avenidas Tenente-Coronel Duarte (Prainha) e Generoso Ponce. A equipe de A Gazeta esteve por quatro horas no local e presenciou vários crimes. Um tiroteio aconteceu no instante em que a equipe chegava, às 22h. Dez minutos após a ocorrência sete carros da Policia Militar foram para o local, na tentativa de capturar os autores dos disparos.

A confusão começou na Praça Caetano Albuquerque, no calçadão da Galdino Pimentel, onde ocorre um pagode toda quinta-feira. As viaturas chegaram e revistaram várias pessoas, mas como nada foi encontrado, os policiais foram embora, sem prender ninguém. Um grupo de jovens falou que as pessoas procuradas estavam em cima do morro, esperando o tempo "limpar".

A avaliação feita por frequentadores da Maria Taquara é que, especificamente nesse dia, tudo acontece devido a quantidade de pessoas que procuram o ambiente em busca de diversão. Estudantes secundaristas ocupavam as mesas. Alguns não tinham ido para escola, os cadernos estavam sobre a mesa, enquanto as meninas disputavam o banheiro para trocar de roupa. O uniforme era substituído por shorts curtos e tops, que deixavam o corpo das adolescentes parcialmente à mostra.

Na parede de um dos bares estava escrito: proibida a venda de bebida alcoólica para menores de 18 anos. O problema é que advertência não é respeitada pelos frequentadores, muito menos pelos proprietários.

Palavras de "baixo calão" e gestos de carinho libidinosos eram trocados sem o menor constrangimento por jovens entre 14 e 22 anos. O jogo de sinuca também é muito apreciado pelo grupo, que aposta cerveja e entorpecentes na partida. O jogador em desvantagem é ameaçado durante a competição, o que torna impossível perder e não pagar.

O consumo de drogas também é livre. A equipe de Reportagem comprou com muita facilidade um papelote de cocaína por R$ 10 de um casal. Eles ficam em um dos bares, bebendo cerveja e esperando os clientes. A negociação começa quando o interessado pede a droga na mesa. Depois o consumidor segue com a menina ao banheiro. Na dependência, ela tira o papelote de dentro da calcinha e o usuário continua no local para fazer o consumo.

Papelotes e bitucas de maconha ficam espalhados pelo chão como vestígio. Nenhuma das ações é discreta e a porta do sanitário chega a ficar aberta, enquanto ocorre o consumo. A comercialização acontece a menos de 20 metros de um carro da Policia Militar, estacionado do outro lado da rua.

O último ônibus para os bairros da periferia é entre 22h40 e 23h. Neste período, 80% dos estudantes saem em bando dos bares, o restante fica para o pagode realizado até as 4h. A partir das 23h30, se unem à festa os travestis e a prostituição fica evidente. A equipe de A Gazeta abordou um estudante. O jovem disse que sua amiga estava disponível e o preço era "dois tiros" (2 papelotes de cocaína). A menina tinha 17 anos e do corredor do bar fazia gestos com as mãos em direção à mesa onde estava a equipe de Reportagem para confirmar o "negócio".

Várias meninas eram negociadas pelos seus acompanhantes. Chegavam e sentavam em uma mesa. Logo após os homens ficavam no local e as meninas saiam com o "freguês". Minutos depois, retornavam para esperar um novo encontro.

Personagens - A praça chega a receber cerca de 150 pessoas na quinta-feira, entre trabalhadores do comércio, estudantes, traficantes, drogados, travestis e prostitutas. Pessoas pitorescas como a travesti Manu. Ela tem aproximadamente 1,80, pele negra, "banguela" e o corpo extremamente magro, talvez pelo uso contínuo da droga. Para sustentar o vício, passa de mesa em mesa pedindo dinheiro para pegar o ônibus de volta para casa.

Os trocados arrecadados são colocados dentro do sutiã vermelho, com as alças remendadas, que Manu usa em baixo do seu vestido de veludo preto, rasgado e costurada com linha vermelha, que fica aparente.

Quando a equipe chegou em um dos bares, estava na mesa um idoso com aparência de 67 anos. O homem usava os óculos de grau sem lente e humildemente saiu da mesa e ofereceu para equipe. Carregava consigo um saco de algodão cru e um copo do tipo americano, usado para beber conhaque.

Um casal de lésbicas também destacava-se na multidão. As jovens tinham cerca de 17 anos. Uma delas estava de calça jeans, camiseta e usava um boné com a aba virada para trás. A outra tinha o cabelo tingido de loiro, era magra e vestia um short camuflado de praia, com a barra inferior a um palmo. A blusa era com as costas nuas e frente tinha um decote insinuante.

Elas andavam de mãos dadas. As pessoas ficavam olhando e a todo momento faziam piadinhas e gracejos, mas o casal não parecia ficar incomodado. A Praça Maria Taquara serve como um refúgio para muitos que se sentem marginalizados e discriminados. Ali tudo é permitido.

Lazer popular - Os trabalhadores do comércio costumam ir à praça para se divertir sem gastar muito. Muitas pessoas estavam ainda com o uniforme da empresa na noite de quinta-feira (26). A área central não oferece atrações populares e os profissionais fazem o "happy hour" no local. Nos bares a equipe perguntou quanto custava para assistir ao show musical e a resposta foi: é de graça.

Durante o dia - A Praça Maria Taquara que à noite é "point" do crime e da promiscuidade muda de cenário durante o dia. O comércio funciona a todo vapor. Pessoas circulam apressadas, comprando, utilizando o transporte coletivo e trabalhando. No local muitos ambulantes ganham a vida vendendo doces, frutas, pipoca e DVDs piratas.

Os comerciantes foram procurados pela Reportagem para falar do funcionamento da praça à noite e como eles vêm esse problema. Alguns proprietários não estavam no estabelecimento, outros não quiseram falar sobre o assunto. O medo de represálias fala mais alto.

Os carros de baguncinha que têm intenso movimento durante a noite e as mesas foram recolhidos. Os três bares, que no dia anterior estavam lotados, tinham apenas 5 clientes e as mesas de sinuca, disputada pelos estudantes, estavam disponíveis.

Igreja do Bom Despacho - Os usuários de drogas e frequentadores da praça costumam utilizar o fundo da Igreja do Bom Despacho para consumir entorpecente e manter relações sexuais.

O local, considerado um dos pontos turísticos de Cuiabá, tem um portão que está sempre aberto. A guarita também não tem guarda. Na tarde de sexta-feira (27), a Reportagem esteve no local e encontrou latas de alumínio utilizadas como cachimbo para o consumo de drogas, papelotes, embalagens de camisinha e até um pedaço de cobertor.


Polícia Militar - O comandante do 1º Batalhão da Policia Militar, Jadir Metello da Costa, afirma que o local é sempre vistoriado, mas cabe à prefeitura fechar os estabelecimentos ou limitar o horário de funcionamento. O comandante ressalta que nas quintas-feiras o número de ocorrências aumenta 40% na área central.

As ações criminosas começam com o pagode realizado no calçadão da Galdino Pimentel. As reclamações estão ligadas ao tráfego de drogas, porte ilegal de armas e roubo de veículos. No final do evento, as pessoas vão para a Praça Maria Taquara, que é ponto de ônibus para itinerários de bairros periféricos de Cuiabá.

Costa diz que no final do ano passado foi realizada uma reunião para discutir o fim da evento no calçadão. Na ocasião, foi encaminhado um relatório com as atividades ilegais desenvolvidas, fotos e os riscos oferecidos aos habitantes que frequentam local. Até hoje a prefeitura não suspendeu o evento.

Nos próximos dias, o comandante levará à administração municipal outros dois dossiês. Um sobre a situação da Maria Taquara e outro sobre o pagode da Galdino Pimentel. "Precisamos de um trabalho conjunto de vários órgãos. A PM não tem função de fechar estabelecimentos".

Prefeitura - O diretor de Gerenciamento Urbano da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Smades), Josemar de Araújo Sobrinho, disse que a função do órgão é fiscalizar o alvará de funcionamento. Os agentes verificam se a função do estabelecimento está em conformidade com o documento.

Quanto à questão do horário de funcionamento, Sobrinho explica que os estabelecimentos pagam taxas adicionais para funcionar 24h e o fechamento depende de uma solicitação da PM ou da Justiça.

Ele também relata que desde a reunião realizada com a PM no final do ano passado, o show da praça Galdino Pimentel deixou de ser responsabilidade da Smades, e foi assumido pela Secretaria Municipal de Cultura. A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Cultura, mas não obteve retorno. (Colaborou: Jorge Estevão)

História - Maria Taquara era uma lavadeira que morou em Cuiabá em meados da década de 50. Ela foi a primeira mulher a usar calças na cidade, o que causou estranheza na população. O motivo da mudança de trajes era a profissão, que exigia roupas práticas e resistentes para o trabalho nos córregos.

Como ela era alta e magra, as pessoas associaram sua forma com a de uma taquara (espécie de bambu), o que rendeu o apelido. Sua aparência está retratada na estátua de ferro em sua homenagem, instalada na praça.

A mulher, considerada uma lenda da cultura local, morava nas proximidades do 44º Batalhão de Infantaria Motorizada e informações populares dizem que costumava namorar com os soldados, que diziam "de dia Maria Taquara, de noite Maria Meu Bem".

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Vereador pede investigação de retirada de tubulação da ETA Tijucal

O vereador Lúdio Cabral (PT) acionou o Tribunal de Contas da União, TCU, Ministério Público Federal e Ministério Público Estadual denunciando a retirada da tubulação das adutoras da Estação de Tratamento de Água - ETA Tijucal. Os tubos para canalização de água foram arrancados do solo pela empresa contratada para ofertar o serviço. O motivo, segundo representante da empresa, é que a Prefeitura não efetivou o pagamento do produto.

Lúdio encaminhou aos órgãos de controle um vídeo produzido na região do Osmar Cabral registrando o ato da retirada da tubulação. As imagens e os depoimentos que atestam para o não pagamento do serviço foram exibidas pela TV Cuiabá, Programa Record News na última terça-feira, 24 de junho.

A obra da ETA do Tijucal é executada pela Prefeitura Municipal de Cuiabá com recursos do Governo Federal. O funcionamento da estação é aguardada pelos moradores de toda região Osmar Cabral para amenizar o sofrimento gerado pela falta do serviço de abastecimento de água nos bairros da região, situação que agrava-se no período da seca.

Desde 2006 o prefeito Wilson Santos (PSDB) anuncia a conclusão das obras da ETA Tijucal, marcando inclusive por diversas vezes, data para inauguração e entrega do serviço à população.

“Agora, além de prolongar o sofrimento da população dessa região pela falta de água, este fato demonstra no mínimo ingerência e descontrole com recursos públicos e tem que ser apurado.”, afirma Lúdio.

Na sessão desta quinta-feira, Lúdio propôs requerimento de convocação do Secretário Municipal de Infra-Estrutura, Josué de Souza Junior, da presidente da Sanecap, Eliana Beatriz Rondon, e os representantes das empresas responsáveis pela construção das adutoras da Estação de Tratamento de Água – ETA Tijucal para prestar esclarecimento sobre a retirada da tubulação e sobre o comprometimento das obras. A proposta é que a sabatina aos gestores seja realizada durante grande expediente na Câmara na próxima semana.

26/06/2008 - 20h44
Vereador pede investigação de retirada de tubulação da ETA Tijucal
Redação 24HorasNews


O vereador Lúdio Cabral (PT) acionou o Tribunal de Contas da União, TCU, Ministério Público Federal e Ministério Público Estadual denunciando a retirada da tubulação das adutoras da Estação de Tratamento de Água - ETA Tijucal. Os tubos para canalização de água foram arrancados do solo pela empresa contratada para ofertar o serviço. O motivo, segundo representante da empresa, é que a Prefeitura não efetivou o pagamento do produto.

Lúdio encaminhou aos órgãos de controle um vídeo produzido na região do Osmar Cabral registrando o ato da retirada da tubulação. As imagens e os depoimentos que atestam para o não pagamento do serviço foram exibidas pela TV Cuiabá, Programa Record News na última terça-feira, 24 de junho.

A obra da ETA do Tijucal é executada pela Prefeitura Municipal de Cuiabá com recursos do Governo Federal. O funcionamento da estação é aguardada pelos moradores de toda região Osmar Cabral para amenizar o sofrimento gerado pela falta do serviço de abastecimento de água nos bairros da região, situação que agrava-se no período da seca.

Desde 2006 o prefeito Wilson Santos (PSDB) anuncia a conclusão das obras da ETA Tijucal, marcando inclusive por diversas vezes, data para inauguração e entrega do serviço à população.

“Agora, além de prolongar o sofrimento da população dessa região pela falta de água, este fato demonstra no mínimo ingerência e descontrole com recursos públicos e tem que ser apurado.”, afirma Lúdio.

Na sessão desta quinta-feira, Lúdio propôs requerimento de convocação do Secretário Municipal de Infra-Estrutura, Josué de Souza Junior, da presidente da Sanecap, Eliana Beatriz Rondon, e os representantes das empresas responsáveis pela construção das adutoras da Estação de Tratamento de Água – ETA Tijucal para prestar esclarecimento sobre a retirada da tubulação e sobre o comprometimento das obras. A proposta é que a sabatina aos gestores seja realizada durante grande expediente na Câmara na próxima semana.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

MT é contemplado com R$ 880 milhões para obras e projetos de infra-estrutura


Mato Grosso recebe recursos para investir em obras e projeto para melhoria das rodovias federais no Estado

Até 2009, pelo menos 1.300 km de rodovias federais estarão recuperadas em Mato Grosso. Os avisos para licitação das obras de adequação, restauração e duplicação, que contemplam todas as regiões do Estado, foram assinados, nesta quinta-feira (26.06), pelo governador Blairo Maggi, o ministro de Estado dos Transportes, Alfredo Nascimento, e o diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, durante solenidade no Palácio Paiaguás.

Trinta e um documentos, 27 deles incluídos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), foram assinados nesta manhã. Investimentos no valor total de R$ 880 milhões sendo R$ 500 milhões para as licitações e R$ 380 milhões em projetos. Para licitações de obras de pavimentação rodoviária; para Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA), estudos ambientais e projetos executivos para adequações; e ainda para o Programa Integrado de Revitalização de Rodovias (PIR) IV, sendo todos dentro do PAC.

“São 26 milhões para o município. O maior investimento da história de Jaciara”, afirmou o prefeito Max Russi, lembrando que a BR que corta o município tem um grande fluxo de veículos, avaliando ainda a importância das obras para a cidade; “é um investimento importantíssimo, dentre as várias razões está a segurança dos moradores”, completou, contando que mesmo a estrutura física atual da BR leva uma imagem ruim do município.

Para o governador, os investimentos mudam o perfil de Economia do Estado, uma vez que há pouca malha rodoviária asfaltada. "Também com a chegada da Ferronorte, em Rondonópolis, acelera esse crescimento. O Estado vem crescendo muito na sua área de produção, na verticalização, fazendo com produtos elaborados sejam fabricados aqui no Estado de Mato Grosso, portanto, precisamos de rodovia para escoar tudo isso”, explicou.

Dentro dos convênios, licitações para elaboração de projetos para adequações de capacidade em 45,4km de extensão das BR-163/364 de Rosário Oeste ao Posto Gil; 57,9km entre a BR-070 (São Vicente) e Distrito Industrial de Cuiabá; e duplicação no acesso ao aeroporto de Rondonópolis (BR-364) com 20 km de extensão total; recuperação, de 84,20km da BR-070 (R$ 10.069 milhões); de 271,20km da BR-158 (R$ 26.540 mi); 218,20km da BR-163 (R$ 26.143 mi); de 215 km da BR-174 (R$ 23.403 mi) e 464,40km da BR-364 (52.954).

Ainda, obras de pavimentação em 201,16km de extensão da BR-158 (km0-km201,16); de duplicação em 8,6km de extensão nas BR-070/163/364 da Serra de São Vicente; e obras e serviços de Revitalização do PIR-IV, nas BR-070, BR-158, BR-163, BR-174 e BR-364. Abertura de concorrência para contratação das obras de restauração em pavimento rígido (whitetopping) nas BR-070/163/364, da Serra de São Vicente, de mais de R$ 39.941 milhões.

Assinaram também avisos de licitação para o reinício das obras de implantação e pavimentação em 89,10km de extensões da BR-158, de Ribeirão Cascalheira e Alô Brasil, um investimento de R$ 63.559 milhões. Também foram assinados convênios para pavimentação de 106,49km da BR-364, de Mundo Novo - Sapezal, além da construção de travessias urbanas em 5,38 km da BR-158 (Água Boa), 13,40 km; na BR-163 sendo em 6,8 km em Jaciara, 0,6 km em Nobras, 14km em Sorriso, 10 km em Sinop.

Segundo lembrou o diretor-geral do Dnit, Luiz Antônio Pagot, as obras vêm atender as reivindicação e solicitações do Governo de Mato Grosso. Segundo ele, o que está sendo possível graças ao trabalho obstinado da equipe do Dnit (Regional). “Agora começa uma nova etapa, a fase mais meticulosa, ter a vigilância redobrada”, comentou Pagot, agradecendo o empenho e já adiantando a intenção de construir uma ponte que interligará o Brasil à Bolívia, entre outros projetos.

O ministro Alfredo Nascimento informou que o início das obras, nos 1.300 km, está previsto para o segundo semestre deste ano, em função das necessidades que têm as estradas do Estado. “A expectativa é que até 2009 todas as rodovias federais em Mato Grosso estejam em boas condições de trafegabilidade”, garantiu Nascimento.

PROJETOS

Entre os protocolos contemplados pelo PAC em Mato Grosso fazem parte a elaboração de ações técnicas à implantação e pavimentação de 47,99km de extensões da BR-242, nos trechos entre BR-158 e o município de Querência que conta com recursos do Governo do Estado. Projetos para a construção de travessias urbanas em Confresa (BR-158), Nova Mutum (BR-163) e Rosário Oeste (BR-163/364). Só nesses investimentos serão aplicados cerca de R$ 50 milhões de verbas do PAC e contrapartidas dos municípios. Estão previstos ainda investimentos de mais de R$ 13 milhões na BR-364, MT-170 (Novo Mundo) a Sapezal, para execução de obras de implantação, pavimentação, drenagem, artes correntes, artes especiais e sinalização.

O superintendente regional da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Mato Grosso, inspetor Clarindo Ferreira da Silva, presente na solenidade de assinatura, salientou que os novos investimentos nas principais BRs, pontos de acidentes fatais no Estado, vão contribuir consideravelmente para a redução de acidentes e atropelamentos, em especial nos perímetros urbanos. “Falta de atenção dos pedestres, dos condutores, e também da sinalização que é muito precária e acredito que agora com estes investimentos vamos ter essa redução em números de atropelamentos”, analisou o inspetor, listando os motivos que levam aos acidentes.

Participaram da solenidade ainda secretários de Estado, deputados estaduais e federais, a vice-prefeita de Cuiabá, Jacy Proença, prefeitos de todos os municípios contemplados, o tenente-coronel Mirando do 9º BEC, entre outras autoridades federais, estaduais e municipais.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Consumidores querem devolução de dinheiro de taxa de esgoto em Cuiabá

Raoni Ricci
Redação 24HorasNews


A Companhia de Saneamento de Capital (Sanecap), administrada pela Prefeitura de Cuiabá, poderá ser obrigada a devolver dinheiro aos consumidores dos bairros CPA II, III, IV e Novo Horizonte. Motivo: falta de saneamento básico. Uma ação na Justiça pede o ressarcimento do dinheiro recebido pela empresa, nos últimos sete meses, através da taxa de esgoto, vinculada a conta de água. Na ação, o vereador Luiz Poção (PP), afirma que os moradores destes bairros pagaram por um serviço que não está sendo realizado desde o mês de dezembro de 2007.

“Todo o esgoto produzido por essa região é para ser tratado na Estação de Tratamento de Esgoto do CPA, a Lagoa Encantada, mas a Sanecap não está tratando esse esgoto” - aponta Poção. O esgoto está sendo depositado na lagoa sem qualquer tipo de tratamento, “demonstrando que, além de cobrar indevidamente por um serviço não prestado, está contribuindo também para a poluição do meio ambiente”. A Sanecap cobra 75% do valor da conta de água de cada contribuinte pelo serviço.

Para convencer a Justiça, a ação observa que as obras de revitalização da lagoa “estão andando a passos lentos”. O prazo para conclusão da obra foi ampliado por mais 180 dias, e provavelmente. “Os moradores continuarão pagando por um serviço que não está sendo prestado” – frisou o vereador.

A ação alerta ainda a Justiça para o prejuízo patrimonial mensal a que estão submetidos todos os cidadãos que vêm pagando elevada tarifa de esgoto. A cobrança, diz o vereador Poção, “está a caracterizar injustificável enriquecimento da empresa em detrimento da comunidade, inclusive daqueles mais carentes e que são constrangidos, em caso de inadimplemento, com a suspensão de fornecimento de água tratada”.

O grande CPA é uma das regiões com o maior número de habitantes de Cuiabá. O local possui mais de 45 mil moradores, que produzem cerca de 100 litros de esgoto por segundo. São mais de 8 milhões de litros de esgoto por dia que são despejados na Lagoa Encantada e que, segundo Poção, fica sem tratamento e ainda cai no Córrego do Caju. “O destino final desse esgoto é o Rio Cuiabá, que está sendo muito prejudicado”, pontua o parlamentar.

A Sanecap rebateu as denúncias do vereador e informou que o tratamento está sendo realizado. “O que acontece é que a ETE do CPA está passando por um período de manutenção, o que é normal.” - salientou Édio Ferraz, diretor-técnico da Sanecap. De acordo com o diretor, a primeira etapa das obras de revitalização e urbanização da ETE do se encontra em andamento e dentro do cronograma previsto. “O vereador quer transformar em uma situação permanente algo que é momentâneo” - disse Ferraz.

A ETE é um sonho antigo do prefeito Wilson Santos, que deseja transformá-la em mais um cartão postal da capital, que, segundo ele, vai proporcionar muitos ganhos ambientais para a “Cidade verde”, mas para Poção o está acontecendo o contrário. “A estação está contribuindo e muito para o aumento da poluição do Rio Cuiabá” - ressaltou.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Praça do bairro Alvorada ganha nome de líder comunitária da região

Da Redação

O prefeito Wilson Santos sancionou hoje (13-06) a lei que denomina a “Praça dos Menores”, localizada no bairro Alvorada, como “Praça Maria Benvinda”. A mudança atende a um projeto de lei da vereadora Enelinda Scala (PT), que visa homenagear a memória da líder comunitária da região. A solenidade ocorreu no prédio da Governança Integrada, no Poção, e contou com a presença da família de Maria Benvinda e da parlamentar, além do secretariado municipal.

“Espero que essa justíssima homenagem possa relembrar o dinamismo e a coragem de Maria Benvinda, uma líder comunitária que sempre lutou por melhorias na comunidade onde vivia. Espero também que a homenagem possa matar um pouco da saudade que a família sente dessa mulher que faleceu tão precocemente”, destacou o prefeito. Santos disse ainda que a gestão convive de forma harmoniosa com a Câmara Municipal e que os interesses públicos estão acima das diferenças partidárias.

O filho de Maria Benvinda, Rogério Soares, agradeceu a homenagem e defendeu que denominação da praça é justa porque demonstra o reconhecimento da sociedade em relação ao trabalho comunitário realizado pela mãe. “Ela era uma lutadora dos movimentos sociais e sempre reivindicou melhorias para o Alvorada”. A família mora há 20 anos no bairro.

Maria Benvinda faleceu em dezembro de 2006, quando tinha 52 anos, após um acidente de trânsito. Ela foi presidente da associação de moradores e, no período de militância, lutou pela construção da igreja no bairro e da Escola Municipal Marechal Cândido Rondon.

Inauguração - A “Praça Maria Benvinda” está localizada entre as ruas São Domingos e Luis Philippe Pereira Leite, do bairro Alvorada. O espaço público passa por obras de restauração e a entrega ocorrerá no domingo (15-06). A solenidade será às 20h30, no local.

A comunidade também está sendo beneficiada com a reforma da Escola Municipal Marechal Cândido Rondon. O ato de inauguração será na segunda-feira (16-06), às 10h, no Alvorada.

“Em 20 anos, nenhuma gestão fez pelo Alvorada o que essa administração está fazendo. Eu agradeço em nome dos moradores”, ressaltou o irmão de Maria Benvinda, Deuzedy Moreira de Ávila.

Regularização fundiária – Na ocasião, o prefeito informou à família de Maria Benvinda que a administração está buscando a regularização fundiária dos lotes do bairro Alvorada. Uma comissão foi formada para apresentar à Caixa Econômica Federal (CEF) um projeto piloto de venda dos terrenos para os moradores. A CEF já conheceu a proposta e deverá comprar as áreas para financiar as propriedades de forma financeiramente acessível para cada família. Santos ressaltou também que a CEF pretende utilizar depois o exemplo em demais regiões do país.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Trabalho infantil, uma vergonha nacional

No Brasil, o trabalho infantil é proibido por lei. Só pode trabalhar quem tem mais de 14 anos, na condição de aprendiz e durante poucas horas por dia, para que isso não atrapalhe seus estudos. Isso é o que está na lei, que fique bem claro, pois a realidade é outra, dura e cruel. Dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) mostram que existem cerca de 5 milhões de jovens fazendo algum tipo de trabalho no país e que quase 3 milhões estão em situação irregular. Isso significa que muitos trabalham como escravos, são explorados pelas famílias nas ruas e dentro de casa, onde ocorrem os maiores abusos.

A OIT diz em seu relatório que esses números vêm reduzindo desde o início da década de 90, mas que o trabalho infantil não deve acabar até 2015, isto dentro de uma previsão bastante otimista.

O ideal seria que o Brasil não tivesse que registrar números tão vergonhosos, mas uma coisa é certa, esse índice só terá redução se os governos tomarem como bandeira a educação integral, prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, em 1996, mas que até hoje não virou realidade de fato, salvo alguns tímidos projetos experimentais em alguns pontos do país. O investimento na educação é tão importante que este ano ela é o tema central do Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, celebrado hoje.

O governo federal promete investir para tirar essas crianças do trabalho degradante e colocá-las dentro das salas de aula. No orçamento federal deste ano estão previstos R$ 60 milhões no Programa Mais Educação, que pretende implementar a educação integral em 2.049 escolas de regiões metropolitanas do país. O Ministério da Educação usou como critério de escolha as escolas com baixo desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb)

Por meio do programa, a escola vai escolher de três a seis atividades para compor a grade horária dos estudantes, que passarão a freqüentar a escola em dois turnos. Elas envolvem sete áreas: acompanhamento pedagógico; esporte e lazer; inclusão digital; cultura e artes; direitos humanos e cidadania; saúde, alimentação e prevenção; e meio ambiente. O programa, como centenas de outros que existem no Brasil, na teoria é perfeito, só resta saber se de fato ele será implementado e se os recursos serão usados para este fim. As crianças que trabalham até 12 horas por dia, que não sabem o que é brincar, que são exploradas e escravizadas agradecem.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Bairros carentes de Cuiabá e Várzea Grande são atendidos com doação de cobertores



O Governo do Estado deu início nesta terça-feira (03.06) a mais uma edição da campanha “Cobertor Solidário”. As primeiras doações de cobertores foram repassadas para as entidades que representam as associações de moradores de bairros de Cuiabá e Várzea Grande. A assinatura do termo de doação foi entre a secretária de Estado de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social (Setecs), Terezinha Maggi, e os presidentes da União Cuiabana de Associações de Moradores de Bairros (Ucamb), União Coxipoense de Associações de Moradores de Bairros (Ucam) e União Várzea-grandense de Associações de Moradores de Bairros (Univab).

Foram doados oito mil cobertores para atender aos bairros carentes de Cuiabá e Várzea Grande. Os presidentes de bairros irão retirar os cobertores diretamente na sede da Ucamb, Ucam e Univab.

De acordo com o presidente da Ucam, Valmir Cardoso, na região do Coxipó serão atendidos aproximadamente 80 bairros carentes com os cobertores doados pelo Governo do Estado. “São famílias muito carentes que não têm condições de comprar um cobertor e muitas vezes o que eles têm já vieram de doação. A Ucam agradece ao Governo por esta doação, quem sai ganhando com isto são as comunidades”, afirmou Cardoso, que na oportunidade lembrou aos presidentes de bairro presentes ao evento que cada um tem que levar a relação das famílias que serão atendidas. “Trabalhamos com transparência. Tem que prestar conta de tudo o que é doado. Esta é uma das exigências da Setecs”, destacou o líder da Ucam.

Este já é o terceiro ano consecutivo que as lideranças de bairro são contempladas pela campanha do cobertor. O presidente da Ucamb, Édio Martins, elogiou a forma como o Governo vem trabalhando com o movimento comunitário. “Campanhas assistenciais sempre existiram, mas nunca um Governo convidou o movimento comunitário para participar como estamos participando agora. Esta forma de gestão compartilhada com a sociedade é que faz a diferença, pois a ação chega até o cidadão carente de forma muito mais rápida. Estamos nos sentindo valorizados e isso reflete diretamente na comunidade, que também está satisfeita com o trabalho social”.

A Ucamb atenderá cerca de 60 bairros carentes em Cuiabá e a Univab em torno de 100. Somando os bairros atendidos pela Ucam, ao todo serão aproximadamente 240 bairros de Cuiabá e Várzea Grande atendidos pela campanha do cobertor.

A campanha Cobertor Solidário irá distribuir este ano 150 mil mantas. Além das famílias moradoras de bairros carentes da Grande Cuiabá, o atendimento também será feito às instituições filantrópicas, às famílias dos 141 municípios do Interior e mais comunidades indígenas e quilombolas. Os cobertores destinados aos municípios do Interior são entregues diretamente para as prefeituras, que por sua vez repassam à rede de assistência municipal como creches, abrigos e albergues.

“Acredito que mesmo não tendo um inverno rigoroso em nosso Estado, é importante que os mais carentes tenham como se proteger das possíveis quedas de temperatura. A nossa prioridade são as crianças, os idosos e os portadores de deficiência. Assim como na campanha de distribuição de alimentos, na campanha do cobertor seguimos a estimativa populacional de cada município para dividir o número de cobertores. A única exceção é Cuiabá e Várzea Grande, que por serem cidades maiores e onde está concentrada a maior parcela da população carente, recebeu um número maior” disse a Terezinha Maggi.

INTERIOR – Até o dia 27 junho os municípios do Interior podem retirar os cobertores no armazém da campanha, localizado na Avenida V, esquina com rua J, Distrito Industrial, em Cuiabá.

domingo, 1 de junho de 2008

Governo inicia mais uma campanha “Cobertor Solidário”

Para amenizar o frio de comunidades carentes de Mato Grosso durante o inverno, o Governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social (Setecs), realiza mais uma campanha “Cobertor Solidário”, que inicia oficialmente na próxima terça-feira (03.06). Neste dia, a secretária Terezinha Maggi receberá em seu gabinete lideranças comunitárias de Cuiabá e representantes dos clubes de serviços (Lions, Rotary e Maçonaria). Na Capital e em Várzea Grande, são essas parcerias que repassam as mantas às famílias carentes e instituições.

Assim como no ano passado, desta vez serão distribuídos cerca de 150 mil cobertores, sendo 104.014 para o atendimento às famílias dos 141 municípios do interior e mais de 41.360 para entidades assistenciais, além de comunidades indígenas e quilombolas. O restante será distribuído em situações emergenciais, como possíveis enchentes, incêndios, casos de calamidade pública, solicitados pela Defesa Civil do Estado.

Os cobertores destinados aos municípios do interior são entregues diretamente para as Prefeituras, que por sua vez repassam à rede de assistência municipal como creches, abrigos e albergues.

A partilha é baseada na estimativa populacional de cada município. As cidades de grande porte, como Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis, receberão até 12 mil mantas. Já as de médio porte, como Sorriso, receberão 1,5 mil mantas. As cidades de porte I e II receberão até 500 e 800 cobertores, respectivamente. Além destas quantidades, o Governo repassará ainda 25.156 cobertores para instituições filantrópicas de Cuiabá e Várzea Grande, reforçando as doações na região da Grande Cuiabá.

Desde 2003 que o Governo do Estado distribui cobertores quando se aproxima o inverno. “Mesmo Mato Grosso sendo uma região privilegiada, já que não temos um inverno rigoroso, é importante que os mais carentes tenham como se proteger das possíveis quedas de temperatura. Justamente por ser um local onde o calor prevalece, as pessoas são menos preparadas para receber o inverno. Alguns municípios ainda colaboram com o Estado e incrementa as doações”, reforçou a secretária Terezinha Maggi.

Os números comprovam que a campanha vem crescendo a cada ano. Em 2005 foram distribuídas 68.823 mantas, em 2006 foram 136 mil e, em 2007, o número subiu para 150 mil.

CONFIRA A DISTRIBUIÇÃO

500 cobertores distribuídos para 117 municípios, com faixa populacional de 5 mil a 20 mil habitantes.
800 cobertores distribuídos para 16 municípios, com faixa populacional de 20 mil a 50 mil habitantes
1.500 cobertores distribuídos para 5 municípios, com faixa populacional de 50 mil a 100 mil habitantes
25.114 cobertores distribuídos para Rondonópolis, Várzea Grande e Cuiabá, municípios com mais de 100 mil habitantes.



Da Redação