segunda-feira, 22 de junho de 2009

Curso em parceria com AL/MT e Sesi ensina a preparar alimentos de forma saudável e econômica


Janete Riva, e MacSuelén, Presidente da Associação de Moradores entregaran os certificados dos participantes do curso

Mais 150 moradores do bairro CPA III, Setor V, foram contemplados com o Programa Sesi Cozinha Brasil. A coordenadora da Sala da Mulher da Assembleia Legislativa, Janete Riva, entregou ontem à noite (18), os certificados dos participantes do curso que ensinou mulheres e homens a preparar alimentos de maneira saudável e com maior aproveitamento. O evento aconteceu no salão da Igreja Cristo Redentor do CPA III.

O trabalho é o resultado da parceria da AL com o Serviço Social da Indústria (Sesi) firmado em 2005. Ele já contemplou milhares de pessoas, como os moradores do Jardim Santa Amália, Parque Geórgia, Planalto, Altos da Serra, Dr. Fábio Leite e CPA IV. Moradores de Várzea Grande dos bairros Vila Arthur, Água Vermelha, Jardim Paula I e II, Jardim Glória e adjacências também já foram beneficiados. E a cada edição a aumenta a participação masculina.

Cada integrante recebe um certificado e um livro de receitas para dar continuidade ao aprendizado obtido ao longo do curso, que ensina a identificar onde estão os nutrientes dos alimentos e de como utilizá-los em receitas ricas e saborosas aproveitando de maneira integral os produtos.

“Essa é uma maneira encontrada para mostrar à população de como é possível melhorar a alimentação familiar aproveitando ao máximo o sabor e os nutrientes dos alimentos por um custo baixo. Também é a oportunidade para despertar novos empreendedores no mercado de trabalho”, afirmou Janete Riva. Ela disse que entre as ações da Sala da Mulher está a de levar o curso para o interior de Mato Grosso. No ano passado, 250 pessoas do CPA III fizeram o curso.

“Aprendi tantas técnicas para tratar os alimentos que nem imaginava existir. Agora sei como lavar e acondicionar corretamente os alimentos e utilizar desde a casca até a polpa das frutas e legumes. Vou cuidar melhor da minha família e fazer mais economia”, comemorou a auxiliar de serviços gerais, Cecília Geracina Gonçalves.

De acordo com a presidente do bairro e do Conselho de Segurança da Grande Morada da Serra, Macsuelen Soares Carbonato, o interesse dos participantes é satisfatório. “Durante quatro dias aprenderam a fazer tortas, bolos e outros pratos gostosos e com qualidade nutricional. A parceria da Sala da Mulher contribui na formação de novos chefes de cozinha que poderão levar mais saúde à mesa”.

Implantado em 1999, na cidade de São Paulo, o programa surgiu da necessidade de elevar o nível da saúde dos paulistanos combatendo o desperdício dos alimentos. Na época, foi constatado que 30% do lixo urbano eram compostos por alimentos que poderiam ter sidos consumidos.

A intenção é mudar os hábitos de milhares de brasileiros, elevando o nível de saúde e qualidade de vida. Tanto que são ministrados preparos de sucos como couve-manteiga e maracujá; bolo de casca de banana; doce feito com a parte branca da melancia, talos de verduras, folhas de beterraba, couve-flor, dentre outros.

O programa, que é desenvolvido pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e ministrado pelo Sesi, tem o apoio da Odebrecht, Companhia Brasileira de Alumínio, Santander Banespa, Infraero, Caixa Econômica Federal, Correios, Fundação Banco do Brasil, Petrobrás, Senai e Gerdau.

Autor: ITIMARA FIGUEIREDO-Assessoria da Presidência
Fonte: O NORTÃO

sexta-feira, 19 de junho de 2009

PRODUÇÃO AGROECOLÓGICA



Lula e Maggi criticam visão do mundo desenvolvido e apontam alternativas para Amazônia

JONAS DA SILVA
Redação Secom-MT

Ednilson Aguiar/Secom-MT

Presidente Lula e o governador Blaior Maggi durante o lançamento do programa de regularização fundiária Mutirão Arco Verde-Terra Legal.
Alta Floresta,MT – Em discurso no lançamento do Mutirão Arco Verde Terra Legal nesta sexta-feira (19.06), em Alta Floresta, todas as autoridades foram unânimes em “mandar recado ao mundo” desenvolvido para dizer que o Brasil sabe sim cuidar da Amazônia Legal. A prova disso dizem, são os projetos de apoio à agricultura familiar na região como a política de regularização fundiária e de documentação para pequenos produtores rurais terem acesso a crédito. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador Blairo Maggi fizeram a defesa da tese.

“Não metam o seu nariz em nosso terreno. A Amazônia é nossa. Queremos preservar este terreno porque queremos deixar isto para nossos filhos e netos”, disse ao direcionar sua fala para os países ricos que criticam o Brasil pelas suas políticas que não seguram o desmatamento. “Por isso lançamos o Programa Terra Legal. Assim, o companheiro que tiver mil e quinhentos hectares, 700 hectares, vai se regularizar com título de propriedade. E quando ele entrar no Banco do Brasil (com título), vai poder ter empréstimo”, citou sobre a iniciativa de os governos federal, estadual e municipal colocarem na legalidade 296 mil imóveis de posseiros na Amazônia nos próximos três anos.

Em entrevista coletiva à imprensa, após lançar o Terra Legal, Lula ainda mencionou que a Medida Provisória 458, sobre a regularização fundiária, não é incentivo à grilagem da Amazônia, como criticam Organizações Não-Governamentais (ONGs). “As ONGs não dizem verdade quando falam que a MP incentiva a grilagem”, comentou ao falar sobre o respeito que tem sobre posição das organizações.

O governador Blairo Maggi, que discursara para cerca de 2 mil pessoas, segundo os organizadores, também respondeu às críticas sobre a falta de cuidado do Estado e do governo brasileiro com o ecossistema. “Querem dar palpite, nós vamos avaliar se vale a pena ou não. Mas nós mandamos aqui”, reafirmou Blairo sobre as autoridades do governo federal e de Mato Grosso sobre o território.

O governador do Amazonas, Eduardo Braga, disse que “aqueles que destruíram suas florestas para sobreviver começaram a compreender a liderança do presidente Lula”.

FEIRA SUSTENTÁVEL

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que iniciou a cerimônia simultânea em teleconferência do lançamento do Programa Terra Legal em Alta Floresta (MT), Marabá (PA) e Porto Velho (RO) destacou a Feira de Atividades Sustentáveis como o caminho da produção sustentável na Amazônia, em substituição à derrubada da floresta. Lá, entre produtos constavam açúcar mascavo, café, castanha, melado, guaraná certificados para exportação para países ricos. Uma atividade com geração de renda e fixação de famílias rurais.

A feira foi organizada pelo Sebrae-MT, pela Prefeitura de Alta Floresta e outros 19 municípios da região com produtos incentivados pelos prefeituras e cooperativas do Norte de Mato Grosso e mostrados em estandes em um ginásio ao lado do palco das autoridades. Lula, o governador Blairo Maggi e o diretor presidente do Sebrae Nacional, Paulo Okamotto visitaram o local. “Eu e o presidente Lula ficamos encantados com a criatividade do povo fazer tantos produtos úteis, sustentáveis e sem destruir a natureza”, comentou Minc depois no discurso.

CARTA DE CRÉDITO

Em mais uma mudança da postura do governo federal para “desburocratizar o acesso à terra” e ofertar financiamentos para pequenos produtores, o presidente Lula assinou, em visita ao ginásio do mutirão de serviços públicos em Alta Floresta, duas cartas de créditos para dois casais da cidade. O primeiro, Pedro Marques Zurano e Sandra Goulart, terão recursos para comprar 24 matrizes de gado de leite. O outro, Laércio e Suely Sacchi, vão poder comprar um trator. Ambos recursos são do governo federal, repassados pelo Banco do Brasil, com juros baixos e prazo longo para pagar dentro do Programa Mais Alimentos, do Ministério do Desenvolvimento Agrário.

O lançamento do programa em teleconferência reuniu Lula, Maggi, Minc, o governador do Amazonas, Eduardo Braga, que estavam em Alta Floresta, com a governadora do Pará, Ana Júlia Carepa e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, em Marabá, e o governador de Rondônia, Ivo Cassol e a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que falaram de Porto Velho.

Além dos detalhes do programa, a interação tecnológica em telões e aparelhos de TV nos palcos dos três locais, bloqueou o acesso à comunicação de telefonia e internet entre 8 horas e 13h15. A cerimônia durou uma hora e meia.

LULA EM MT- Maggi quer reconhecimento dos desbravadores da Amazônia por parte do Governo Federal




Arquivo Secom


O governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, acaba de fazer neste momento pronunciamento durante o lançamento do programa de regularização fundiária “Mutirão Arco Verde-Terra Legal. Ele agradeceu o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, pelo apoio e incentivos nunca antes dado pela União a Mato Grosso.



Em seu discurso Maggi fez questão de reforçar que todos que vivem na Região da Amazônia Legal, têm sim obrigações de preservar o meio ambiente, mas também que tirar o sustento dos seus filhos do solo em que vivem. E que as pessoas que agora ocupam essas regiões foram incentivadas em determinado momento da história, pelo próprio Governo Federal a virem para esses Estados para colonizar e formarem as cidades e que o trabalho que tiveram, tem que ser reconhecido.


Neste momento o Presidente Lula começou a discursar e deu razão ao governador. "O Blairo tem razão, nos anos 70 o Governo trouxe esse pessoal pra cá e hoje é muito facil a gente vir e ditar aquilo que eles devem fazer. As coisas tem que ser melhor conversadas e sermos razoáveis", discursou Lula.


Da Secom-MT

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Governo do Estado faz obras de patrolamento e encascalhamento em bairros da Capital


Edson Rodrigues
PEDIDO ATENDIDO
RODIVALDO RIBEIRO
Assessoria/SINFRA-MT

Governo do Estado faz obras de patrola e encascalhamento em bairros da Capital
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Infraestrutura (Sinfra), atende ao pedido da Ucamb e vai começar a partir desta segunda-feira (15) as obras de encascalhamento e patrolamento nos bairros Paraíso II, Ribeirão do Lipa, Dom Bosco e Renascer, todos localizados na Capital. Mesmo não sendo atribuição do Executivo Estadual, o governador Blairo Maggi sensibilizou-se com as reivindicações.


Mesmo não sendo atribuição do Executivo Estadual, o governador Blairo Maggi sensibilizou-se com as reivindicações dos representantes dos bairros no encontro que teve com eles, há cerca de sessenta dias.

“Nessa reunião, repassamos várias questões, entre elas o cascalhamento nos bairros. Queremos agradecer o investimento que o governo está fazendo nas regiões, pois as estradas ruins dificultam a entrada de ambulâncias, ônibus e caminhões. Além disso, até mesmo os moradores que têm carro sofrem com pagamento de oficinas”, disse o presidente da Ucamb, Édio Martins.

As obras foram licitadas logo após aquela reunião. A empresa contratada dividiu o trabalho em quatro equipes, cada uma composta por 2 caminhões, uma pá-carregadeira e uma patrol.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Obra do PAC em Rondonópolis beneficiará 34 mil pessoas


DRENAGEM URBANA
REBECA BOAVENTURA
Especial para Secom-MT


Brasília/DF - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador Blairo Maggi assinaram nesta terça-feira (09.06), no Palácio do Buriti, em Brasília, o protocolo de cooperação para contratação das obras de drenagem no município de Rondonópolis. O empreendimento faz parte do PAC Saneamento e receberá recursos de R$ 16,3 milhões, sendo R$ 15 milhões do Governo Federal e R$ 1,3 milhão do Estado.

“Com esses recursos vamos beneficiar 16 bairros que ficam ao longo do córrego”, enfatizou Maggi. A obra de saneamento no município é um convênio da Secretaria de Estado de Infraestrutura -Sinfra, com a Caixa Econômica Federal - CEF e o Ministério das Cidades. Depois de concluída, a obra beneficiará cerca de 34 mil pessoas. Isso representa 20% da população de Rondonópolis.

Segundo o governador, a Sinfra vai licitar a obra e a expectativa é que os serviços comecem em setembro deste ano. “O projeto está pronto e a licitação deve ser aberta nos próximos dias”, afirmou. Como conseqüências, essas obras vão proporcionar melhor qualidade de vida a população, eliminando riscos de desabamentos e a ocorrência das doenças decorrentes das enchentes.

O projeto compreende a canalização dos 2,6 quilômetros de extensão do córrego, além da drenagem profunda e superficial das águas da chuva nas ruas de todos os bairros da região do córrego Canivete. O objetivo das obras de esgotamento sanitário é evitar o transbordamento do córrego e o açoreamento do curso da água. Com isso, a Sinfra pretende impedir os danos causados pelas enchentes no córrego Canivete, entre o Jardim Tropical e o corrégo Arareal.

O presidente Lula destacou a importância do PAC Saneamento, que irá atender além de Rondonópolis, outros 108 municípios em 18 estados brasileiros. Ao todo serão investidos R$ 4,7 bilhões nas obras de drenagem em cidades constantemente atingidas por enchentes e inundações. “Não podemos evitar as intempéries da natureza, mas podemos minimizar seus efeitos na cidades com projetos que garantam o bem estar da população”, disse Lula.

O programa valorizou projetos de grande impacto para a população local e que estavam em consonância com as diretrizes do Programa de Drenagem Urbana Sustentável, dos ministérios das Cidades e da Integração Nacional.

Participaram também do evento o Ministro das Cidades, Márcio Fortes, o Ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, governadores de estados, prefeitos que tiveram seus projetos contemplados e parlamentares.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Estudo aponta “fragilidade” de Cuiabá para Copa do Mundo



Edilson Almeida
Redação 24 Horas News


A fatura está liquidada: Cuiabá é a sede do Pantanal da Copa do Mundo de 2014. A euforia de vencer a concorrente Campo Grande, Capital de Mato Grosso do Sul, no entanto, precisa ser transformada urgentemente em missões de trabalho. É pelo menos o que sugere o estudo denominado "Vitrine ou Vidraça: Desafios do Brasil para a Copa de 2014", produzido pelo Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva (Sinaenco). A capital de Mato Grosso enfrenta deficiências graves no setor de mobilidade urbana, na rede hoteleira e também de segurança. Em outras palavras, há muito que se fazer e as dificuldades são consideráveis.

O relatório coloca em cheque a capacidade de captação de recursos de Cuiabá – e também de Manaus, escolhida como Sede da Amazônia do Mundial de 2014 - para a realização dos projetos. Com o anúncio da não transferência de recursos federais para as obras nas cidades sedes, os municípios se vêem inclinados a criar Parcerias Público-Privadas (PPP) para a viabilização da infraestrutura. E é ai que mora o problema: esta tendência pode tornar-se um grande risco para as cidades que não têm grande visibilidade no futebol nacional, como é o caso de Cuiabá.

Apesar da influência do presidente da Federação Matogrossense de Futebol (FMF), Carlos Orione, o “Barão”, considerado um dos responsáveis diretos pelo êxito da conquista de Cuiabá, é preciso reconhecer: há anos e anos que o futebol de Mato Grosso capenga. E capenga feio. E nem precisa ir muito longe. Tirando a Copa do Brasil, que tem critério eminentemente políticos, o futebol do Estado não passa da Série C. No ultimo final de semana, ao estrear na competição, o Mixto foi flagrantemente goleado em São Paulo.

“A falta de uma freqüência na realização de eventos esportivos nos municípios torna as obras pouco lucrativas para o pós-Copa, o que pode espantar os investimentos da iniciativa privada, obrigando as prefeituras a assumir inteiramente os gastos com as arenas” – destaca o site Amazônia.org.

Para a Copa de 2014, Cuiabá está desenvolvendo o projeto de renovação do Estádio Governador José Fragelli, o Verdão, originalmente construído em 1999. A previsão é de que a obra seja concluída até dezembro de 2012, para a realização da Copa das Confederações, e conte com investimentos da ordem de R$ 350 milhões. Com a reforma, a nova arena terá capacidade para 48 mil torcedores, e uma área com camarotes, tribuna de honra e gabinetes de imprensa.

O plano estadual para a Copa 2014 prevê ainda a implantação de quatro Centros de Treinamento que poderiam receber as seleções escaladas para jogarem em Cuiabá. Os centros seriam instalados nas cidades de Chapada dos Guimarães, Barão de Melgaço, Lago do Manso e Várzea Grande.

A fragilidade da cena esportiva local fica patenteada com jogos de pequeno público. A viabilidade econômica do empreendimento poderia ser fortalecida caso o Verdão se transforme em uma arena multiuso, que também possa acolher shows e outros eventos de grande público. O governador Blairo Maggi, ao se pronunciar oficialmente sobre a escolha da Capital de Mato Grosso para ser a Sede do Pantanal da Copa de 2014, já sinalizou a transformação do Verdão em arena multi-uso. Mas não é só. Segundo o estudo, as autoridades do Estado vão precisar realizar esforços no sentido de incluir Cuiabá na rota dos grandes shows musicais internacionais.

“O risco é o novo estádio ter o mesmo destino do Ginásio Aecim Tocantins, um investimento de R$ 26 milhões que recebe poucos eventos e fica praticamente fechado às atividades esportivas da comunidade” – frisa o documento, que conclui com um alerta contundente: “Mato Grosso tem como um dos principais desafios, enfatizar as suas vitrines e superar as vidraças, o que já vem fazendo. Mas tem um prazo curto para reverter as imagens negativas”.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Falta de execução por parte da Prefeitura deve prejudicar o governo do Estado que assumiu a responsabilidade no PAC Pantanal




Estado entrou como responsável pelo projeto que representa R$ 124 milhões dos R$ 236 milhões



No 7º balanço nacional do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) feito na última quarta-feira,3, em Brasília pela ministra Dilma Roussef, surgiu a preocupação com a possibilidade do governo de Mato Grosso se tornar inadimplente com a União por causa do não cumprimento das metas. O problema é que o governo, que aparece como executor juntamente com a Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap), pode ser punido sem ser responsável, já que cabe a Prefeitura de Cuiabá a execução do Projeto Pantanal, que prevê a ampliação e melhoria no sistema de esgotamento sanitário de Cuiabá, com a elevação do nível de cobertura de coleta e tratamento para 60% de toda a população, número este estimado em 52 mil famílias, ou mais de 200 mil pessoas.

Sem capacidade de endividamento para contratar o volume de R$ 236 milhões que totalizam os recursos do PAC Cuiabá e atendendo a um pedido do governador Blairo Maggi (PR), o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em solenidade de assinatura do PAC no Centro de Eventos do Pantanal em 2007, autorizou e o Estado entrou como responsável pelo Projeto Pantanal que representa R$ 124 milhões do total de R$ 236 milhões previstos em obras.

Na apresentação do relatório que está disponível no site do Ministério das Cidades ou mesmo através do Google, digitando apenas 7º Balanço de Obras do PAC, os resultados são de apenas 2,8% de execução, sendo que deste total, 11% são de execução da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Dom Aquino e 14,5 km de rede coletora executada, que no resumo representam os 2,8% do total.

Na avaliação do PAC Cuiabá existe uma restrição que são apontamentos da Controladoria Geral da União (CGU) sobre a licitação.

Outro lado - O secretário especial para obras do PAC Cuiabá, Aparecido Alves, afirmou que se existem atrasos nas obras são em decorrências das exigências da CGU e que o prefeito Wilson Santos, o governador Blairo Maggi e o secretário Executivo do Ministério das Cidades, Rodrigo Figueiredo estão empenhados em solucionar as pendências. Ele negou que as obras possam ser paralisadas.

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Marcos Lemos
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