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O prefeito Wilson Santos (PSDB) assinou, na manhã desta sexta-feira (14), decreto que cancela as licitações de sete lotes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em Cuiabá. Esse pacote diz respeito ao processo licitatório que a Polícia Federal, por meio da Operação Pacenas, investigava há um ano e que culminou na prisão de 11 pessoas, entre empreiteiros e servidores da Prefeitura da Capital.
Em entrevista ao programa "Cadeia Neles", da TV Record, Wilson Santos também confirmou que aceitou o pedido do advogado José Antonio Rosa, de exoneração do cargo de procurador municipal. O ex-servidor foi preso na segunda-feira (10) pela Polícia Federal, sob a acusação de ser o principal interlocutor dos líderes do grupo criminoso que fraudava as licitações do PAC.
O prefeito explicou que demorou a cancelar as licitações porque ainda estava com muitas dúvidas de caráter jurídico. Ele ainda garantiu que, a partir de segunda-feira (17), as obras do programa federal serão retomadas em Cuiabá.
Com o decreto que anula as licitações, o prefeito também promoveu um confisco das máquinas e equipamentos das empresas, segundo ele, "para preservar a sequência das obras". Na entrevista, Santos revelou que, na conta aberta pela Justiça Federal, há um depósito de R$ 28 milhões, quantia que será aplicada no pagamento dos serviços já executados.
