segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

O programa “Passageiro Especial”


INFRAESTRUTURA

Programa “Passageiro Especial” garante acessibilidade de pessoas com deficiência

THAIZA FABILL
Redação/Secom-MT



Lenine Martins/Secom-MT

Governo do Estado lança programa Passageiro Especial

lançado na manhã desta segunda-feira (22), pelo Governo de Mato Grosso garante acessibilidade de pessoas com deficiência no Estado, em que as Associações dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes) e as sociedades de Pestalozzis receberão os ônibus especiais.

“Os nossos deficientes estavam necessitando deste transporte e agora vai melhorar muito para a gente”, destaca a presidente da Apae em Gaúcha do Norte (595 km ao norte de Cuiabá), Fernanda Vender. A primeira-dama e secretária de assistência social em Nova Mutum (264 km ao norte da capital), Karla Alves de Freitas, afirma que os veículos são de extrema importância as instituições do Estado. “Estes veículos são de suma importância, pois vêm para melhorar a qualidade do serviço prestado pelas entidades de Mato Grosso”.

O programa “Passageiro Especial” facilita o acesso das pessoas com deficiência nas Apaes e Pastalozzis do Estado. Para a presidente da federação das Associações de Pestalozzis de Mato Grosso, Ivânia Almeida da Costa, os ônibus representam melhorias na educação. “É muito importante o que o governador está fazendo e isso representa uma educação de qualidade, principalmente para o interior”.

Segundo o presidente das federações das Apaes, Francisco Gemelli, os veículos chegaram em uma boa hora. “De fato é uma atitude louvável do governador e nós ficamos felizes, porque o poder público tem lembrado, mais uma vez, das crianças e dos jovens que estudam nas Apaes e nas Pestalozzis que necessitam de um meio de transporte seguro”.

A primeira-dama de Nova São Joaquim (485,2 km a leste de Cuiabá), Isabella Mendoça, afirma que é um privilégio do município em receber os veículos na região. “Nós acabamos de inaugurar a Apae e é um prestígio muito grande receber os ônibus. Até ontem, nós não tínhamos como se locomover até a Apae e hoje nós temos”.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

PAC Cuiabá registra pior desempenho




Balanço do programa foi apresentado pela ministra Dilma Roussef e coloca a capital e Mato Grosso em situação bastante desconfortável

Prefeitura tem dificuldades para tocar as obras do Programa de Aceleração do Crescimento

Marcos Lemos
Da Redação

Cuiabá, capital de Mato Grosso figurou com o pior desempenho nas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), conforme foi apontado pelo 9º balanço do programa apresentado no último dia 4 de fevereiro pela ministra-chefe da Casa Civil e coordenadora do programa, Dilma Roussef.

Na contramão da história do programa que em Cuiabá investe recursos da ordem de R$ 238 milhões para obras de captação, tratamento e distribuição de água, além da captação e tratamento de esgoto sanitário e de obras de infraestrutura como conjuntos habitacionais e pavimentação asfáltica de ruas e avenidas, as obras, se quer estão sendo executadas.

No relatório das obras do Sistema de Esgotamento Sanitário com execução de redescoletoras, ligações domiciliares, linhas de recalques, elevatórias e estações de tratamento de esgoto - Projeto Pantanal que tem uma contrapartida do Governo do Estado, mas a responsabilidade pela execução é da Prefeitura de Cuiabá, sob administração do prefeito Wilson Santos (PSDB), a situação do relatório foi considerada preocupante, estágio de alerta.

As obras são importantes por elevarem o nível de cobertura de coleta e tratamento para mais de 70% da população somente na capital do Estado, beneficiando diretamente 56 mil famílias com recursos da ordem de R$ 135,6 milhões. Para a Organização Mundial Saúde (OMS), órgão da ONU, o Brasil mesmo reduzindo em 2009 a mortalidade infantil, até 2008 ocupava a 116ª posição.

As mortes entre crianças de até um ano de idade diminuíram de 49 para 20 por mil nascidos vivos, enquanto as mortes de crianças até cinco anos de idade recuaram de 58 para 22 por mil nascidos vivos, sendo as maiores causas doenças causadas por doenças decorrentes da falta de saneamento básico, um dos problemas que mais atingem as cidades brasileiras, principalmente as granbdes capitais.

O relatório apresentado pela ministra chefe da casa Civil Dilma Roussef chama a atenção com os seguintes dizeres: Resultados: 2% em execução. Restrições: Obras paralisadas; Nova licitação depende de decisão judicial sobre o decreto que anulou as licitações anteriores.

Estágio: Preocupante; Providências: Realização de nova licitação até 30/11/2010, data publicada no 8º Balanço; Conclusão - 31/12/2011.

Mesmo procurando o Ministério das Cidades e o Exército Brasileiro para serem parceiros na execução das obras, após Operação Pacenas da Polícia Federal que apontou parasupostos esquemas entre as empreiteiras e servidores da Prefeitura de Cuiabá para vencerem as licitações, desde o mês de novembro do ano passado, o prefeito Wilson Santos, que deve se desincompatibilizar para ser candidato ao governo do Estado em outubro próximo, e que recebeu parecer favorável tanto do Ministério das Cidades e do Exército Brasileiro não requisitou os mesmos ou sequer pediu autorização a Justiça para que fosse permitida a ação dos referidos órgãos do governo federal, deixando as obras paradas e os prejuízos sem justificativa.

Dos R$ 208,2 bilhões previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para habitação e saneamento até 2010, as ações concluídas representam R$ 138,2 bilhões, ou seja, 66,4% do total. Considerando-se os investimentos totais do PAC para o mesmo período - R$ 638 bilhões -, as ações executadas representam 40,3%, equivalentes a R$ 256,9 bilhões.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Estação de Piscicultura da Empaer comercializa alevinos de tambacu em Livramento


PISCICULTURA
ROSANA PERSONA
Assessoria/Empaer-MT
Começa no dia 12 de fevereiro (sexta-feira), a comercialização de alevinos de tambacu na Estação de Piscicultura da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), no município de Nossa Senhora do Livramento (42 km ao Sul de Cuiabá). O chefe da estação, Balzac Santana Lopes, comenta que produzem alevinos para recria e engorda disponibilizando toda tecnologia de reprodução e produção das espécies para os pequenos produtores da região. Hoje a Empaer dispõe de 39 tanques, sendo 12 de pesquisa e 27 para recria.

Os preços dos alevinos são considerados os melhores da praça e com a vantagem da entrega ser imediata. Os preços variam de acordo com tamanho, alevinos medindo de três a cinco centímetros de comprimento, da espécie tambacu estão sendo comercializados a R$ 120,00 e acima disso, a R$ 200,00 o milheiro. Santana orienta os piscicultores a fazerem reserva antecipada para compra dos alevinos. O pagamento deverá ser feito por boleto bancário adquirido em qualquer escritório da empresa. Conforme Balzac, não será aceito esse ano, a transferência on line como pagamento.

O empresário, José Sifuentes Machado Filho, proprietário de uma área de 20 hectares, nas proximidades do Rio Bandeira (15 km de Cuiabá), possui um tanque de 125 metros quadrados, para produção de 700 a 1 mil alevinos para consumo próprio. Segundo Machado, a experiência com a criação de alevinos será um teste para acompanhar o crescimento da espécie e futuramente produzir comercialmente.

Ele pretende adquirir alevinos da Estação de Piscicultura da Empaer com tamanho acima de seis centímetros de comprimento. “Fui orientado a comprar alevinos de qualidade, maiores e não ultrapassar a quantidade de mil unidades devido à capacidade do tanque. O maior problema é a falta de oxigenação durante a engorda dos peixes”, esclarece José Filho.

Balzac explica que o tambacu é o peixe mais procurado pelos piscicultores, pois não possui muita gordura e cresce em menos tempo em comparação com o pacu. Ele informa que o cruzamento realizado com a fêmea do tambaqui e com o macho do pacu, com a fertilização surge o tambacu. E são facilmente transportados em embalagens plásticas com oxigênio, que garante um transporte seguro por mais de 5 horas.

Para compra dos alevinos - Estação de Piscicultura da Empaer – (65) 9983-8195/8119 0818.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Eduardo Póvoas e Wilson Santos





ENOCK CAVALCANTI

Meus amigos, meus inimigos: encontrei-me com Eduardo Povoas. É um polemista decidido. Imaginem só: Póvoas assume que seu partido se chama Blairo Maggi e que o atual Prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, é um administrador borra-botas, garantindo que o Galinho só tem feito besteira à frente da Prefeitura.


Com base nestas teses, Eduardo tem construído artigos que se destacam pela contundência, a ponto de incomodar aqueles que cuidam da campanha de Wilson a governador. Para esses, seria importante parar o Eduardo Póvoas, fazer com que diminuísse a força dos petardos que dispara, através da mídia. Está incomodando mais que o bombardeio do Hamas sobre Jerusalém.



Para mim, quanto mais polêmicas melhor. Eduardo Póvoas, filho do historiador Lenine Póvoas, irmão da desembargadora Maria Helena Póvoas, cuiabano de quatro costados, está mais do que credenciado para criticar seja quem for. E certamente que criticando, de forma tão desabrida ao prefeito da capital, e defendendo de forma tão apaixonada o atual governador do Estado, Eduardo se expõe também a petardos de todos os lados.



A isso chamo coragem. Este tipo de comportamento digo que se constitui em importante prestação de serviço à comunidade. Chato são os que se calam, os que aplaudem todo mundo e nunca se posicionam diante de ninguém e de nada que acontece em derredor.



A crítica política tem dessas coisas: quando você a pratica, a primeira preocupação do oponente mal intencionado ou desmascarado é tentar te desqualificar, sem valorizar a contribuição que você está dando para que o entendimento da realidade avance. Eu, que critico tanto ao Wilson Santos, discordo do Eduardo Povoas quando generaliza e tenta mostrar que Wilson é como que o novo nome de Belzebu. E, ao contrário do próprio Wilson, tenho admiração pela fase inicial da carreira do Galinho, quando pontificava como vereador e, depois, como deputado estadual.



Sim, o Galinho envelheceu, abastardou um pouco o seu discurso, mas quem não mudou depois que envelheceu? No seu esforço para ampliar sua base de apoio e chegar ao Paiaguás, Wilson repete aquela mesma diluição de discurso que tem sido responsável pelos piores momentos do presidente Lula e pelos piores momentos do PT.



O grande problema aqui é a traição para com a base de sustentação. O enorme contingente de eleitores e cidadãos que criaram e fortaleceram o PT, ao longo dos anos, jamais imaginariam ver Lula abraçado com Collor, com Sarney, com Maluf.



A busca da governabilidade pelo alto, desconsiderando a base de sustentação, é o grande motivo do enfraquecimento ideológico do PT - e esta leitura também pode ser feita, aqui entre nós, com relação a Wilson Santos, um político que cresceu pela esquerda e que construiu sua história liderando a luta dos sem tetos nas periferias de Cuiabá.



É impressionante a força e a respeitabilidade com que Wilson ainda conta entre os setores mais humildes. Wilson sempre foi uma voz que bradou forte para defender esses cuiabanos subalternizados. É triste quando se vê uma liderança assim deixar este patrimônio político se diluir entre conchavos mal explicados com empreiteira de lixo, com patrões de empresas de ônibus ou no surpreendente esforço de resgatar a imagem de encarquilhadas figuras da direita como o prefeito nomeado pela ditadura militar, Frederico Campos.



Imagino que Wilson - que ao mesmo tempo que endeusa Lula abre negociações com partidos aventureiros os mais diversos - anda abrindo demais as pernas e corre o risco de acabar com a bunda no chão. Não sou tão crítico nem tão mordaz como Eduardo Povoas. Continuo a definir Wilson como um quadro partidário admirável, um político de reconhecida honradez pessoal mas vejo que o prefeito de Cuiabá, tal qual o presidente do Brasil, anda meio embananado.



Não sabe que rumo seguir e parece acreditar mesmo que não existam mais caminhos à direita e à esquerda - e por isso vai se atolando no lamaçal da ineficiência, deixando de apresentar contribuições ao debate que anda obliterado por tanto eleitoralismo que é o debate sobre os avanços urgentes em nossa democracia representativa - de tal forma que não seja mais possível dissociar as lideranças políticas que forjarmos de seus compromissos com sua base social. Mas, por hoje, meu espaço chega ao fim. Voltarei, claro, ao assunto, nesta conversa sem fim.



ENOCK CAVALCANTI, jornalista, é titular do blog www.paginadoe.com.br.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Governo envia alimentos para vítimas do terremoto do Haiti


AJUDA HUMANITÁRIA
MEIRE ZANELATO
Assessoria/Setecs-MT
Marcos Negrini/Setecs-MT

Estado encaminha doação para o Haiti
A secretária de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social (Setecs), Terezinha Maggi, encaminhou na tarde desta terça-feira (02.02), o primeiro lote das 50 toneladas de alimentos doados ao Haiti pelo Governo do Estado. Os alimentos, parte do excedente da Campanha Natal das Crianças, saíram da Central de Distribuição do Supermercado Modelo, na Av. Governador Júlio Campos, em Várzea Grande (MT), em caminhões dos Correios, com destino ao setor de suprimentos do Exército Brasileiro no Rio de Janeiro (RJ), onde devem chegar ainda esta semana.

No último dia 18 de janeiro, a secretária Terezinha autorizou a doação de alimentos da campanha para o país caribenho destruído por um terremoto em janeiro passado. A Campanha Natal das Crianças, promovida pelo Governo do Estado de Mato Grosso por meio da Setecs, atingiu, em dezembro do ano passado, pelo sétimo ano consecutivo, o número recorde de 3,5 milhões de quilos de alimentos arrecadados, entrando para o Rank Brasil, o livro dos recordes brasileiros.

“Estamos enviando esses alimentos com o intuito de contribuir para minimizar a dor e o sofrimento dos nossos irmãos do Haiti. Fiquei muito sensibilizada ao ver, pela TV, as pessoas brigando por alimentos. Tenho certeza que se todos ajudarem um pouquinho milhares de pessoas que hoje não tem absolutamente nada poderão, pelo menos, ter a dor da fome aliviada. Precisamos nos mexer e Mato Grosso está buscando, mais uma vez, ser solidário com os que sofrem”, afirmou a secretária.

A Setecs participa ainda da campanha da Cruz Vermelha no Estado para arrecadação de donativos para o Haiti. “Mato Grosso tem hoje esse compromisso com a Cruz Vermelha e aproveito para conclamar a toda a sociedade a se solidarizar mais uma vez. Tenho testemunhado que nas horas mais difíceis o povo de Mato Grosso não se furta em auxiliar”, completou a secretária, que também agradeceu a ajuda logística dos Correios.

Os alimentos podem ser doados em cinco postos: a sede da Cruz Vermelha, na Avenida Historiador Rubens de Mendonça (CPA), ao lado do Comando Geral, Via Láctea Veículos e Galáxia Multicar, na Avenida Fernando Corrêa, Planetarium Motos, na Avenida Historiador Rubens de Mendonça (CPA), Orion Veículos, na Avenida da FEB, em Várzea Grande, e o Ganha Tempo, na Praça Ipiranga, centro de Cuiabá.

Também participaram do envio na Central de distribuição em Várzea Grande, o secretário de Estado de Comércio, Minas e Energia, Pedro Nadaf, o superintendente da Defesa Civil Estadual, Aguinaldo Pereira Souza, e o diretor adjunto dos Correios, Dílson Antônio Leocádio da Rosa.

Maggi lembra seriedade fiscal adotada em Mato Grosso


FAZENDA
DANIEL DINO
Assessoria/Sefaz-MT
A seriedade fiscal com que o Estado vem sendo conduzido foi destacada pelo governador Blairo Maggi durante a entrega de máquinas aos 141 municípios realizada nessa segunda-feira (01.02). “No ano de 2009, mesmo em meio à crise econômica, nós mantivemos uma política pautada pela seriedade, de responsabilidade fiscal. Fizemos e fazemos enfrentamentos com nossos amigos que querem um relaxamento na fiscalização. Faço um agradecimento à Secretaria de Fazenda, a toda a equipe, que tem cumprido rigorosamente seu papel”, destacou Maggi.

A seriedade apontada pelo governador ainda passou pelo pagamento de dívidas herdadas do passado. Ele citou que Mato Grosso não possuía nos últimos 15 anos capacidade de captação de recursos porque amargava o estereótipo de mau pagador. “Nós pagamos R$ 5 bilhões em dívidas que foram feitas no passado. E ainda devemos R$ 5 bilhões. Se as obras foram feitas ou não, isso não vamos julgar, não é nosso papel. O esforço quem está tendo é a população. As obras que fizemos foi com dinheiro do nosso governo, ainda não tínhamos como ter feito nenhum empréstimo”.

Detalhando a operação de aquisição das 705 máquinas, o secretário de Fazenda, Eder Moraes, comentou que se trata de uma operação de crédito junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no valor de R$ 241 milhões. “Nós conquistamos saúde financeira para Mato Grosso. Passamos a pagar nossos servidores no mês trabalhado, estamos hoje com uma capacidade de investimento próxima de R$ 1 bilhão, mas por ser um ano eleitoral, temos que ter muito cuidado”, alertou.

Moraes também ressaltou que a arrecadação cresceu mesmo reduzindo a carga tributária de 86 segmentos. “Nós não permitimos que o custeio do Estado crescesse e pagamos as dívidas dos outros governos rigorosamente em dia, e ainda quitamos antecipadamente algumas”.

Já confirmando estar a frente do governo a partir de abril, o vice-governador Silval Barbosa antecipou que as prefeituras terão ainda mais apoio do Estado para utilização das máquinas doadas. Silval se comprometeu que garantirá combustível aos municípios que não possuírem recursos para que as máquinas estejam sempre trabalhando e melhorando a qualidade de vida nos municípios. “Estamos dando a garantia para que o interior produza, tendo a certeza que irá escoar a produção. Estas máquinas vão ainda apoiar muito quem vive no interior do Estado”, concluiu.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Governador diz que estradas bem conservadas são porta de entrada para bem-estar da população




QUALIDADE DE VIDA
LAURA PETRAGLIA
Redação/Secom-MT
Ednilson Aguiar/Secom-MT

Governador Blairo Maggi e demais autoridasdes na entrega de máquinas aos municípios
“As máquinas que entregamos hoje às Prefeituras servirão para arrumar as estradas, estradas essas pelas quais são transportados não só grãos e gado, mas também e principalmente pessoas, felicidade, saúde e educação”, disse o governador Blairo Maggi durante a solenidade de entrega dos 705 equipamentos adquiridos pelo Governo do Estado e cedidos aos 141 municípios de Mato Grosso por meio de comodato.


Durante seu discurso aos prefeitos o governador disse estar muito feliz por ter conseguido abrir um espaço fiscal no orçamento para adquirir esse equipamento, já que segundo ele há cerca de 15 anos o Estado não tinha capacidade de endividamento para financiar nada, por conta de dívidas deixadas por governos passados. “Desde que assumi o governo em 2003 até a compra dessas máquinas, não tínhamos conseguido financiar uma agulha sequer nessa gestão”, lembrou Maggi.

O vice-governador Silval Barbosa disse que acompanha a luta dos prefeitos por melhorias em seus municípios desde que administrou a cidade de Matupá (localizada a 695 KM ao Norte), e que por isso sabe bem como é querer fazer mas não ter como, pelo fato da capacidade de endividamento do município estar exaurida. “Depois de anos sem poder adquirir nenhum financiamento, o primeiro que o Estado adquiriu foi esse de R$ 250 milhões para atender os municípios. Este governo realmente entra pra história e quebrou muitos paradigmas com a pavimentação de cerca de 3 mil quilômetros de novas estradas, a construção e reforma de mais de 3,5 mil metros de pontes, e de 6 mil quilômetros de restaura e conversa das rodovias”, disse Silval.

Durante a solenidade, a senadora Serys Slhessarenko, arrancou aplausos da multidão que lotava o Salão Nobre Cloves Vettorato, ao parabenizar o governador Blairo Maggi pela iniciativa e dizer que ‘ é por estar com o Estado arrumado, que o governador conseguiu fazer um investimento desse tamanho’. O presidente da Associação Matogrossense dos Municípios e prefeito de Jauru, Pedro Ferreira, citou o exemplo do seu município como sendo a regra para pelo 80% das demais cidades do Estado. “Há 25 anos Jauru não tinha máquinas para trabalhar nas estradas municipais e hoje saímos daqui com R$ 2 milhões em equipamentos. A partir de amanhã começa uma nova história para nosso município graças a essa iniciativa do governo do Estado”, disse Pedro.

Maggi anunciou também a entrega dos ônibus às Apaes e Pestalozzis de Mato Grosso, adaptados para atender as necessidades dos portadores de deficiência, no dia 22 de fevereiro. Os ônibus foram adquiridos por meio do mesmo financiamento usado para a compra do maquinário. Logo após as falas o governador convidou os prefeitos presentes para posar para uma foto com ele em frente ao Palácio e na sequência seguiram para o estacionamento onde encontram-se as máquinas para entrega simbólica das chaves.

Novas máquinas irão proporcionar às prefeituras agilidade no combate a dengue


TODOS CONTRA A DENGUE

THAIZA FABILL
Redação/Secom-MT

Marcos Vergueiro/Secom-MT

Prefeitos assinam cessão de uso de equipamentos rodoviários


As máquinas destinadas aos 141 municípios de Mato Grosso irão proporcionar às prefeituras agilidade no combate a dengue. Segundo o prefeito de São Pedro da Cipa (148 km ao sul de Cuiabá), Eduardo Abreu, os equipamentos serão usados para a limpeza de terrenos baldios.

“Os equipamentos serão usados para melhorar as estradas dos municípios e também para limpar os terrenos baldios no combate a dengue. Uma vez que o terreno estando limpo, bem cuidado, a gente consegue fazer um controle melhor da dengue e da invasão de caramujos africanos”, afirmou o prefeito de São Pedro da Cipa.

Para o prefeito de Curvelândia (311 km a oeste de Cuiabá), Lair Ferreira, os maquinários irão melhorar a limpeza do município e evitar a dengue. "Estamos lutando contra a proliferação do mosquito da dengue e será feito um trabalho de mutirão na cidade em que os caminhões vão fazer a limpeza. O maquinário foi a melhor coisa que aconteceu beneficiando a população”.

MAQUINÁRIOS

Os 141 municípios de Mato Grosso vão receber máquinas e caminhões num total de R$ 241 milhões. O montante foi levantado a partir de um contrato assinado entre o governador Blairo Maggi e representantes do Banco do Brasil (BB) para o financiamento da maior aquisição de maquinários do Estado.

As máquinas financiadas são do tipo pá carregadeira, escavadeira hidráulica e motoniveladora, e já os caminhões: basculante e cavalo mecânico. Um total de 705 equipamentos entre caminhões e máquinas, sendo 408 caminhões e 297 máquinas.

Wilson recebe R$ 4,2 milhões de maquinários de Maggi




POLÍTICA / SEM COR PARTIDÁRIA


Prefeito foi ao Palácio Paiaguás e agradeceu cessão de equipamentos; "Vai somar muito", disse

Secom

Wilson Santos agradece e cumprimenta Blairo Maggi
DA REDAÇÃO

Adversário político de Blairo Maggi (PR), o prefeito de Cuiabá Wilson Santos (PSDB) também foi contemplado com maquinário através do programa "Mato Grosso 100% Equipado". À tarde, Santos esteve no Palácio Paiaguás, onde assinou o termo de cessão. Discreto, Santos fez os agradecimentos de praxe, mas evitou permanecer no local mais do que o necessário.

Ele pode ser o principal adversário do candidato de Maggi, Silva Barbosa (PMDB), nas eleições de outubro. Mesmo com o clima eleitoral esquentando, Wilson Santos não se furtou de agradecer e elogiar a ação do governo do Estado.

Segundo Wilson, as máquinas rodoviárias são importantes para minimizar parte das despesas dos municípios. "É uma contribuição que auxilia Cuiabá, com certeza. Vai somar para podermos trabalhar mais pela cidade e sua população. Vamos utilizar esse maquinário da melhor forma possível".

O prefeito ainda citou que Cuiabá tem centenas de quilômetros (estradas vicinais, principalmente) que carecem de assistência. "Necessidades existem nesse segmento, e com máquinas novas podemos resolver muitas delas", explicou.

Ao todo, foram cedidos à Prefeitura de Cuiabá os seguintes equipamentos: uma escavadeira hidráulica (Komatsu), avaliada em R$ 530 mil reais; duas motoniveladoras (Komatsu), R$ 555 mil; oito caminhões basculantes Volvo, R$ 246 mil; e duas pás carregadeiras, Komatsu, R$ 333 mil.



Wilson Santos assina contrato de cessão: benefício para Cuiabá