terça-feira, 21 de julho de 2009

Empreiteiras ameaçam parar as obras do PAC em Cuiabá






OLHARDIRETO Da Redação/ Lucas Bólico
Desde o mês de outubro de 2008 sem receber os repasses da União, via Caixa Econômica Federal e/ou Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), as empreiteiras vencedoras das licitações de Programa de Acelaração do Crescimento (PAC) de Cuiabá não escondem a insatisfação e pelo menos duas anunciaram ontem que podem desistir. Baseadas em São Paulo, a Tejofran e a Augusto Veloso, responsáveis por um dos sete lotes o PAC em Cuiabá, pratiucamente jogaram a toalha em reunião com o prefeito Wilson Santos, do PSD, segundo informaram fontes ligada às duas empresas, para o Olhar Direto. "A pré-desistencia das empresas paulistas já estão confirmadas. Resta saber o que vamos fazer para reverter o quadro ou aceitarmos a desistência", declarou uma fonte da Prefeitura de Cuiabá. Um dos eixos do atrito entre as empreiteiras e Caixa Econômica se dá pelo fato de a instituição bancária, que é responsável pela fiscalização das obras e liberação da verba, não estar adiantando o repasse dos recursos do PAC em 20%, o que poderia viabilizado, segundo decreto do presidente Lula.Na próxima sexta-feira, as empreiteiras detentoras dos sete lotes devem se reunir com o comando da Caixa Econômica em Mato Grosso com objetivo de discutir alguns pontos que considerado "essenciais" no sentido de ampliar as garantias de recebimento ou, pelo menos, da continuidade dos repasses.O primeiro deles diz respeito às medições feitas pela Caixa, pois as empreiteiras alegam que a instituição não está cumprindo devidamente essa função. O segundo ponto é a não liberação antecipada de 20% dos R$ 2 bilhões destinados ao PAC em Cuiabá, o que "fere" decreto presidencial. O terceiro ponto à ser questionado pelas empreiteiras é se a Caixa Econômica tem conhecimento que o empréstimo pode ser captado via BNDES em condições mais favoráveis. O último ponto da reunião trata de como fazer para acelerar o ritmo das obras, o que depende diretamente dos outro pontos anteriores."Se a situação ficar como está, todos vão parar", declarou uma terceira fonte ligada às empreiteiras.Mais informações amanhã/Primeira atualização às 23h42