sexta-feira, 20 de março de 2009

Alerta: dengue pode não aparentar no início




Sandra Carvalho
Assessoria-SMS


Foto:Sandra Carvalho/SMS
O diretor de Vigilância em Saúde e Ambiente da Secretaria de Saúde de Cuiabá, Wagner Simplício, alerta a população para o fato da dengue não aparentar no início. Ou seja, a pessoa pode estar infectada pelo vírus, mas não apresentar nenhum sintoma ou os primeiros sintomas podem ser confundidos inicialmente com qualquer outra virose. “A pessoa deve ir ao médico e retornar imediatamente caso os sintomas se agravem”, avisa Simplício.

Em Cuiabá, já foram confirmados 97 casos de dengue, sendo 76 de dengue clássica, que é uma forma mais leve da doença e semelhante à gripe. Geralmente, inicia de uma hora para outra e dura entre 5 a 7 dias. A pessoa infectada tem febre alta (39° a 40°C), dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjôos, vômitos, manchas vermelhas na pele, dor abdominal (principalmente em crianças), entre outros. Os sintomas da dengue clássica duram até uma semana.

Já a dengue hemorrágica é uma doença mais grave e se caracteriza por alterações da coagulação sanguínea da pessoa infectada. Inicialmente se assemelha a dengue clássica, mas após o terceiro ou quarto dia de evolução da doença surgem hemorragias em virtude do sangramento de pequenos vasos na pele e nos órgãos internos. A dengue hemorrágica pode provocar hemorragias nasais, gengivais, urinárias, gastrointestinais ou uterinas. Na dengue hemorrágica, assim que os sintomas de febre acabam, a pressão arterial do doente cai, o que pode gerar tontura, queda e choque. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.

E a síndrome de choque da cengue é a mais séria apresentação da doença e se caracteriza por uma grande queda ou ausência de pressão arterial. A pessoa acometida pela doença apresenta um pulso quase imperceptível, inquietação, palidez e perda de consciência. Neste tipo da doença, há registros de várias complicações, como alterações neurológicas, problemas cardiorrespiratórios, insuficiência hepática, hemorragia digestiva e derrame pleural. Entre as principais manifestações neurológicas, destacam-se: delírio, sonolência, depressão, coma, irritabilidade extrema, psicose, demência, amnésia, paralisias e sinais de meningite. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.




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